Cap 20

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O carro parou em frente à uma mansão branca e bonita. Um jardim verde com intensas cores levavam a caminhos mais à dentro. Adentrando mais percebi que toda aquela mansão não tinha empregados, apenas seguranças. Athos saiu do carro todo quebrado parando em uma garagem.
— Alan, reforma essa belezura e vende. — ele entregou a chave para um segurança.
A casa era linda e por mais estranho que parecesse eu me sentia em casa, era um ambiente agradável e seguro. Os móveis eram lindos, o jeito como tudo estava arrumado e limpo, as plantas que enfeitavam à entrada. Athos sobe e fico no andar de baixo mesmo, a cozinha era enorme, tinha uma bancada maneira e uma mesa de jantar grande, me surpreendi que não tinha um minibar como na outra casa. A sala era enorme e bem espaçosa, um sofá gigante de couro branco sobressaía no piso de madeira lisa envernizada, a janela grande de vidro deixava à vista o belo jardim. Aquela casa era outro ambiente, parecia de.. Família, sem bagunças.. Estranho.
Vejo alguns pingos de tinta colorida no corredor e fiquei aliviada por achar alguma sujeira naquele brinco de casa, ela formava uma trilha até uma escada para uma espécie de porão. Suspirei. Eu deveria descer? E se tivesse o mesmo que eu vira na casa da Miranda? Mesmo assim teimosa desci. Era um porão enorme, no chão Jets , sprays e latas de tintas e pincéis se encontravam bagunçados no chão. A sala era toda branca, exceto uma enorme parede que tinha pinturas escuras aleatórias. Tinham alguns dólares voando, umas pinturas bem maneiras de carros, uma besta negra, que imagino ser o Athos, o castelo Black logo acima, a pintura de flores mortas embaixo, tudo isso dentro de uma pintura abstrata com grafite e pincéis, ele era talentoso, mas ainda havia um pedaço da parede em branco. Percebo a presença de alguém.
— O quê é exatamente isso? — pergunto
— Minha vida. — ele diz saindo.
Não digo nada, apenas observo por mais uns segundos aquela pintura bem trabalhada, fico olhando atentamente cada traço e penso comigo mesma, será que eu algum dia faria parte de sua "vida"?. Suspiro e subo as escadas voltando à casa. Athos olhava para o jardim analisando se alguma planta estava fora do lugar, ele estava sem blusa e calado. Me aproximo dele encostando minha testa em suas costas definidas. Ele se vira lentamente e me beija levemente, seu beijo fica feroz e sua sede de mim aumenta a cada toque e segundo, sinto suas mãos agarrarem meus cabelos com força e puxarem para mais perto de si, com aquele calor e com seu membro duro como rocha fico tomada pelo desejo daquele homem indecifrável, ele me ergue encostando-me na parede onde posso senti-lo melhor, sua língua se movimentava rapidamente em minha boca, ele sabia exatamente o que fazer e como fazer, seus lábios desceram para meu pescoço causando um arrepio, sua mão grande aperta minha bunda com força e gemo. Eu ja estava molhada com aquela proximidade, mas eu queria mais. Ele olha nos meus olhos e rasga minha roupa, ele continua a me beijar e sinto seus dedos entrarem em minha intimidade, pulo com o choque de prazer que percorre meu corpo, apalpo seu corpo tentando achar sua cueca e sorrio ao perceber que ele já estava sem, gozo e sinto seus dedos saírem de mim, Jogo Athos no chão e engatinho olhando em seus olhos, lambo seu tanque até chegar em sua boca e depois desço até seu pau chupando com vontade, ele põe uma mão no rosto e com a outra faz força pressionando e quebrando o piso de madeira sorrio com aquilo, pelo seu rosto eu via que ele estava caminhando no paraíso, quando ia voltar ao que estava fazendo ele me puxa com força me colocando em baixo, tomando domínio, ele prende minhas mãos acima da cabeça e com a outra passeia sobre meu corpo nu, sua língua passeiam pelos meus seios e me arrepiam pelo fato de só passarem e não chuparem, ele desce e minha agonia aumenta, ele belisca o meu clitoris e eu fico desesperada para senti-lo, ele me chupa com vontade e arfo gemendo, automaticamente faço movimentos ao sentir sua língua sendo enfiada nos meus lugares mais sensíveis.
— Athos.. — gemo arfando.
Me solto de suas mãos que me prendem e trago seu corpo para o meu arranho sua barriga e ele morde os lábios, finco com força minhas unhas em suas costas e ele finalmente entra em mim estocando com força, a sincronia de nossos corpos eram surpreendentes, o jeito que ele me penetrava forte, e o imenso prazer que eu sentia. Ele aumentava a velocidade quando chegou próximo ao meu ouvido.
— Goza pra mim.
Sua voz rouca e inconfundível tornam aquelas palavras melhores. Gozo no mesmo instante e ele dá um tapa estalado na minha bunda.
— Boa garota.
Coloco ele por baixo de mim tomando o domínio novamente e começo a pular e cavalgar naquele membro enorme, eu rebolava e bagunçava meu cabelo, Athos segurava minha cintura e me puxava com força fazendo-me senti-lo mais, ficamos naquele ritmo por um tempo até eu ter um orgasmo e gozarmos juntos. Caio por cima dele exausta no chão. Olho para o piso e sorrio comigo mesma, sempre tinha um estrago.
Ficamos assim por alguns minutos até eu ouvir alguns trovões e um forte barulho de chuva, Athos se levanta e eu me sento olhando para a janela. A chuva caía sem cessar.
— Blaire.
Olho para ele que fuma nu olhando para a chuva que caía pela outra janela da sala.
— Quero que você não tenha nenhum contato com Alex.
Ele me olha sério soltando a fumaça de forma intimidadora. O quê? Ele transou comigo duas vezes e só porquê acha que é meu companheiro pode exigir alguma coisa? Ele acha que tem o direito de comandar a minha vida? Eu não sou uma boneca não, eu tenho opinião e da minha vida eu faço o que eu quiser. Levanto e pego minhas roupas vestindo-as. Saio pela porta da frente e não me importo com a chuva que me encharcava, eu estava com raiva e me sentia idiota por abrir as pernas assim pra ele tão facilmente no mesmo dia, não me interessava se ele era alfa ou não, ele estragou minhas esperanças, eu não esperava isso, eu não esperava ser sequestrada e nem me meter com um original, eu já tenho problemas demais, a mãe dele é a única que sabe sobre meus pais,eu não sei quem são meus pais eu nem ao menos sei quem sou eu!

