XIV

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Faço desenhos invisíveis em sua barriga e Alex segura minha mão quando vou para os lados de sua barriga, ele não gostava de cócegas. Como estava com o braço erguidos, minha atenção vai para a tatuagem em seu pulso, me afasto de seu tórax e me sento, puxando o lençol que havia trago comigo de meu quarto.

— Algum problema? — Alex pergunta, também se sentando. O mesmo lençol que cobria meus seios, estava cobrindo suas partes íntimas e se eu puxasse um pouco ele ficaria completamente nu.

— É uma curiosidade, não precisa ser grosseiro — ele não diz nada e apenas me encara. — Quem é Mirela? — Alex soltar o ar. Por sua postura, sei que não vai dizer nada. Solto o lençol e me levanto, visto minha calcinha, pego meu sutiã e tento o colocar sem precisar virar o bojo pra frente, mas não é tão fácil. Mãos grandes afastam as minhas e fecham meu sutiã, Alex me vira para ele. Vejo que ele já colocou a cueca.

— Minha ex-namorada.

Deve ter amado-a bastante, para ter tatuado o seu nome em seu corpo.

— Onde ela está?

— Ela morreu.

Isso me pega de surpresa.

— Sinto muito.

— Já faz anos.

— Ainda assim, sinto muito.

E por sua expressão, esse ainda era um assunto doloroso. Faço algo que coisa deixando Alex completamente surpreso, o abraço. Ele não responde de imediato, todavia aos poucos começa a me abraçar de volta.

                             🍎🍎🍎

Já faz oito semanas que Alex veio para o convento. Já faz seis semanas que venho tomando anticoncepcional e já havia tomado a primeira fileira da segunda cartela que Alex trouxe na semana passada.

— O que é isso? — guardo o remédio dentro de minha Bíblia quando Meredite se aproxima.

— O quê?

— Isso que você tomou.

— Remédio para dor de cabeça.

— Eu vi uma cartela de quatro fileiras.

Ok, Meredite já estava me irritando.

— Tenho que ir

— passo por ela, no entanto Meredite segura meu braço me fazendo parar.

— Você está escondendo algo — puxo meu braço do aperto dela. Não digo nada. — Estou indo embora do convento amanhã.

— Adeus, Meredite. — lhe dou as costas e saio de perto dela sem dizer mais nada.

A noite, quando vou para a biblioteca, Alex está me esperando. Sento de pernas abertas em seu colo, e quando estou confortavelmente posicionada, ele estende um colar para mim.

— Que lindo, de quem é? — pego no colar com uma cruz na frente. Não me lembro de ver uma irmã com este colar.

— Seu.

— Meu? Mas eu não tenho colar.

— Agora tem, é um presente de aniversário meu.

— Meu aniversário é só daqui a meses.

— Presente antecipado — olho para o colar e dou um sorriso.

— Obrigada, Alex. — dou um beijo rápido nele e volto a admira o colar. — É tão lindo.

— Também acho. — ele estava me olhando de jeito diferente. Me remexo em seu colo, envergonhada — Deixar eu colocar em você — e antes mesmo que eu confirme, ele coloca meu cabelo de lado e pega o colar e logo vai colocando em meu pescoço, olho para baixo. Ficou perfeito.

— Obrigada.

— De nada.

Depois desse momento fofo, Alex inclinar e beijar meu pescoço, quando sinto seus lábios chupa meu pescoço de leve, me afasto.

— Não faça isso! Amanhã é o dia das irmãs cortarem o cabelo.

— E?

— Você gosta de me deixar marcas, o que vou dizer quando irmã Lucinda perguntar o que é essa mancha roxa em meu pescoço?

— Simples, não corte seu cabelo.

— Eles estão muito grande.

— Gosto de cabelos grandes.

— Meus cabelos chegaram em minha bunda se eu não corta eles.

— Gosto de sua bunda também. — beijar meus lábios brevemente. — Se não posso chupar seu pescoço, vou chupar outra coisa. — quase faço uma dança de felicidade, eu gostava muito quando Alex fazia isso.

Levantando comigo nos braços, Alex me carregar até a mesa onde me colocar sentada e tirar minhas roupas em tempo recorde. Vou um pouco para trás e deito na mesa erguendo o quadril para ajudar Alex tira minha calcinha. Agora estou completamente nua em cima da mesa, um verdadeiro banquete. Alex tira a camisa, no entanto continua vestido da cintura para baixo. Ele segura meus joelhos e separa minhas pernas me deixando completamente exposta pra ele, inclina, beija minha barriga e desce beijando. Faz isso por vários segundos e quando acho que ele finalmente vai chegar lá, desce a boca e beija entre minhas coxas. Quando finalmente beija onde eu queria, fecho os olhos saboreando as sensações que a língua dele me proporciona. Alex me segura firme pelas coxas, pois eu não consigo para de me mexer. Quando sua boca da atenção merecida ao meu clitóris, eu abro a boca.

— Oh Deus. — essa não é minha voz. Olho para o lado e vejo Meredite parada na porta da biblioteca, ela estava com as mãos na boca enquanto olha a cena chocada.

Tento afasta a boca de Alex de minha vagina mas ele me segura com mais força e eu gozo. Droga! Gemo alto e meu corpo tem pequenas convulsões devido ao orgasmo. Alex passa a língua em toda extensão encharcada, como se tivesse me limpando. Olho para o lado ainda vendo estrelinhas, Meredite já não estava mais lá.

— Alex… — sento ainda em êxtase, ele me beija e sinto meu gosto em sua boca. — Alex!

— Que foi?

— Meredite viu a gente.

— Como? Quando?

— Ela apareceu na porta, agora mesmo, tentei me afastar, mas você não deixou.

— Como se eu fosse para de comer porque uma freira me viu fazendo oral em você.

Bufo tentando descer da mesa mas ele não deixar.

— Alex, ela pode falar para a Madre e eu vou ser expulsa!

— Ela não vai falar.

— Como pode ter tanta certeza?

— Só tenho, agora deite de novo.

— Mas…

— Ela não vai dizer, confia em mim? — olho bem para seus olhos castanho escuros.

— Confio.

— Então deite.

Volto a deitar, mas fico de olho na porta fechada, ou quase fechada. Eu tinha esquecido de trancar ela quando entrei.

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