Cap 7

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Cheguei exausta e bem na hora do jantar,subo pela árvore e tomo um banho mega rápido, apesar de estar muito cansada eu tinha que parecer normal. Coloco um vestido e penteio o cabelo ainda molhado, desço dessa forma e todos me esperavam, Jeff não estava com a cara nada boa pelo meu atraso. Jantamos em silêncio, os meninos pareciam tranquilos diferente de Cassy parecia nervosa, o jantar tinha acabado mas permanecíamos sentados na mesa.
— Blaire — Jeff disse rude quebrando o silêncio que se estalara durante todo o jantar — quero que uma coisa fique clara, você pode fazer o que quiser, você é da família mas é por ser da família que deve respeitar o horário do jantar entendido?
Aceno que sim com a cabeça. Era impressão minha ou eu tinha levado um esporro?
— Tomem cuidado no Clube. — ele disse amenizando o clima.
Aah eu já tinha me esquecido, tinha prometido à Cassy mais cedo que iria para o clube. Maldita hora que fiz isso. Mal acabo de pensar nisso quando ela pula em minhas costas na hora que eu estava subindo as escadas.
— Quero que você arrase no clube! Ah e não ligue para o meu pai, ele leva à sério esse negócio de jantar em família, sabe acho que é porque é o único momento do dia que ficamos unidos mas enfim
— Humm então a Blaire vai conhecer o paraíso hoje? — A voz de Alex, o irmão tentação lindo invade meus ouvidos.
— Uh?
— O clube — Ele piscou pra mim e subiu o resto da escada dando a visão privilegiada de sua bunda linda.
— Vamoos! — Cassy disse animada
— Mereço — sussurro em um monólogo revirando os olhos e subindo as escadas.
Entro no quarto e sento na cama, olho para o closet. É, essa era a chance de eu esquecer tudo isso, suspiro. É vou esquecer um pouco. Pego um vestido tubinho preto curto e um salto da mesma cor com spikes dourados. Me maquiei e coloquei um batom vermelho. Meus olhos estavam bem marcados. Cassy bate na porta e abro, ela estava sexy, com uma saia curta e uma blusa azul que caía de lado no ombro.
— Tá ai parada porquê? vamos! Ah e você está divina.
A sigo e entramos em um carro esportivo, era um audi, do Alex. Seu irmão ia ao seu lado compondo a dupla irmãos sensação. Victor era diferente de Alex, ele era mais quieto e observador, sei que eu chegara ontem mas nem mesmo sequer uma vez esbarrei com Victor. Entro no carro.

P.O.V Athos

PORRA! Minha mente não conseguia pensar em porra nenhuma a não ser naquela maldita garota que cruzou o meu caminho, dou mais um gole na garrafa de Jackie Daniels mas parece que PORRA NENHUMA me distrai. Jogo a garrafa com violência em cima da puta que estava assustada no canto do meu quarto. Ela se cobre e chora com o lençol, passo a mão em meus cabelos e sento-me na cadeira, ponho os pés em cima da mesa e os cruzo, entrelaço minhas mãos e olho para a mulher gostosa em minha frente, uma morena, cabelos longos e corpo curvilíneo, seios fartos e empinados.
— Vem. — Ordeno.
Ela anda rebolando até mim com corpo nu, fico excitado ao vê-la assim, ela senta em cima de mim e começa a rebolar no meu colo, chupo seus seios mas tem algo de errado neles, me afasto, ela morde meu pescoço mas não consigo mais sentir tesão naquilo. Mas QUE PORRA É ESSA? Virei VIADO? Ela continua então começo a sentir prazer abro os olhos e vejo a menina que encontrei na floresta, os cabelos loiros bagunçados que tapavam seus olhos verdes que me encaravam sem medo algum de me confrontar, aquela coragem que ela tinha... Porra, quem ela pensa que é pra desafiar o alfa aqui. Sua pele branca e delicada, suas maçãs coradas , seus lábios cheios e seu corpo, ah seu corpo, seios do tamanho que eu gosto, bunda empinada, do tamanho que eu gosto.