POV ATHOS

PORRA. Não é possível que eu não tenha um segundo de paz. Caralho cara, depois de uma puta foda dessa essa garota sai emburrada pela porta porquê proibi ela de falar com o filho da puta do Alex. Aquele filho da puta além de não fazer o que tem que fazer se mete com a minha mulher? Quem aquele merda acha que é? Coloco meu short e olho para porta. Sorrio. De jeito nenhum eu vou atrás daquela garota insolente. Ela acha que pode me desafiar a qualquer hora? Alex é só um meio dela me afrontar mas eu não sou de correr atrás, ela que se foda nessa chuva do caralho EU NÃO ME IMPORTO. Que Merda, porra.Saio e sinto o cheiro dela, ela está perto. Ando impaciente atrás daquela vagabunda que provavelmente estava indo choramingar atrás do Alex.

POV BLAIRE

Eu ia sair dali, ia para minha tia dizer que Cassy estava bem e eu também, eu não sei.. Apenas queria ver pessoas normais novamente. Sinto seu cheiro e sei que ele estava ali. Ando mais rápido e cruzo os braços, aqui fora estava frio.
— Blaire.
Ele gritou como se estivesse me ordenando. Ignorei e aumentei o passo. Como um relâmpado ele apareceu na minha frente e segurou meu rosto obrigando-me a olha-lo, mas eu não o olhava, eu não faria isso.
— Olhe para mim.
Eu não o fiz ele me apertou mais.
— OLHA PARA MIM PORRA.
Sua voz me estremeceu e meus dentes bateram, percebi que eu estava tremendo. Vagarosamente ergo meu olhar até o dele com todo meu ódio.
— Eu te odeio. — descarrego toda a minha raiva cuspindo essas palavras.
Ele me encara por alguns segundos e me solta no mesmo instante. Um forte relâmpago surge e ele some junto com ele.

Meu Alfa OriginalOnde histórias criam vida. Descubra agora