*~Capítulo 20 ~*

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Miranda

O dia estava ensolarado perfeito para uma tarde na cachoeira. A paisagem ao redor é algo que acho incrivelmente divino, não é possível ver algo assim e não se encantar com tal beleza.

Estou na água me mantendo na superfície quando sinto duas mãos fortes me puxarem pela cintura. De início penso ser Gabriel, mas quando viro-me vejo que estava enganada, pois o dono das fortes mãos é Matheus.

Ele ao me deixa protestar me ergue me colocando em sentada em seu pescoço.

-Matt! -Grito.

-Ah, para de frescura e divirta-se.

-Como? -Pergunto rindo.

Sem me responder ele joga para trás me fazendo cair novamente na água.

-Assim. Pessoas não vem á uma cachoeira dessa para ficar paradas, vamos lá se anima.

-Você quer animação? -Pergunto sorridente, já tenho algo em mente para sua animação.

-Claro que sim.

-Então vem comigo. -Digo já mergulhando em direção a margem.

Um Matt sorridente me segue até estarmos fora da água.

-O que vamos fazer? -Pergunta.

Sorrio travessa.

-Eu vou me divertir e você pagar seus pecados, querido.

-Como assim? -Pergunta um tanto receoso.

Não respondo sua pergunta, simplesmente começo a correr em direção ao que chamávamos de "penhasco".

Posso ouvir seus passos apressados atrás de mim.

Entre um obstáculo e outro conseguimos chegar á ponta do "penhasco".

-O que vamos fazer aqui? -Pergunta olhando para o imenso azul que se faz lá embaixo.

O penhasco é um lugar onde se pode pular na cachoeira, quando éramos pequenos pulávamos sem nenhum medo sequer, porém se tem algo que assusta ao Matheus é altura e é exatamente isso que ele vai enfrentar hoje.

-Como eu disse, irei me divertir e você pagar seus pecados. -Respondo ainda fitando a água lá embaixo.

-Se você acha que serei louco o suficiente para pular daqui está mais do que louca.

-Eu não disse nada, você tirou suas próprias conclusões. -Respondo sorrindo.

Ele recua um passo e quase que instantaneamente me aproximo.

-Vamos lá Matt, eu pulo com você. -Tento.

-Não! -Responde recuando outro passo.

-Matt tem uma aranha nesta arvore. -Digo fingindo estar com medo de algo que não está ali, espero que minha tática funcione.

Começo a recuar alguns passos. O olhar apavorado de Matheus me comprova de que meu plano está dando certo... Quanto mais recuo mais ele se aproxima da ponta.

Coincidências Do AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora