Sleep

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I'm still learning to love
Just starting to crawl
Say something, I'm giving up on you
I'm sorry that I couldn't get to you
Anywhere I would have followed you
Say something, I'm giving up on you

Pov's: Helena
Ele ficara me fitando por alguns segundos, estava me perguntando o que havia de errado em mim.

- Me diz que não tem mais café em mim - falo

- Esqueci de trazer esse acessório pra você

- Vacilo

- Adorei as orelhas - elogia.

Eu pego nas orelhas de gato presas no meu cabelo lembrando que elas estavam ali.

- Ah, ganhei de um inscrito - explico

Narrador:
Ele estava um pouco constrangido, estava com vergonha de perguntar algumas coisas. Só conseguia pensar o quão fácil era falar com ela na internet e o quão difícil era falar agora com ela.

"Por que eu sou um merda quando ela tá por perto?"

Se perguntava várias vezes por que caralhos estava tomando tanto no cu, por causa da garota.
Ele só tomava no cu, e tomava no cu, e tomava no cu, e tomava no cu e tomava no cu, um ciclo viciante. A culpa não era dela, e sim dele que não conseguia parar de pensar nela.
Se esforçava para fazê-la rir, gostava de sua risada apesar de ser tão constrangedora quanto a dele.
Amava fazer as pessoas rirem, era uma sensação indescritível para o garoto.
Ele queria ficar horas ali falando com a garota, mas não podia. Ela estava exausta, era perceptível. Ele tinha amigos que o esperava, amigos que não via há algum tempo. Porém estava disposto a deixar seus amigos por algumas horas para apenas acompanhar a garota até sua casa.
Em alguns minutos sua mãe aparecera ali como um demônio, estava encarando Helena como se fosse rogar uma praga ali mesmo.

Pov's: Helena
É claro que ela precisava aparecer ali do nada, é claro que ela precisava deixar o garoto sem jeito, e claro que ela sempre precisava estragar tudo.
Me encarava com um olhar de morte, na realidade eu estava com vontade de morrer ali.

- Vamos? - pergunta ignorando totalmente a presença dele ali

O garoto mudou a perna que se apoiava, colocou as mãos nos bolsos um tanto desconfortável e falou:

- Acho que deveria pedir pra senhora - começou . - Posso levar a Helena pra tomar um café e depois deixar ela em casa? - pergunta

Eu estava em um estado de choque. Minha mãe estava em estado de choque, arqueou suas sobrancelhas e olhou para mim.

- Quer ir? - pergunta

Eu por dentro:

SIMMM????SIM%&$#% CLARO!!!!!!!!! MÃE, SIM. MÃE SIM, MÃE, POR FAVOR, SIM. MÃE. M Ã E.

- Se você deixar - respondo

- Tá - fala. - Quero você em casa até às dez e meia, me avisa onde você tá, me liga e toma cuidado

- Tá mãe - respondo

Ela começa a caminhar em direção à saída do lugar.

- Achei que você não estava falando sério sobre jogar café em mim - digo encarando o garoto que ainda estava tenso ali do meu lado

- E Rafael Lange ataca novamente - fala

- Se eu pedisse era capaz de ela dar uns belos tapas na minha cara! - exclamo.- Você praticamente me tirou de Azkaban

- Shazam - praticamente grita gesticulando. - Pra onde nós vamos?

☕︎☕︎☕︎

Em meia hora já estávamos no metrô seguindo para São Leopoldo. Eu sugerira que fossemos logo para a cidade, assim poderíamos aproveitar melhor o tempo sem se preocupar com a distância do lugar.
Compramos as passagens e esperamos alguns minutos que o metrô chegasse. Eu estava exausta, minhas pernas estavam latejando de tanto ficar em pé naquele evento, minha cabeça estava explodindo de ouvir tantas pessoas falando e minhas pálpebras estavam pesadas. Tentava me manter acordada e prestar atenção no garoto mesmo com o sono e o cansaço tomando conta do meu ser.
Entramos no metrô quando ele abriu as portas e nos seguimos sem pressa para os assentos por não ser horário de pico, ou seja, tinha assento para todos.
Nós nos sentamos ali já exaustos porém felizes.

Narrador:
Ficaram conversando por algum tempo, até que o assunto acabou por alguns minutos e a garota involuntariamente deixou que o sono a levasse.
De primeira o garoto achou que havia entediado ela, claro que se culpou por isso. Mas depois parou para pensar o quão ela estava cansada e que ela não faria aquilo de propósito com ele.
Ela estava ali, dormindo. Sempre achou que dormir fosse um desperdício de tempo, afinal, grande parte das sua vidas as pessoas passam dormindo. Entretanto naquele caso a garota certamente precisava dormir, não ali, mas precisava.
Ele estava com medo que a garota fosse arremessada pelo metro, afinal, estava desmaiada. Então meio que apoiou a menina nele enquanto a segurava para que ela pudesse dormir e não rolar pelo metrô.
Era uma cena fofa para quem olhava, mas o garoto estava constrangido com aquilo. Há algum tempo possuía vergonha de sair com ela, não era exatamente vergonha, mas sim medo que o vissem acompanhado dela. Agora essa vergonha passara, ele não tinha mais problemas com aquilo. O que o "preocupava" era quando tivesse que acordar-lá, e a vergonha que ela sentiria.
Gostava de vê-la ali com ele, mesmo que estivesse dormindo.
em algum tempo ele a veria várias vezes daquela forma: dormindo sem que quisesse, dormindo porém querendo estar acordada, querendo lembrar da presença dele  ali, querendo estar com ele lúcida mas não podendo.

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>>>> falei que ia tentar postar, ent aqui estou eu <<<<
HEYYY, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CAP :))))

JÁ TEM O TÍTULO DA SEGUNDA TEMP, VAI SER "LIKE A GHOST" VOCÊS JÁ PODEM TIRAR SUAS CONCLUSÕES DAI :))))))))

SE GOSTARAM JÁ SABEM NÉ? DEIXEM UM VOTO E UM COMENTÁRIO, ISSO ME AJUDA MUITOoooOoooOoooOoo

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