Capítulo 7

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- Podes começar a falar. – Diz Zayn, aproximando uma estaca ao peito do vampiro.

- Eu já disse que não sei de nada.

- Vieste atrás de uma das irmãs, certamente sabes o porquê.

- Eu juro que não sei meu! – Grita o vampiro, ao mesmo tempo que tenta desprender-se.

- Deixa-me ver se percebi. – Afasta-se e pousa lentamente a estaca na mesa. – Mandam-te vir acabar com as irmãs, mas não te dão a informação que precisas de saber, é isso?

- Só me disseram onde elas estavam e quem eram.

- E para as matares.

- É tudo o que eu sei.

- Então não sabes onde está a minha irmã? – Interrompe Sophie, desencostando-se da parede e aproximando-se.

- Não.

- Onde está a minha irmã?! – Pressiona com toda a força a mão na barriga do vampiro.

- É tudo o que eu sei!

- Pára, Sophie. – Zayn agarra-a pelo braço e puxa-a para trás. – Ele não sabe nada. É um vampiro iniciante que não os vai servir de nada.

- Mas podemos saber onde estão os outros vampiros. Eles devem saber mais.

- Diz-nos onde estão os vampiros e sais daqui vivo.

- Vancouver.

- Então foi lá que se esconderam ao fim de tanto tempo... e onde criaram mais origens.

- Sim. É lá numa área subterrânea e de difícil acesso.

- E como chegamos até lá? – Pergunta Sophie.

- Eu não sei explicar, são muitos caminhos. É difícil dizer para que lado viro sempre que há uma esquina.

- Ok. – Zayn pega na estaca que pousara em cima da mesa, e em alguns segundos, está a espetá-la no coração do vampiro, que se transforma em pó.

- Vamos para Vancouver. – Sophie já está com a mão na porta.

- Já? – Questiona Zayn, surpreendido.

- Agora. Não há tempo a perder.

Ambos saem de casa, Zayn tranca a porta e metem-se no carro.

- Quanto é daqui até lá?

- Dois dias. Vamos ter que fazer várias paragens.

- Boa viagem então. – Responde Sophie, pondo o cinto e encostando-se ao banco.

***

Já andavam na estrada há quase meio dia. Sophie adormecera e Zayn decide parar num café. Tranca o carro e deixa Sophie a dormir, com a cabeça encostada no vidro.

Ao abrir a porta do café, o sino por cima desta balança e toca. Zayn aproxima-se da bancada e pede uma cerveja. Há algumas pessoas sentadas à sua volta, a maioria homens, a beberem álcool e a conversarem sobre futebol. O empregado entrega alguns copos e dá a Zayn o seu de cerveja.

- Parece satisfeito por estar a beber. – Diz o empregado.

- Sim, já estou a conduzir há algum tempo.

- Para onde vai?

- Vancouver.

- Então percebo o seu cansaço.

Zayn acaba de beber a sua cerveja, paga-a e sai do café. O empregado observa-o à medida que tira do bolso um telemóvel e marca um número. Assim que se ouve uma voz do outro lado, o empregado fala.

- O vampiro esteve aqui. Deixo-os ir?

- Sim, nós estaremos aqui para as boas vindas. – Responde a voz masculina do outro lado do telemóvel.

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Boa tarde.

Infelizmente não consegui escrever um capítulo maior do que este, pois achei melhor pará-lo aqui, de forma a deixar um pouco de "mistério".

E este empregado? O que este terá a ver com os vampiros? Será um deles? 

Boa leitura. ;)


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