"Eu ainda não me acostumei a esta casa. Ainda mais agora que tenho que dormir no quarto de um homem que mal conheço.".
Mei estava usando uma blusa de manga longa rosa com alguns detalhes em preto, um short de cor marrom não muito curto, estava a uns dez dedos acima do joelho. Como sempre estava com seus acessórios habituais.
-... – Suspiro ao andar pelos corredores até chegar à sala de estar.
"As pessoas desta casa são bem diferentes da família Sakamaki. Já faz alguns dias que estou aqui e nada tem mudado. Ruki-kun é um homem difícil, não deixa os outros se aproximarem de mais.".
- Que vaso lindo! – Sorri indo colocar a mão no mesmo.
"Não sei como falar com ele... Ele é sempre autoritário... É difícil conseguir falar com ele... Talvez se eu soubesse mais sobre ele...".
Em meio a seus devaneios e pensamentos Mei acaba por não prestar atenção e o vaso cai e se quebra sobre uma mesa onde estava o livro que vivia grudado com Ruki, ao se quebrar a agua que estava no vaso molha o livro de Ruki fazendo a menina entrar em desespero.
"Ai meu Deus! O que eu vou fazer agora...? Vou levar uma bronca ou pior... Tenho que limpar isto antes que Ruki-kun veja...".
- Ei. Ouvi um barulho agora, aconteceu alg—Disse Ruki vindo da cozinha.
- Ruki-kun!
- Mas o que é isso? – Indagou Ruki levando sua mão direita a sua testa ao observar a situação.
- I-Isso...
- Vai me dizer o que aconteceu aqui? – Perguntou cruzando os braços esperando para ouvir uma explicação.
- Eu derrubei sem querer o vaso, eu juro. Eu só tinha ido dar uma olhadinha.
- E então?
- E-Então... Eu resolvi catar os cacos para que você não ficasse tão irritado, porém quando olhei a agua que havia nele caiu sobre seu livro...
- Não estou irritado. Eu realmente gostava do livro, mas fazer o que? Sendo assim...
"Será que ele vai me perdoar?".
- Irei te punir devidamente como merece. – Termina de dizer esboçando um sorriso sádico.
Ruki a pega pelo pulso e a leva para ?. Ao deixar Mei lá ele retorna para dentro da mansão e tranca a porta.
"O que?! Por que ele fez isso?! Era só colocar o livro para secar... O que eu vou fazer? Não consigo entrar. Por que ele faz essas coisas comigo...?".
O tempo passa e Mei não consegue entrar na mansão Mukami. Esta era a punição que Ruki havia lhe imposto. Ela não sabia, e já estava perdendo as esperanças, quando de repente Ruki aparece novamente.
- Ei. O que você está fazendo ai? Pare o que está fazendo e entre logo.
- Ruki-kun! Ah graças a Deus você apareceu! Você trouxe a chave?
- Chave? Por que está procurando por uma chave?
- Porque a porta está trancada e não consigo entrar. Por favor, me de a chave.
- Francamente, parece que não consegue fazer nada sem seu mestre.
"Ah finalmente. Pelo menos ele não foi tão ruim como da ultima vez. Fico feliz por isso...".
- Hm... – Ruki parou e observou bem Mei.
- Ruki-kun... O que foi?
- Não é nada. Só estava pensando que por estar aqui e agir desta maneira você é mesmo uma Kachiku. Não está ruim assim. Eu poderia deixar você assim mesmo. – Termina andando para sair do local.
"Espera! Ele pretende realmente me deixar aqui?!".
- Ruki-kun! Não vá, por favor! Me de a chave! Ai, ai...!
- O que? – Ele volta.
- Eu acabei de me cortar...
"Quando tentei abrir à porta a força, abei por cortar a mão, fazendo assim meu sangue rolar...".
- Não quero que fique se cortando ai pela eternidade. Venha entre logo. – Ruki abre a porta permitindo que Mei entrasse.
"Ruki-kun abriu a porta e nós entramos em seguida ele me levou ao meu quarto, o que achei estranho...".
- Ei, você não tem nada a dizer? – Diz ele esperando por algo.
"... Eu acabei não me desculpando. Eu só contei o que havia acontecido... Neste caso...".
- Sobre aquilo... Que aconteceu com seu livro... Me desculpe.
- E? – Diz saindo de perto da porta e indo até Mei.
- E por me dar a chave, eu lhe agradeço muito. – Abaixo a cabeça.
- Está tudo bem. – Sorri levemente. – Ei me de sua mão.
- Eh?
"Ruki-kun se aproxima bem de mim e pega minha mão que havia cortado.".
- Ainda está saindo sangue dela. – Fala Ruki com um tom de voz.
Ruki pega a mão de Mei e a leva até perto de seu rosto e lentamente lambe o sangue que saia da ferida da mão da garota.
- O-O que?! – Cora.
"Ruki-kun termina de lamber a ferida e me olhou com uma expressão tão... Tão... Não sei o porquê, mas senti meu rosto ficar vermelho...".
- Somente este sangue de sua mão não é o bastante. Deixe-me sugar seu sangue.
- R-Ruki-kun... Bem... – abaixo a cabeça e levo minha outra mão à frente de meu corpo.
- Por você ter sido uma boa menina e ter se comportado. Vou te dar uma recompensa. – Diz Ruki se aproximando do rosto de Mei. – Fique quieta que não ira doer.
Ao terminar sua sentença Ruki morde o pescoço de Mei gentilmente. Calmamente aos poucos introduzia suas presas na pele pálida do pescoço da mesma. Introduzida suas presas, começa a sugar o sangue da garota, mas não demorou, apenas tomou dois goles e parou. Terminando lambeu lentamente o restolho de sangue que havia sobrado no pescoço da mesma.
- Pronto. Agora trate de ir dormir. – Ao terminar de falar ele sai do quarto e pega seu rumo.
- Tá bom... – Sento-me em minha cama apertando o local mordido.
"Como eu pensava, os Mukami são totalmente diferentes dos Sakamaki. Às vezes penso que eles não são vampiros pelo tipo de atitudes.".
Mei se levanta e vai até seu guarda-roupa e pega sua roupa de dormir. Troca-se e se deita.
"Mas não são... São vampiros... Por que ele foitão gentil comigo? Eu não consigo entendê-lo na maior parte do tempo... Afinalnão sei o que ele pensa. Bom melhor eu dormir. Amanhã será um novo dia."b849�w|�M��
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ruki e Mei: Como Tudo Começou
VampirosNão posso dizer que somos o casal mais harmonioso, nem muito menos que temos a melhor relação do mundo. O modo como nossas vidas se cruzaram foi contraditório a tudo que consideramos certo. E mesmo estando inúmeras vezes confusa com o que queria ele...