Uma Boa Noite/Dia de Núpcias

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Gostaria de agradecer a todos que acompanharam a minha jornada até a presente data, todo mundo está convidado para o meu velório precoce e não quero ver ninguém chorando.

Respiro fundo antes de criar coragem para falar alguma coisa.

— Oi, querido. Quanto tempo né... Por que não me conta como você abriu a porta que estava muito bem trancada? – Espero por uma resposta, mas ela não vem.

Damon me olha de uma maneira diferente, seu olhar é escuro, intenso e extremamente excitante. Não que eu vá admitir isso em voz alta. Decido sair da banheira, alcanço a toalha mais próxima e me enrolo nela, tentando fingir que seu olhar não está me afetando sorrio e vou em sua direção.

— Olha, eu sei que talvez eu tenha exagerado um pouco em não deixar você entrar, é a nossa lua de mel, mas você também não foi muito legal comigo. Então não é para tanto, certo? - Ele solta uma risada, o tipo de risada malvada.

— Não é para tanto? Megan, você não tem noção da merda que acabou de fazer. – Ele diz sério, eu devo estar virando uma ninfomaníaca porque vê-lo todo sério mexe diretamente com minhas partes intimas.

— Damon... – Começo, mas me calo com seu olhar de repreensão.

— A partir de agora, você só fale se ou quando eu mandar. – Sua mão firme segura meu rosto, fazendo com que tenha que sustentar seu olhar. – Entendeu? – Mordo minha boca. – Te fiz uma pergunta, responda.

— Entendi... – Respondo com uma voz baixa que não reconheço, sinto meu corpo em chamas de tesão, meu Deus, o que este homem tem para me deixar assim?

— Bom. – Sua mão deixa meu rosto e o observo se afastar indo em direção a cama. Damon se senta na beirada e passa seu olhar pelo meu corpo coberto apenas por uma toalha. – Venha até aqui. – Sinto como se as minhas pernas fossem de gelatina, porém, por algum motivo desconhecido, elas ganham vida e decidem obedecer ao comando.

— O que você vai fazer comigo? – Pergunto ao parar em sua frente. Talvez eu devesse me preocupar, mas uma parte tola de mim confia plenamente no lutador.

— Não lembro de ter permitido que fizesse perguntas. Agora faça silencio e sente-se aqui. – Sua voz soa mais grave que o de costume, em um tom baixo e rouco, ainda mais quente que o seu olhar pornográfico. Este homem deveria ser preso por ser tão erótico.

Me sento com cautela no local indicado, ao seu lado, mas antes que eu consiga formular algum pensamento ele me colocou deitada em seu colo, com a bunda virada para cima, sobre suas pernas, enquanto meu tronco está apoiado sobre o colchão. Meu corpo estremece ao ter a toalha retirada e se aquece quando minhas nádegas começam a ser muito bem massageadas, me remexo querendo outro tipo de contato, se é que me entende.

— Sabe, Megan. O que você fez, foi muito feio e me deixou muito puto. Você entende que não posso deixar isso para lá, não entende? - Não respondo, a massagem me faz soltar um gemido de satisfação que logo é substituído por um grito de surpresa ao receber um tapa sem aviso prévio.

— Enlouqueceu, Salvatore?! – Finjo uma indignação que nem de longe eu sinto. Ele não ele precisa saber que eu gostei. Recebo outro tapa. – Merda, para com isso! – Não para não. Esfrego um perna na outra sentindo minha intimidade inchar de desejo.

— Eu. – Tapa. – Te. – Tapa. – Fiz. – Tapa. – Uma. – Tapa. – Pergunta. – Tapa. - Responda! – Tapa mais forte. Me perco na sensação e não sei se gemo como uma safada que está amando levar uns tapas ou se me irrito por ele se achar no direito de me dar uns tapas. Consigo sentir seu membro duro bob meu corpo e me pergunto se ele é algum tipo de sádico ou sei lá. Caso ele seja, talvez eu tenha que começar a me preocupar, tenho um limite para sentir prazer com a dor.

O Lutador - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora