Unidos por Acaso (Completo)

Bruno

Sorrir não mata.Viver não dói.Abraçar não arde.Beijar não fere.Rir não machuca.Você não tem motivos para não tentar ser feliz.

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- Disso eu já sabia. - Respirou fundo e se encostou na poltrona. - Quando eu contratei ela,pedi que me contasse a sua vida toda.Porque eu não queria correr o risco de contratar alguém e descobrir que essa pessoa que eu contratei não é de confiança.

- Então,o que aconteceu ? - Me aproximei mais.

- Ela me contou tudo,e disse,que queria uma oportunidade de mudar de vida.Eu aceitei e a contratei,mas pedi que me prometesse algo.

- E o que seria esse "algo" ? - Fiz aspas com as mãos.

- Que ela prometesse que iria atrás da felicidade,mesmo com tudo o que deu de errado.

Sorri e me lembrei de algo.

- Então era isso que você tava falando ! - Disse animado.

- Que ? - Ficou sem entender nada.

- Quando eu tava no quarto do salão de festa,depois de ter brigado com o Manoel.Você me disse pra ser eu mesmo.E que somente eu poderia trazer pra ela a felicidade de volta... 

- Isso mesmo. - Acenou. - Eu sinto que você vai fazer o possível e o impossível pra fazer ela feliz.Estou certo ?

- Certíssimo.

- Então me faça um favor ? - Acenei concordando. - Faça com que ela enxergue a real felicidade.Com que se desprende do passado e comece a vivar.Eu não aguento mais ver ela sofrendo.

- Você gosta mesmo dela,né ?

- Sim,ela é a filha que eu nunca tive.

- Pode deixar.Eu prometo fazer o meu melhor.

- Eu sei que vai.

- Mas vou precisar de ajuda.Ela não é nada fácil de lidar.

- Pode contar comigo. - O telefone toca. - Só um segundo. - Esperei. - Sim,pode mandar subir. - E desligou. - Infelizmente eu tenho que resolver alguns compromissos.

- Não tem problema. - Me levantei apressado. - Nos vemos depois ?

- Com certeza.

- Obrigado. - Abracei ele.

- Não precisa agradecer.

Sai da sala e apertei o botão do elevador.

A porta se abriu,e de lá saiu uma loira deslumbrante.Mesmo eu achando Helena uma deusa,tenho que admitir que a loira era espetacular.

- Bom dia ! - Ela parecia nervosa.Usava uma saia preta,com uma blusa vermelha e um salto. - O senhor sabe onde fica a sala do senhor... - Parou,colocou a mão na cintura e olhou pro chão. - Droga,qual é mesmo o nome dele ?

A única sala daquele andar,era a sala do senhor William.Devia ser ela de quem a secretária informou no telefone.

- Você deve estar falando do senhor William,estou certo ?

- É,esse mesmo. - Afirmou alegre. - Você sabe onde fica a sala dele ?

- Primeira porta a direita.

- Obrigada. - Me beijou na bochecha e saiu apresada.

Sorri e entrei no elevador.

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* Exemplo da roupa da MEL,mas sem esses babados na gola da camisa.( Foto da mídia )