Mafioso.

Capítulo 26

GENTEEEEEEEEE!

DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA!

NÃO, EU NÃO MORRI.

SUMI, MAS TO DE VOLTA ♡

Boa Leitura ♡

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- Cadê o Harry? - Simon pregunta segurando meu braço quando tento passar pela porta da casa. O encaro.

- Beijando uma puta qualquer. - Rosno e puxo meu braço do toque dele.

- Você tem que tira-lo daqui! Você ta doida de deixar ele aqui pra morrer?

- Se quer tanto salva-lo, faça isso você mesmo. - Atiro.

- Ele não vai me escutar! - Suspiro.

Olho para a festa lá dentro, e isso é o suficiente para me fazer correr para dentro e buscar Harry.
A idéia de perde-lo faz com que eu corra mais rápido, empurrando as pessoas e recebendo xingamentos. Não ligo e continuo minha procura. Acho que herdei a bipolaridade do Harry, segundos atrás estava praguejando para que ele morresse e agora estou indo buscá-lo.

- Bia? Ta tudo bem? - Uma voz rouca muito conhecida por mim me faz virar.

- Harry! - Ele tinha uma expressão confusa, acho que é pelo fato de eu estar correndo feito louca. - Temos que sair daqui. - Exclamo. - Agora!

Ele carranca.

- O que se passa com você? Por que está tão agitada, bebê? Precisa relaxar - Sorri e pega uma taça da bandeija de um dos garçons e me oferece.

Relaxar. Uma idéia surge em minha mente.

- Isso! Relaxar, é o que preciso. Relaxar com você. Podemos ir para o carro, rápido? - Dou meu melhor sorriso malicioso e começo a puxa-lo porta a fora.

Não vejo Simon do lado de fora nem no estacionamento.

Harry me puxa para o banco de trás e me põe em seu colo, beijando meu pescoço.

Suspiro aliviada e tiro as mãos de Harry de mim. Ele me olha confuso.

Segundos depois barulhos de tiros e uma gritaria se é ouvida. Tapo meus ouvidos e tento expulsar a imagem de todos tendo suas vidas tiradas sem motivo, corpos jogados no chão como se não tivessem valor e sangue para todo lado.
Não percebo que Harry não está do meu lado, mas sim no volante e dirigindo em alta velocidade e que eu chorava. O que houve? Deve ter sido o choque.

Pisco e pulo para o banco da frente.

- Está tudo bem, bebê. - Ele conforta pondo uma mão em minha coxa. Por um momento, esqueço o episódio que quase me fez sair daquele lugar sem ele. Quando me lembro, fungo e retiro a mão dele da minha coxa. - O que foi? - Olha pra mim por um instante, mas volta sua atenção na estrada.

Ignoro-o.

- Bia.... - Resmunga.

- O que? - Me faço de boba.