Capítulo 4

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Clarke tinha decidido que aquele finalmente seria "O DIA". Havia alguns meses que ela e Finn vinham namorando, e a loira não via mais necessidade em esperar. Embora ainda insegura, sentia-se preparada. Achava-se pronta para o próximo passo. E não conseguia pensar em alguém melhor para sua primeira vez do que o atual namorado.

Os dois já haviam combinado mais cedo, que se encontrariam a caso do garoto para assistir um filme a sós, pois ultimamente passavam mais tempo entre amigos. E ambos sentiam falta de um pouco de privacidade.

O filme fora ignorado após 7 minutos. Um novo Recorde. Tudo começou de forma lenta, apenas beijos e toques leves, porém não demorou até que o ritmo aumentasse.

O celular da garota começou a tocar. Pelo toque reconheceu que deveria ser Octavia. Decidiu ignorar, mesmo com imensa insistência da amiga.

Antes que Clarke desse conta, Finn já estava em cima dela pressionado-a naquele pequeno sofá, passando suas mãos por todo o corpo da loira. O nervosismo então retornou. A dúvida pairou sobre sua cabeça como uma nuvem negra. Já não tinha mais tanta certeza daquilo, porém gostava do rapaz e sentia-se um pouco culpa por fazê-lo esperar.

Finn tirou a própria camisa e depois puxou o vestido de Clarke de forma um pouco rude. Havia passado muito tempo tentando ser paciente. Estava cansado, afinal esperara muito por aquilo. Não que tivesse ficado sem sexo, pois sempre arrumava alguém, mas ele queria aquela loira. Ele então começou a beijar todo o corpo da garota começando pela sua barriga e descendo para as pernas, depois subindo para o pescoço, onde deu um chupão. Clarke fincava suas unhas nas costas de Finn, enquanto sentia o membro do rapaz cada vez mais rígido, pressionado contra sua coxa.

O rapaz estava prestes a retirar sua calcinha quando o celular de Clarke voltou a tocar.

- De novo? – gruniu o rapaz- Desliga essa droga!- ordenou impaciente.

O toque agora mudara, uma marcha militar ressoava.

- É minha mãe! – Explicou a garota em tom de desculpa.

- Ignore! – retrucou voltando a beijá-la.

- Finn! – reclamou a garota. – Pode ser algo importante. – disse saindo de baixo do garoto.

- Alô – disse a loira, espantada ao ouvir a voz da amiga. – Octavia? O que aconteceu? Porque está com o celular da minha mãe? – perguntou em um misto de confusão e desespero.

- Você viu o vídeo? –questionou a amiga – O que te mandei agora a pouco.

- Você me ligou por causa de um vídeo? – perguntou Clarke em um tom irritado – Você quase me enfarta. Pensei que minha mãe ... meu deus Octavia. Você está louca?

- Clarke não desliga! – implorou a amiga, ao perceber que a loira desligaria em sua cara - Eu te imploro. Veja o vídeo e você vai entender, por favor, só veja. – pediu antes de desligar.

Clarke voltou a sentar-se no sofá confusa.

- E então? – questionou o rapaz ansioso – Podemos voltar?

- Sim.. só me deixe checar algo. – pediu quase em um sussurro. – Octavia disse que era importante.

- Octavia? – perguntou o garoto incrédulo- Você não disse que era sua mãe? Que palhaçada é essa, Clarke? Você está tirando onda com a minha cara?!

- Não! – respondeu a menina, em um tom muito mais alto do que pretendia. – Vou te explicar. Só me deixa entender o que ela queria.

O menino se levantou possesso, indo em direção a cozinha.

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