Se passaram dez meses desde a festa. A Rebecca e o Sam ainda estão juntos, mas nada oficial. Jack começou a sair com, adivinhem, OLIVIA. Pois é, ele precisava de alguém muito foda pra esquecer a Rebecca, apesar de ainda serem amigos. A partir de agora, a história vai seguir um rumo diferente e muito mais emocionante do que vocês pensam, então se preparem pra chorar.
-
BECCA ON
- Sam, para! - eu falei tentando impedir as cócegas que ele fazia na minha cintura.
- Hahahahah tu não agüenta nada!
- Hahahah por favor, não, na moral, para hahahaha
Que mania do caralho de ficar me cutucando, cacete!
Isso tudo começou hoje mais cedo, quando eu insisti ser mais forte que ele. Óbvio, que ele não pensou duas vezes antes de brincar de lutinha comigo na sala da casa dele. Eu cheguei aqui ontem a noite, nós dormimos juntos, e agora são umas dez da manhã. Depois de brincar/apanhar, eu acabei aceitando ser mais fraca, e o Sam começou a fazer cóssegas em mim. Me jogou no sofá, apertou minha coxa, me deu um daqueles beijos que só ele sabia, e voltou pras cócegas.
Eu não conseguia parar de rir, mas já tava ficando muito puta. Não dava nem pra respirar!
Juntei forças pra empurrar ele, mas nem foi preciso. Sam tirou as mãos de mim, e me olhou dando aquele sorrisinho de canto.
- Tu é muito gata, puta que pariu.
- Eu sei. - falei recuperando o fôlego. - Eu sou incrível. Por isso tu me ama tanto.
- HAHAHAH, é uma convencida mesmo. - ele saiu de cima de mim, e me encarou, de pé. - Eu só te amo por que tu curte dar de quatro.
Imbecil.
Ele tava com um moletom da Abercrombie na cor vinho, e sem camisa. O abdômen branquinho dele tava aparecendo, e aquele cabelo descolorido tava todo bagunçado. Sem contar o volume marcando a calça. Eu sou uma puta guria sortuda.
- Cê ta ligada que essa história de amar... - ele falou indo pra cozinha - É caô meu, né?
- Aham. - me levantei e fui até lá. - E eu não me importo. - cruzei os braços, e fiquei olhando pra ele, enquanto pegava leite na geladeira.
- Amor, amor, amor... Pra que isso serve? Absolutamente nada. - ele deu um gole direto da garrafa. - As pessoas perdem tempo com essa história.
- Ai, eu não acho. Tipo, sei lá, eu curto esse tipo de relação que nós temos, mas amar... Mano, ai, sei lá.
- Tu fala muito "sei lá", amorzinho. Vou te contar uma coisa. O segredo de sentir, é não sentir nem de mais, nem de menos.
- Como assim? - me sentei no balcão.
- É tipo equilibrar. Quantas vezes tu já não quebrou a cara por tomar decisões no calor do momento? - só arqueei uma sobrancelha. - Exato. Esse é o problema de sentir de mais.
- E de menos...?
- Aí tu conta todas as vezes que alguém saiu da sua vida e você nem notou.
Silêncio.
- Tudo tem que ter um equilíbrio. - ele me deu um selinho.
- É. Acho que tu tá certo. - peguei na sua nuca, e o olhei bem de pertinho. - Esse ano foi muito bom pra mim, Sam. Graças a você.
- Tsc, para com essas viadagens.
- Pfff eu tô falando sério. Não sabia que além da cama, tu sabia usar o cérebro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
JUST FRIENDS
RomanceJack saiu da cidade. Dois anos depois, eu também. Depois de cinco anos separados, nós dois estamos definitivamente de volta. O que poderia acontecer quando dois vizinhos que se conheceram no jardim de infância se reencontram? Bom, no caso de duas pe...