Suicide And The Killer |†Jeff The Killer†|

Capi†ulo Se†e

Capítulo Sete - Jeff The Killer

O movimento no mercado estava tão devagar a tarde, o silêncio dos ventiladores e refrigeradores eram o que preenchiam o silêncio, e o silêncio fazia a cabeça de Lucy voltar no passado e no que estava acontecendo, para distrair os pensamentos retirou da gaveta um conjunto com cinco dardos e começou a arremesa-los no alvo que havia na parede, acertando todos ao redor do centro.
Já passavam das três da tarde quando Franco passou a frente do balcão com um pacote de broinhas de leite as favoritas de Lucy, parou e ficou de frente a ela:

— Pegue Lucy, talvez esteja com fome - Disse colocando o pacote no balcão.

— Peguei ontem fiado - Ela respondeu com as mãos paradas.

— Essas são eu que estou dando, não quero que você fique com fome e acabe desmaiando - Respondeu se virando de costas.

Seu primeiro pensamento sobre Franco foi: "Como ele é sensível", que a fez revirar.

— Obrigada então - Lucy estendeu a mão, pegou o pacote, abriu e comeu uma — como sabia que eu gostava destas ?

— Eu observei você, sempre que comprava algo aqui antes de trabalhar e mesmo trabalhando, adora e sempre compra delas -  respondeu Franco saindo para fora.

Quando santiu-se saciada e terminou de comer, deu um nó no saquinho em que sobrou alguns biscoito e o colocou na gaveta. Pegou um pano limpando o farelo que havia no balcão. Nas horas que se seguiram, ela atendeu algumas pessoas, e quando viu já faltava 5 minutos para ir embora, se levantou, checou os corredores, pegou algumas caixas de fósforo que havia caido no chão e voltou para frente do mercado.
Andou até o balcão e pegou as bolachas e saiu para fora do mercado. Lucy esperou até que Franco terminasse de trancar tudo, e ao terminar se juntou a Lucy na frente do mercado, segurando um mochila nas costas

— Até amanhã Lucy - Ele se despediu.

— A-até.

Ambos tomaram direções opostas, a única coisas que lhes acompanhavam eram suas sombras, Franco deu um olhar rápido para trás, para observar Lucy, mas ela nem sequer havia se virado para vê-lo
Lucy começou a caminhar, sentindo o mesmo olhar sobre ela, o olhar de se estar sendo vigiada, isso atormentava seu psicológico, ela queria chegar logo ema casa. Ela fez a mesma coisa, começou a dar passos rápidos na calçada, apenas olhando para o chão, com medo de olhar ao redor e ver algo que a atormentaria ainda mais, sem ver, foi jogada de costas para o muro, suas costas colidiram com os tijolos e ela sentiu uma dor aguda em suas costas. Começou a sentir pânico dentro de si, quando ela sentiu uma respiração intensa vindo a cima dela. Sntiu algo prender seus pulsos no muro, fazendo-a ficar imóvel. Ao abrir os olhos, viu Wellington a cima dela, com o olhar escuro e ardente, com um sorriso malicioso nos lábios, segurando com força os pulsos de Lucy, ele encostou seu corpo no dela, fazendo-a derrubando o saquinho de biscoitos.

— Wellington me solta, esta me machucando - Tentou puxar seus pulsos, mas ele era mais forte.

— Te soltar? - Ele disse com a voz abafada, soltando o ar como se estivesse respirando com dificuldade — Te soltar para que? Agora eu quero aproveitar.

— Não, por favor não! - Lucy tentava gritar.

A rua era deserta, havia uma fabrica barulhenta por de trás dos muros, nenhum carro passava, e não tinha nenhuma casa por perto. Apenas o grande estacionamento vazio e o gramado do outro lado da rua.

— Lucy, não peça não, você vai gostar - Falou apertando mais os pulsos de Lucy e sua pernas abriram ao redor dela, prensando-a mais na parede.