Capítulo 11

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Gente, é uma direta atrás da outra, melhor eu mudar de assunto.

- Er... então... vamos fazer o que hoje a noite?

- Cah, hoje é segunda, não tem muita coisa pra fazer hoje e amanha estaremos cedo no hospital.

- Sua velha. Mas você ta certa, esses dias de folga me deixaram mau acostumada.

Fomos pra casa e as meninas já estavam la, tinham preparado o jantar.

Comemos conversando e rindo bastante e logo fomos dormir.

Acordei no outro dia bem cedo e super disposta a trabalhar. Eu realmente ama o que fazia, e voltar a essas rotinas de hospitais, por mais cansativas que fossem eu adorava.

- Bom Diiia. – eu disse entrando na cozinha

- Você é a única pessoa que acorda de bom humor na face da terra Cah. – Luisa

- Ai que deprê minha gente, ainda é terça feira, estou louca pra começar a trabalhar.

- To vendo que alguém dormiu muito bem. Pronta pro batente Drª Camila Toledo? – Natacha ia entrando na cozinha

- Prontíssima. Estou ansiosa, acho que essa pode ser a oportunidade de mudanças.

- Como assim? – Thais

- Ah, trabalho novo, conhecer pessoas novas, tudo novo, sabe como é.

- Já ta querendo pegar uma médica? Nossa, mas é muita tara por jaleco – Thais

- heuaheuhaea boba, não é isso.

- Não?

- Quem sabe, não sabemos o que vai acontecer não é mesmo? Acho que preciso conhecer alguém mesmo.

O silêncio pairou pela cozinha.

- Com licença, vou terminar de me arrumar no quarto. – Natacha disse saindo com uma cara péssima

As meninas se olharam parecendo entender o comportamento da Natacha e só ai me toquei da mancada.

Parabéns Camila, sua melhor amiga gosta de você e você diz na frente dela que quer conhecer alguém.

- Er... vou terminar de me arrumar também.

Sai da cozinha e fui terminar de me arrumar, alguns minutos depois a Natacha chegou no meu quarto.

- Esta pronta?

- Estou sim, já vamos?

- Uhum.

Ela estava estranha, triste, chateada, sei la. Eu queria pedir desculpas pelo que eu disse, mas pensando bem, não faria sentindo eu pedir desculpas pra minha amiga por ter dito a ela que queria conhecer alguém.

Não tínhamos nada, por mais que eu soubesse dos seus sentimentos, nunca tivemos nada e seria estranho eu pedir desculpas por uma coisa dessas.

- Err... Ta tudo bem? – eu

- Ta sim. Então... vamos?

- Vamos.

E então fomos em direção ao hospital. Ao chegarmos la fiquei espantada com o tamanho do hospital. Era gigante, nem dava de comparar com o hospital improvisado que trabalhávamos na África.

Fiquei ainda mais ansiosa para começar.

Fomos direto falar com o diretor do hospital.

- Com licença Drª Sérgio. – Natacha

Pra todo fim, um recomeço.Onde histórias criam vida. Descubra agora