Meu Alfa Original

Cap 39

Acordei cedo e dei uma volta no palácio, não me era estranho pensar que finalmente aquele era o meu lugar, meu lar. Estava no jardim quando ouço a voz de alguém me chamar.
— Até que enfim encontrei você! Deviam dividir esse castelo em pavilhões porquê nossa!
Sorrio e a convido para sentar na grande fonte/chafariz comigo.
— E você dormiu bem? — pergunto
— Querida, se eu pudesse dormiria o dia inteiro naquela cama.. Gente aquele colchão só pode ter magia negra do sono porque olha.. Quando eu deito durmo que não lembro nem meu nome. Aliás qual é mesmo?
— É Roxy, e você vai ter todo o tempo do mundo com aquele colchão. — digo rindo das caras e bocas dela.
— Falta um dia.. — Ela diz séria
— É.. Eu sei.
— O ritual é mais tarde.
— É eu sei. — respondo e ela me encara.
— Olha.. Eu não quero te preocupar, nem duvidar disso tudo, mas matar a sua loba? Ela faz parte de você! É claro que você já deve ter pensado nisso tudo o que quero dizer é que.. — ela respira fundo e espero atenciosamente que continue quando ela levanta — Eu vou pesquisar sobre esse ritual Blaire!
Antes que eu diga qualquer coisa ela sai correndo o que me deixa encucada.
Em um piscar de olhos Dante aparece o que me deixa confusa.
— tá tudo bem? – ele pergunta preocupado
Levanto cruzando os braços
— Me diz você. — saio andando quando Dante segura meu braço o encaro.
— Olha, eu sei que meu pedido não é fácil, e entende que você desconfie, não quero te obrigar a nada e-
— Obrigar? — olho nos olhos dele
— Para de entender tudo errado Blaire, você está desconfiada, não tem fé em mim.
Acaricio sua bochecha.
— Eu confio em você irmão.
Ele sorri.
— Mas não totalmente.
Solto meu braço e saio andando.

pov.  ATHOS

Eram mais de 100 Bruxos de alto nível de magia, me contendo. Meu corpo todo doía eu sentia meu poder ser reprimido pela magia, minhas veias saíam para fora, minhas garras apareciam e voltavam. Eu queria mais que tudo agora matar um por um desses filhos da puta, meus dentes rangiam e eu soava feito um porco. Eu estava tão quente que minha roupa havia queimado. As dezenas de bruxos abrem espaço para ela passar.. Miranda.
— Meu pobre filho.. meu pobre demônio. — um empregado coloca uma cadeira e ela senta à minha frente. — desde que você nasceu soube que seria o mais poderoso dos originais da nossa família, eu esperava.. — ela põe uma taça com sangue na boca. — eu esperava meu demoninho.. Um ponto fraco em você.. Se era medo, perda, algum animal ou sei lá mais o quê — ela faz uma pausa olhando pro nada e volta a me olhar — mas você nunca temeu nada e nem ninguém, à partir daí eu acreditei que você era inabalável até uma bastarda qualquer chegar e mudar um demônio poderoso para um filhote de cachorro adestrado. — Ela se aproxima — Você acha que eu me orgulho disso tudo? Com certeza não, era pra você mais do que nunca ajudar a sua família, o seu sangue a ganhar e manter o nosso posto de poder tão batalhado por mim e seu ancestrais! Mas como você é um ingrato e pôs tudo à perder por uma buceta bastarda.. Aqui está você! Sendo segurado dia e noite por bruxos poderosos e magia negra.. Amanhã será o grande dia em que cortarei a garganta dela e lhe darei de presente ou você quer que eu a empalhe para você fazê-la de boneca?
Me contorço trazendo a força que me resta para me arrastar para perto dela, começo a grunir nos movimentos que mal consigo me mover. Ela arregala os olhos quando me aproximo perto demais.
— E... — aperto o punho com a dor que sinto, os bruxos intensificam o círculo de magia negra que eu estava – Eu .. Vou  — Ergo o olhar  e olho no fundo de seus olhos — te matar .. Por isso.
Ela sorri e se levanta.
— Então boa sorte. Acho meio difícil já que mal se move minha cria.

Pov BLAIRE

Já estava na hora, eu usava uma capa vermelha e entrei no salão que tinha forma oval e várias janelas altas e no teto, tudo era vidrado como em uma igreja catedral, sendo mais específica. Eram sete bruxas de capa vermelha com seus rostos cobertos pelo capuz, elas faziam um círculo, Dante me acompanhava o que me deixava menos nervosa. Ele para e beija uma de minhas mãos e aponta para o meio do círculo, procuro com os olhos por Roxy que passou o dia inteiro desaparecida, Jeff e o resto de pessoas que conhecia no castelo estavam lá. Vou para o meio do círculo quando algo me assusta bolas de fogo vermelhas brilham no ar. As olho uma por uma, cada uma em cima de uma bruxa, prossigo caminhando até o meio. As bruxas estendem as mãos e repetem as mesmas palavras, meu coração acelera e meu corpo começa a vibrar, elas continuam repetindo as palavras só que mais alto e vejo que meu corpo vai levitando à medida que elas falam, era como se eu estivesse voando em um sentido apenas, olho para baixo e percebo que eu já estava bem alto, elas começam a gritar e sinto choques no meu corpo, minha visão fica turva quando ouço.
— PAREM.
Tento abrir os olhos mas não vejo nada além da escuridão.
— PAREM
A voz pertinente volta novamente quando reconheço que era Roxy.
— BLAIRE VOCÊ CONSEGUE!! PARA COM TUDO ISS–
Sinto que tapam a boca dela.
Ouço um grito devastador.. Aquela voz.. Impossível não reconhecer, mas não era um brado como costumava ser.. Era um grito de dor como se estivessem o matando..

Loba: ATHOS! Blaire?? O que você está fazendo??
EU: Você voltou!! Eu não acredito eu pensei..
Loba: Blaire pare com o ritual agora

— BLAIRE SE VOCÊ MATAR SUA LOBA ATHOS VAI MORRER!! — Roxy grita com dificuldade.
Me debato e me contorço mas parece que era impossível sair dali. Concentro minha energia mas parece que nada muda, começo a me desesperar, os gritos de Athos estavam mais altos e mais altos, ecoavam na minha cabeça e eu sentia uma profunda agonia de ouvi-lo gritar aquele grito de sofrimento, ele grita com todas as suas forças até que ele grita meu nome.
Abro os olhos, estico as mãos e jogo os vampiros que seguravam Roxy longe.
—Isicnūtirak — Pronuncio.
   Todas as bruxas caem desmaiadas no chão.
Olho para Dante.
— Eu confiei em você.
— Sacrifícios são necessários pela nossa família Blaire.
— Não.. Não os meus.
Parto pra cima dele enchendo-o de socos, formo uma bola de fogo com a mão direita e queimo seu rosto.
— Thirksänēt.
Ele me joga longe. E põe a mão no rosto.
— Porque não está curando?
— Você vai ficar um tempo assim, até eu decidir que volte ao normal. Até lá ficará com o rosto queimado. Não se preocupe, isso não afeta o seu poder, apenas seu físico e seu ego.
Pego Roxy pela mão e saio de lá.
Amanhã seria a batalha, o exército de vampiros estavam prontos e mesmo sem o ritual eu estava confiante, porque eu sentia que estava mais forte.

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Não se esqueçam das estrelasss ❤️
O livro está acabando amoreess, mas tenho uma surpresinha pra vocês!