Meu Sequestrador (Em Revisão) (Querem 2° Temp. ?)

Capítulo 9

Belinda narrando:

Acordo meio tonta com muita dor de cabeça dai me levanto e percebo que não estou em casa. Vejo Derick parado na minha frente com os braços cruzados me olhando parece que ele estava ali por certo tempo.

- Mais que diabos eu to fazendo aqui ? Pergunto furiosa. Vou me lembrando aos poucos do que aconteceu, ele pôs algo no meu rosto. Ele me sequestrou !

- Calma, olha presta atenção ! O interrompi.

- CALMA É O CARALHO ! Onde é que eu tou ? Porque você tá aqui ? O que quer ? RESPONDE DROGAA ! Eu estava em choque.

- Primeiro abaixa teu tom comigo ! Disse ele pegando no meu braço com uma certa força me fazendo ficar com medo e calada.

- Eu te sequestrei ! Me desculpa não queria fazer isso, mas eu não tenho opção. Diz ele me olhando e loga abaixa a cabeça.

- Como ? Porque ? Pra quem? Não tem opção porque ? Me explica ! Respondo.

- Não ! Não é assunto pra você, não iria entender. Diz ele puxando uma cadeira e sentando. Eu tava com as mãos amarradas e aquilo tava doendo.

- Não é assunto pra mim ? Então o que eu to fazendo nessa droga com as mãos amarradas ? A mesmo solta isso, tá me incomodando. Digo a ponto de chorar.

- Olha só Belinda vou soltar mais você não vai tentar escapar, se não nós dois morreremos. Essa cabana vai ficar trancada 24h e eu tenho as chaves escondidas e há da gente se você tentar rouba-las. Eu sei que tudo isso é assustador pra você, e mil desculpas por ter que te manter aqui. Mas eu NÃO TENHO ESCOLHA. ele me diz dando ênfase a "não tenho escolha" não entendia muito bem o que estava acontecendo. Só pensava no meu e pai e na Tris eles iam ficar desisperados.

- A menos me dá um telefone, pra mim dizer a meu pai que estou bem !

- E rastrearem a chamada ? Acha que eu sou burro? Diz ele me serrando os olhos.

(...)

Passo o resto do dia deitada numa cama pequena que tinha lá enquanto aquele imbecil fica vigiando cada movimento meu.

- Preciso tomar um banho e comer ! Digo a ele.

- Banheiro é logo ali. E tua comida vou tratar de ver o que tem. Diz ele me apontando o banheiro. E levantando em minha direção.

- O que ? Vai me vigiar até no meu banho ? Pergunto sendo arrogante.

- Não né ! Só vou te levar ao banheiro e me sertificar que não tem nada lá que você possa pegar pra sua defesa. Diz ele me seguindo.

Tomo meu banho enquanto as lágrimas rolam debaixo daquele chuveiro sujo. Só conseguia pensar no meu pai na Margarida e Tris como eles estavam. Será que eles iam me achar e me tirar daquele pedaço de inferno ? Terminei meu banho, tinha minhas roupas em cima da cama. Algo que estranhei.

- Como conseguiu ? Pergunto a ele.

- Entrei na tua casa um dia desses e peguei. Diz ele com cara de desconfiado.

- Então tudo foi muito bem planejado não é mesmo ? As vezes que você me encontrava propositalmente, o beijo ! Logo fui interrompida.

- Não ! O beijo não. Aquilo não foi planejado, por isso que sai e disse que não podia fazer aquilo ! Você seria minha refém a poucos dias, não podia manter nada com você ! Disse ele me reprimindo.

- Vai pro inferno ! Digo jogando uma das minhas peças de roupa suja em seu peitoral.

(...)