Maria Eduarda de Andrade Vasconcelos é mais conhecida como Duda pelas pessoas mais próximas. Tem pais amorosos e super carinhosos que a tratam como uma verdadeira princesa, e isso vem pelo fato de ser filha única. Namora a 5 anos seu namorado de épo...
Mais um capitulo para vocês meus amores, espero que gostem ;)
Ótima leitura, A.B.
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Maria Eduarda
Não consegui pregar meus olhos está noite. Sempre que tentava dormir vinha a pior lembrança da minha vida, uma lembrança que infelizmente me machuca, que me dói tanto que me sinto mal só de lembrar-se dela, mais é tão inevitável não lembrar. Sempre imaginei que as únicas dores que poderia sentir seria físicas, assim como a dor de quando era criança quando fui fazer uma pirueta na rua e acabei torcendo meu joelho, vendo-o ficar parecido com uma bola de futebol durante 2 meses, isso sim foi uma dor horrível que senti, e ainda sinto de vez enquando algumas vezes, mais descobri ontem que uma das piores dores que uma pessoa pode sentir é interna, aquela que você não vê, mais você sente doer, arder, te esmagar por dentro, e talvez a única coisa que você pode fazer para amenizar um pouco dessa dor é chorando, mais chorando muito ate você não aguentar mais chorar.
Na época em que me acidentei era somente uma menininha, uma criança pura e sem as maldades da vida, uma menina que ainda não era adolescente quase adulta e nunca tinha se apaixonado. Era uma menina que se espelhava em seus pais como os seus maiores heróis, e que tinha que sempre se espelhar. Uma menina que não sabia o que era o amor, até um belo dia ver Marco Aurélio pela primeira vez e sentir meu coração acelerando de uma forma estranha, de uma forma que nunca tinha sentido antes. Era uma menina que tinha entregado seu coração a ele, e esse homem jurou que iria me amar e cuidar muito bem do meu coração, que nunca iria me magoar e que seria feliz para sempre.
Tudo foi uma farsa, uma ilusão. Fui usada esses anos todos, a tonta aqui nunca iria descobrir que estava sendo traída se sua melhor amiga não tivesse me arrastado para aquela Boate, e talvez não tivesse visto nada do Marco beijando outra mulher se Raul não tivesse me levado para a área vip, onde se dava para ver a Boate inteira. Destino? Não sei, mais sou muito agradecida pelos dois por abrir meus olhos de uma forma nada intencional.