lobo: Você sabe que precisamos dela

PORRA O QUE ESTAVA ACONTECENDO COMIGO? NEM UMA VADIA GOSTOSA E UMA PUTA FODA ME FAZIAM TIRAR ESSA GAROTA DA CABEÇA?
— SAI — empurro ela longe
— Alfa fiz algo de errado?
Até a voz daquela mulher me irrita, a verdade era que eu queria ouvir a voz atrevida dela me desafiar, daquela garota da floresta e... Mas o quê? Que diabos tá acontecendo comigo?
— Alfa? — Ela pergunta mais uma vez
— EU MANDEI SAIR PORRA.
Viro a mesa de centro com todos os uísques e a mulher sai correndo, sento e seguro minha cara nas minhas mãos. Estava tudo bem até aquela garota aparecer e estragar tudo, como vou falar pra Miranda que encontrei uma companheira que não é original? Foda-se a Miranda EU SOU O ALFA MAIS PIKA DO MUNDO EU CONTROLO TODO ESSE CARALHO. Não aceito uma companheira indigna, ninguém aceitaria uma indigna, ela era o quê uma lobinha com truques de magia? Pego um cigarro.

Lobo: Ela é mais
Eu: Não mais que eu

Pego o telefone e ligo pro Kailan.
— Tenho um serviço pra você.

Lobo: Não vamos conseguir
Eu: É o que veremos.

Nem que eu me machuque, essa garota não iria arruinar a minha vida, não mesmo.

Blaire

Alex colocou música alta o que fez tudo ficar mais emocionante, o caminho foi rápido e enfim chegamos no "Clube" que para mim aquilo era uma boate. Pessoas entravam e saíam, tínhamos acesso vip e quando íam me parar Alex disse que eu estava com ele o que me fez dar um sorriso de vitória. As luzes me deixavam alucinada, eu estava no segundo copo de vodka e já sentia toda a adrenalina no meu corpo. Os corpos se esfregavam um no outro e a música alta me impedia de pensar em qualquer outra coisa além daquele momento, puxo Cassy para dançar e ela fica de costas para mim, suas costas estão na minha e vamos descendo rebolando loucamente, não sei quantos copos eu bebi, mas sei que estava bêbada naquele momento, com as mãos no alto eu sensualizava bagunçando os cabelos, todos olhavam para nós, todos nos desejavam, todos cobiçavam o que viam. Sinto um forte puxão e nem sei quem é apenas danço em frente aquele corpo que parecia másculo, abro os olhos e vejo um moreno alto, seus olhos eram azuis e sua beleza era exótica e convidativa. O puxo para mim.
— Gata você é quente.
O olho.
— Você não viu nada.
Sinto-o me puxar para si e fico louca ao senti-lo.
Depois de alguns minutos dançando com ele noto que não vejo mais Cassy, ele puxa minha atenção novamente.
— Vamos para um lugar mais vazio?
— Uhum.
Aceno com a cabeça respondendo e o sigo. Saímos da boate e agora estávamos atrás dela, estava vazio e escuro, apenas uma luz fraca e amarelada iluminava o beco sem saída. Olho confusa para tudo aquilo, o que ele pretendia?
Então o vejo bloquear a passagem de volta à boate, de repente de suas mãos saem garras e o vejo se transformar em Crino, ele pula pra cima de mim e suas garras crescem, faltava pouco para rasgar o meu pescoço, eu o empurro e quebro uma garrafa de uísque em sua cara, ele sacode o pelo, e vejo seu. Olho lacrimejar com o resto de bebida que estava nela, tento abrir a porta mas não consigo, ela estava trancada. Volto-me e vejo que o crino já estava recuperado, meus poderes estavam longe de voltar,  Não tinha mais nada que eu pudesse jogar nele, não há mais nada que eu pudesse fazer.

Meu Alfa OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora