Capítulo 12

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Dormimos à noite toda no escuro e à porra da energia, ainda não havia voltado no outro dia de manhã cedo.

Levantei e fui fazer o café da manhã para nós dois.

Antes de sair do quarto, o olhei de costas para mim, virado para o outro lado da cama.

É tão lindo o ver dormindo na cama, tão docemente, não largara de ser aquele garoto ingênuo e fofo, como sempre fora.

E pensar que fiz aquilo com ele ontem à noite, por causa de Lucas.

Hoje não posso deixar aquele cara acabar com nosso namoro e com o meu dia, que, acordou tão lindo.

O sol, enfim, nascera e começara a esquentar minha pele pálida e o esfíncter, ou, na linguagem brasileira, começou a esquentar o meu rabo pelado.

Peguei o copo de fazer café, enchi de água, pus no fogo e fui pegar, coador, açúcar e o pó de café.

À garrafa deles era metálica, um pouco pequena das outras e em estilo de garrafa térmica.

A abri, coloquei-a debaixo do bico da torneira, abri-a e enchi um pouco de água à garrafa, a mexi, fazendo o líquido se espalhar pelo o recipiente e, depois, joguei fora.

Esperei à água ferver, coloquei açúcar, esperei começar a borbulhar e logo coloquei o pó, depois, esperei à água subir, desliguei o fogo e fui logo coar o café.

Quando terminei de coar o líquido preto, Alessandro me aparece na cozinha, somente com uma cueca boxer um pouco pequena e apertada, com desenhos do Bob esponja nela, toda amarelada e com os desenhos do personagem inseridos nela.

Rosquiei a tampa da garrafa, coloquei na mesa e Alessandro sentou-se nela, logo depois, me deu um bom dia com um sorriso tímido.

― Bom dia. ― ficou até meio acanhado, por me ver totalmente pelado.

― Bom dia, meu amor! Como foi sua noite? ― me virei para ele, logo ele engole em seco ao ver meu pinto, não sabendo se olhava em meus olhos azuis-marinhos ou o meu pau meia bomba.

― Maravilhosa, eu acho. ― olhou para o lado, tentando desviar a atenção.

― Tem algo aqui nesta geladeira para o café da manhã? ― perguntei, já me direcionando ao refrigerador.

― Tem um bolo de maracujá que fiz ontem de manhã, antes de ir para à escola e vir com você. ― ele me respondeu e eu já abri logo e vi aquela forma de bolo, com apenas um pedaço faltando, mas cheirava um cheiro doce e parecia estar ótimo o bolo.

― Que bom saber, que, meu futuro esposo sabe cozinhar tão bem. Espero que cozinhe bem para mim, tá? Nada de feitiços, hein Harry Potter? ― brinquei com ele, pondo o bolo sobre à mesa e snetando-me de frente a ele, logo cortando os pedaços e os dando para ele ir comendo com o café e o leite já esquentado.

― Está bem, Draco Malfoy. ― sorriu de lado, tão terno, tão espontâneo, que me deixou duro na mesma da hora.

Aquele garoto sabia como mexer comigo, sem mesmo fazer um pingo de esforço.

Peguei um pedaço do bolo que meu amor fez, comi e realmente estava uma delícia. Ele tinha mãos de fada. Não somente para bater punheta para mim, mas, para cozinhar e acariciar-me também.

― O que eu vou fazer no almoço de hoje? ― perguntava para si mesmo e eu logo o respondi em seguida.

― Não vai fazer nada. Vamos almoçar em minha casa hoje.

UM NERD EM MINHA VIDA 01(EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora