Meu Alfa Original

Cap 12

Ficamos o resto da manhã assistindo filmes e séries. Eu ainda não contei mas eu era viciada em frases de filmes, principalmente dos clássicos. Tínhamos acabado de almoçar e estávamos indo para o Shopping, por sorte era do lado do Banco central PAN, onde iríamos fazer o tal cartão. Entramos dentro do shopping e a loja de Bloom era uma das primeiras, era linda no estilo imperial moderno com as joias mais caras. Bloom veio de braços abertos em nossa direção.
— Meninas — Ela nos abraçou. — Vamos, Boby tome conta da loja.
— Mas é claro milady. — Ele disse com jeito pomposo.
— Vamos. — Bloom disse andando para fora.
Andamos até o banco que era enorme, a segurança era extrema, câmeras por todos os lados e apenas pessoas bem vestidas com cara de empresários chiques entravam. Bloom foi direto para a área dos clientes premuim e logo foi atendida, o cara pediu minha identidade cpf e depois os dados responsáveis de Bloom, dez minutos se passaram e o cartão dourado estava na minha mão com todos os dados. Nossa, se fosse qualquer outro banco eu teria que esperar enviarem o cartão para minha casa. Mas aquele era o banco central PAN. Outro nível.
— Senhora apenas assine mais esse papel. — o atendente estendeu um papel para Bloom.
Enquanto isso olhei em volta e vi o grande lustre que não tinha percebido antes, ele iluminava bem o local junto com as outras luzes, aquele banco era realmente feito para ricassos, mais parecia um salão do que um banco. Os ar condicionados estavam bem espalhados e dava até frio de ficar parada. Na porta de entrada uma mulher ruiva muito bem vestida entrou acompanhada de um homem lindo, eles pareciam nadar na grana, o diamante azul que a mulher carregava no colar em seu pescoço era enorme e combinava com seus olhos, parecia ser uma joia feita por encomenda pois combinava demais com ela. De repente as luzes se apagam e voltam rapidamente.
— Que estranho uma queda de luz aqui... Temos 7 geradores é quase impossível! — o atendente disse e Bloom olhou em volta, pegou a caneta e começou a assinar.
Cassy olhava em volta com uma cara nada boa.
— Cassy o que foi?
— Esse ... Cheiro.
Olho para ela sem entender do que ela falava.
— Pronto. A senhora gostaria de fazer algo mais?
— Não obrigada, gostaria apenas de um copo de água. — respondeu Bloom.
Ele sorriu e se levantou indo buscar. Olhei em volta e não sei porque senti uma áurea estranha naquele lugar. Tinha alguma coisa errada. De repente a ruiva caiu e o homem que a acompanhava se desesperou.
— Oh meu deus! Oh meu deus!
— Calma senhor, mantenha à calma.
— AJUDEM MINHA NOIVA! — o homem já gritava desesperado.

 ATHOS

Já tínhamos entrado no sistema o que gerou a falta repentina de luz. Agora era a minha hora de agir. Eu estava esperando do carro Marilyn desmaiar e o Austin sair para fora. Para minha sorte a frente do banco era toda de vidro o que facilitava a visão das coisas. Austin era o bancário de patente alta no banco, só ele autorizava a abertura do cofre. Se Jace fizesse o máximo de barulho suficiente ele sairia para fora e eu faria o meu trabalho. Era preciso que Marilyn desmaiasse para que toda atenção fosse voltada para ela, assim ninguém veria que o sensor de armas estava desligado, desse jeito eu poderia entrar armado que a porta ou qualquer sensor não apitasse, as câmeras estavam paralisadas, derek tinha invadido o sistema e repetido as imagens da câmera há uma hora atrás, ou seja as câmeras estavam ligadas porém não salvavam as imagens em vez disso imagens anteriores se repetiam, porque se elas paralisassem outro banco seria avisado e mandaria uma viatura pra cá, aquele banco não podia parar. Havia muitos seguranças o que tornava tudo mais divertido. Vejo um alvoroço se formar perto do balcão e Jace gritar igual um louco. Vejo o cara moreno sair do outro lado, era minha hora. Saio do carro e ando em direção ao banco, coloco meu óculos escuro e entro. Olho para Austin e ele olha para mim. Marylin se levanta com um rosto safado no rosto e tira de sua bolsa um revólver airsoft magnum cromado. Jace tira de seu paletó sua metralhadora UZI 9mm, tiro minha ak 47 do meu e os seguranças ficam loucos, as pessoas ficaram desesperadas e se abaixaram, algumas tentam pegar seu celular escondido mas derek tinha instalado desde que Marilyn desmaiou um bloqueador de rede. Se as pessoas tentassem usar a câmera não conseguiriam pois no momento que entraram Derek hackiou as nuvens apple de cada um ali. Os vídeos e as fotos tiradas naquele momento não conseguiriam salvar. Os seguranças avançam em nossa direção e vejo um segurança apunhalar o outro pelas costas, eles começam a brigar entre si, olho sem entender quando sorrio ao ver o que os meninos pensaram, Kitan estava vestido de policial de segurança junto com Duck e Tyler. Aqueles caras não valiam nada mesmo, tinham chegado na hora que os seguranças trabalham, tinham matado eles, pegado e vestido seu uniforme antes de entrar ali. Eles apontaram para as pessoas ali os fazendo temerem formando um círculo em volta de mim.
— SE ABAIXEM PORRA — Jace grita atirando em uma mesa de vidro que estilhaçou.
— NÃO OUVIU CARALHO? — Ouço a voz de Marylin que atira em uma pessoa.
Vejo o que ele vê. Ele tinha pegado toda a grana e colocado naqueles carros grandes de compra em mercado de varejo. Alec e Yan o ajudavam a empurrar o carro para o elevador de grande porte. Todos desceram e eu pude ver a cara dos putos. Olho para o relógio 14:59. Tínhamos um minuto pra meter o pé antes do carro chegar. Olho para Jace que olha pra alguém sem piscar, parecia um lunático psicopata da porra. Olho para a direita que ele olha e vejo Blaire, mas ele olhava para Cassy.

