Party part. 2

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Can you teach me how to feel real?
Can you turn my power on?
Well, let the drum beat drop

Pov's: Helena

O lugar não estava como era a última vez que eu estive aqui, isso me preocupava. Eu não podia dizer que queria ir embora, não, eu não ia fazer isso.

- Trouxeram um trampo pra mim, você espera aqui? - perguntou Léo apontando para um garoto que estava perto de uma porta.

- Tá bem - falo

Ele some na multidão. Eu não era fã de festas, admito. Não via graça alguma em várias pessoas em um lugar "apertado" dançando ou coisa do tipo. Eu só queria sair logo dali, ou não. Quem sabe eu não passaria a gostar daquilo? Só para ficar longe de casa e com a mente ocupada. Logo o garoto volta a se aproximar.

- Hey YouTube - fala

Do que ele me chamou?

- YouTube era pra ser eu? - resmungo

- É assim que te chamam - responde

Ele não estava normal, era perceptível.

- Você está bem? - pergunto mantendo distância

- Tô maravilhoso - fala rindo

Claro, claro que eu tinha que me meter em confusão, é claro.

- Vamos subir no palco? - gritou

A música estava muito alta.

- Que? - pergunto. - Sem chances - respondo

- Toma isso aqui - fala colocando um saquinho na minha mão - que você pega coragem

Realmente eu tinha que me meter em confusão, é sempre assim.

- Claro que não - falo jogando aquilo no chão. - Vou embora - aviso

Bom, como tudo sempre tem que acontecer quando eu estou presente isso acontece. A polícia invade o local, a maioria das pessoas eram menores de idade, incluindo eu. Um tumulto começara e eu estava no meio dele. Eu não me importava em ir para a delegacia, não havia feito nada de errado. Léo começou a se desesperar.

- Temos que sair daqui - fala agitado

Ele começa a correr em direção à multidão, eu o sigo, claro. Passava no meio das pessoas que se debatiam, corríamos em direção a uma porta. Parecia que tínhamos corrido uma maratona quando chegamos a porta. Agora sim eu entendia o nome do local, aquela porta dava acesso a um beco, um beco nada agradável para ser sincera.

- Aonde isso aqui dá? - pergunto ainda seguindo o garoto

- Vamos descobrir agora - responde

- Achava que você vinha aqui sempre!- exclamo

- Eu também - falou

Ele não parecia estar muito bem das ideias, é, ele não estava. Outras pessoas também passavam correndo pelo beco, a polícia logo acharia esse beco, mas quando achasse eu provavelmente já estaria bem longe dali. Continuamos andando até chegarmos em um ponto de taxi. Pego um taxi até o ateliê, deixando o garoto para trás, afinal ele não queria ir embora dali. Estava dentro do taxi já sem fôlego, aquele dia parecia não ter fim. Meu celular toca.

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