Suicide And The Killer |†Jeff The Killer†|

Capí†ulo Doze

Capítulo Doze - Únicas Parentes.

As mãos geladas de Lucy repousavam delicadamente sobre o peito de Jeff, enquanto suas duas mãos estavam ao redor da cintura dela.
Eram cinco e meia da manhã, o sol ainda estava escondido quando o assassino despertou. Lentamente, tirou o pano que já estava seco dos olhos, afastou as mãos de Lucy de seu peito e delicadamente colocou Lucy sobre o travesseiro.
Levantou-se da cama andando até a cômoda, pegando a faca com cuidado e caminho de volta para cama puxando determinação para seu corpo.

"Talvez se eu mata-la enquanto está dormindo não sentira muita dor"

Olhou para Lucy que respirava profundamente, os olhos fechados faziam Jeff querer se juntar a ela. Estendeu o braço para trás e firmando o pulso segurando a faca, pronto para mata-la, aproximou rapidamente a lâmina do pescoço de Lucy ficando a quatro centímetros da garganta, suspirou e tentou fazer a lâmina se aprofundar na garganta dela. Sentiu uma pontada contra o peito, e a força de seu pulso sumiu, segurando apenas a faca para que não caísse.

— Não posso... - Jeff parou olhou novamente para o rosto de Lucy, tirou a mexa que cobria o rosto, deixando-o visível — Durma bem - depositou um beijo na bochecha de Lucy, pegou a faca e pulou janela a fora.

Quando o despertador soou, indicando que eram seis horas, Lucy se revirou na cama e se levantou espreguiçando-se. Rolou da cama, levantou-se olhando ao redor, não havia sinal algum de Jeff. Foi ao banheiro, ao tomar banho sentiu os músculos relaxando quando a água quente batia sobre eles, lavando a energia pesada que sentia.
Ao voltaram para o quarto vestiu uma blusa cinza fina que não lhe cobria a cicatriz, uma calça jeans preta, tênis, ao ouvir um bater na porta da sala, com pressa pegou um cachecol azul rodeando-o sobre o pescoço e foi até a sala. Mas ao chegar na sala Theresa estava parada com as mãos no batente da porra, com uma expressão assustada. Caminhou em passos lentos, sentindo o coração para por alguns segundos, olhou para a porta esperando o pior, não era Inácio e sim um homem alto, com cabelo grisalho, usando um uniforme azul. Lucy parou ao lado de Theresa, quando o homem deu um passo ficando no centro da porta.

— Você é Lucy? - Sua voz era grossa e serena, fazendo um calafrio subir pelar pernas de Lucy, que concordou em resposta — gostaria de falar com você, sou detetive policial Bruce.

— Entre - Lucy disse se afastando da porta.

— Não! Você não vai levar Lucy! Ela não matou ninguém - Interferiu Theresa arrastando Lucy pelos ombros para trás.

— Eu sei que ela não matou ninguém - Bruce respondeu sentando no sofá.

— Sabe? - Por um momento quis esconder sua confusão diante da afirmação do policial, mas foi em vão.

— Sim... estou aqui para falar com você, preciso do seu depoimento.

Lucy se sentou no sofá a frente de Bruce e Theresa sentou-se lado da filha, sentindo o pavor tomar sua garganta ao ver o olhar frio e calculista do detetive a sua filha,

— Uma noticia é sobre um homem chamado Inácio, parente de vocês - Começou a dizer, fazendo Theresa e Lucy se entreolharam - ele foi encontrado morto ontem de noite.

Theresa cobriu a boca com as mãos, muito assustada com a declaração do detetive, seu cunhado estava morto. Lucy pareceu ter levada um choque, quando a lembrança de Jeff dizendo que agora estava tudo bem varreu sua mente.