 BLAIRE

     Eu não podia acreditar, aquele puto estava roubando o banco central PAN junto com um bando de putos. Um deles olhava para Cassy e ela o olhava na mesma intensidade. Só pode estar de brincadeira que era esse o companheiro dela ''puta que pariu''. E então o pior acontece, o sacripanta do Athos me nota. Ouço um barulho de pneu derrapando e vejo que fora do banco um carro equipado com nitro para, provavelmente o carro de fuga deles.
— Coloca a grana dentro do carro. Antes tenho que buscar uma coisinha. — Ouço a voz rouca dele falar e em seguida ele vem andando em minha direção. Aquele olhar furioso e aquele terno sexy me deixava um pouco zonza. ''droga'' Levanta porra. — percebo que o cano da arma já estava em minha cabeça.

— Ela não vai a lugar nenhum — Bloom diz segurando meu pulso.
Ele olha ignorando ela e destrava a arma apontando pra ela, o empurro quando percebo que ele ia atirar e o tiro pega de raspão no braço de Bloom que se encolhe. Fico  alguns segundos em estado de choque porque ele ia atirar nela de verdade, eu não acredito! Ele ia atirar nela de verdade...olho para ele que parece se divertir com a minha cara de pânico.
— Chega de cena, vem. — ele me puxa pelo braço me arrastando.
Vejo Cassy chorando confortando a mãe baixinho quando um homem puxa ela. Athos olha pra ele que parece pedir permissão e Athos confirma com a cabeça. Ele me puxa forte me erguendo e forçando-me a andar. Andamos quase correndo até o carro. Os homens que eram umas beldades fecharam a mala e entraram rápido, na verdade eram dois carros porque só um não caberiam todos aqueles homens. Sou forçada a entrar em um deles.  Sento-me do lado de um cara moreno muito bonito, seus cabelos eram cacheados em um black perfeito, ele mexia os dedos freneticamente no notebook da apple.
— Temos trinta segundos pra rala peito. — ele disse alto sem desviar os olhos do computador.
Vejo Cassy se sentar do meu lado com os olhos parados fixos em nada.
— Relaxa derek. Essa belezinha aqui atinge 0-100 km em 7,7 segundos. — Cassy sai do transe e fica tão surpresa quanto eu ao ouvir a voz de Victor.
— Mas o quê? VICTOR VOCÊ FAZ PARTE DISSO?
Victor estava no volante e ignorou sua irmã completamente. O companheiro de Cassy sentou no banco carona e acho que Athos foi para o outro carro. Na hora que  ele bateu a porta Victor acelerou ao máximo saindo do local cantando pneu. As portas estavam trancadas.
— VICTOR ELES QUASE MATARAM A MAMÃE!
— Ela morreu? — Ele perguntou indiferente.
— Não..
— Então não PORQUÊ VOCÊ TÁ GRITANDO PORRA.
  O companheiro de Cassy só olhava para trás, na verdade ele olhava para o outro carro que fazia parte da gangue. Quando eles nos passaram Derek gritou:
— CINCO BILHÕES PORRA! JACE CINCO MILHÕES.
Eles comemoraram e eu olhei para Cassy que olhava para o Victor com ódio. Segurei sua mão. Ela me olhou e enxugou as lágrimas.