Capítulo 13

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Depois de sairmos da casa de Diogo, fomos em direção a minha.

Confesso que deu vontade de cagar de medo.

Como meus pais reagiriam ao saber que sou gay e vou me casar com o filho do empresário mais rico e poderoso do estado e da capital?

Ainda no carro, sentado ao lado de Diogo, entrelacei meus dedos aos dele e fechamo-nos, dando a entender nossa união, para sempre. Ou quase sempre nos casos.

Enfim, chegamos e meus pais já estavam furiosos, porque eu demorei chegar e eles acabaram de chegar de viagem.

― Chegamos, Ale. Vamos? ― minha vontade era de falar pela à janela e, depois, mostrar dedo do meio das duas mãos e cair fora dali para sempre.

Mas, como não tenho coragem o suficiente para isso, puxei a tranca da porta do carro e desci em direção ao pequeno portãozinho de minha antiga casa agora.

Ao me aproximar do portão, minha mãe veio correndo me abraçar.

― Meu filho! Como você nos dá este susto?! Pensei que tinha acontecido algo contigo!

― Estava na casa do Diogo, mãe. ― lhe respondi, dando a parecer que eu escondia algo dela.

E como mãe é um bicho desgraçado para descobrir às coisas rapidamente, ela logo me deu uma pressão para eu falar a verdade.

― Alessandro, o que está acontecendo? ― ela me olhou e eu não tive coragem de falar.

Foi então, que, Diogo desceu do carro, se aproximou de mim e segurou minha mão entrelaçada com a dele.

― Está acontecendo que seu filho está assumindo sua homossexualidade e vai se casar comigo, senhoria Tristan. ― ele a encarou, que logo se espantara com à notícia.

De longe, o meu pai escutou tudo e veio correndo saber o que é que o Diogo havia contado, que espantou minha mãe tanto assim.

― O que aconteceu, Marta? ― aproximou-se de sua esposa, abraçou-a pelo o lado e escutou os soluços e choro. ― E por que Diabos, estão de mãos dadas?! ― ele se enfureceu diante de nós dois, parados e de mãos dadas de frente para eles.

― Nosso filho ou praga que nós tivemos, é viado, John! Não acredito que Deus fez isso comigo! Me deu um filho viado!

― Não, não é verdade! Meu filho não é isso?! Por que está fazendo isso com a gente, filho de uma puta! ― Diogo se pôs em minha frente, quando meu pai veio para cima de mim.

― Não o chame assim! Ele é o meu marido! O respeite, seu porra! Seu merda! ― quando meu pai chegou próximo dele, ele o nocauteou com uma canhota e minha mãe foi correndo socorrer ele.

― Diogo, vamos embora! Vamos! Não quero causar mais desgosto aos meus pais! Vamos! ― o puxei pelo o braço, o levei para o carro dele, abri à porta, ele entrou, depois eu, logo fomos embora, para sempre, longe daquele inferno.

O motorista ligou o carro e acelerou o veículo, sem demorar muito.

Às lágrimas que desciam do meu rosto, foram às últimas daquele ano.

As sequei com minha camisa pólo e larguei tudo o que tinha, em minha antiga casa.

Recomeçar, comprar tudo novamente.

― Relaxa, Ale. ― disse Diogo, se recompondo. ― Tenho dinheiro o suficiente, para comprar tudo o que tinhas. Não se preocupa ― seguro minha mão, entrelaçando seus dedos aos meus e encarando-me, logo em seguida. ―, está comigo agora e não vai acontecer mais nada contigo. Seremos felizes para sempre. ― segurou em meu queixo, com sua mão esquerda e me deu um selinho.

UM NERD EM MINHA VIDA 01(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora