Maria Eduarda de Andrade Vasconcelos é mais conhecida como Duda pelas pessoas mais próximas. Tem pais amorosos e super carinhosos que a tratam como uma verdadeira princesa, e isso vem pelo fato de ser filha única. Namora a 5 anos seu namorado de épo...
CAPITULO REPOSTADO NOVAMENTE, ALGUMAS PESSOAS NÃO CONSEGUEM ACESSAR!
Ótima leitura, A.B.
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Maria Eduarda
O Chalé era grandioso e aconchegante, minha parte favorita daqui é o píer de madeira que fica em cima do lago. Neste momento estava no píer olhando para o pôr-do-sol alaranjado que era uma das coisas favoritas que gostava de olhar. Olho por cima do ombro e vejo meu pai sorrindo e colocando em cima da mesa de vidro uma travessa com arroz e perto do meu pai esta a minha mãe conversando com Oliver, os dois estão sorrindo e ela esta mostrando um álbum de fotos antiga da família para ele, enquanto ele parece estar realmente interessado em ver. Meu celular vibra no bolso e vejo que é uma mensagem de Tainá:
"Preciso falar urgentemente com você, ligue assim que puder".
Estranhei a mensagem, Tainá nunca pedia para eu ligar, ela sempre ligava na hora que desse vontade. Entro nos meus contatos e acho o numero de Tainá ligando logo em seguida.
- Duda?
- Tainá, o que está acontecendo?
- Se lembra daquele homem que tinha te falado que enganei numa viagem que fiz em um cruzeiro?
- Sim, lembro muito bem, você disse que teve que fugir dele na época, mais não sei por qual motivo exatamente. – Sentei-me no chão do píer e voltei a encarar o mar.
Lembro-me vagamente de alguns anos atrás quando Tainá apareceu desesperada na porta do apartamento onde morava com Marco. Ela estava chorando muito e pedi que entrasse no apê para que conversássemos, já que estava sozinha naquele dia. Pedi para que me explicasse às coisas e ela disse que tinha conhecido um homem maravilhoso no cruzeiro, que tinham as mesmas ideias, manias, gostavam de rock e viviam no Rio de Janeiro, era muita coincidência e que pela primeira vez ela achava que tinha conhecido o homem certo para a sua vida, até que..
- Ele está lá naquele cruzeiro, o Luciano estava lá! Encontrei novamente o homem que conheci naquele cruzeiro, estava andando na rua quando se esbarramos e senti algo quando o vi bem ali na minha frente, e sabia que não podia me explicar para ele e dizer o que aconteceu naquele cruzeiro, não podia contar o motivo de ter fugido, você sabe qual era o meu trabalho naquela época, se lembra? – Tainá começou a fungar pelo telefone e suspirei, lembrava muito bem de tudo.
