O Lutador - Livro 1

Tarde Demais?

Acordei com meu corpo dolorido por causa de todo o sexo, digamos que não tive uma noite tranquila de sono e fico muito feliz por isso. Damon é uma verdadeira máquina na cama, nunca cansa, quase tive que implorar para ele me deixar dormir.

E por falar no enviado do coisa ruim, onde ele está que ainda não veio perturbar minha paz?

Me levanto e vou direto para o banheiro tomar um banho relaxante, estou com tanta preguiça de procurar algo para vestir na minha mala que acabo pegando e vestindo outra camisa que ele deixou jogada no quarto. Não o encontrei em lugar nenhum, não que eu estivesse o procurado, claro que não. – Mas o que você esperava? Café da manhã na cama, Megan? – Na verdade, é o mínimo que eu mereço!

O cara me sequestrou e me seduziu na a maior cara de pau. Tudo bem que perdi as contas de quantas vezes ele me fez gozar, mas se estou com tanta fome é culpa dele, custava pelo menos pedir um café da manhã antes de me largar aqui sozinha? Nem me olhem como se eu estivesse exagerando, eu só acordei ele na terceira vez que transamos, todas as outras quatro vezes foi ele quem me acordou, com aquela boca, aqueles dedos, aquela voz de derreter calcinhas (digamos que a voz rouca que ele fica quando acaba acordar ultrapassa o nível de molha calcinha convencional), aquele corpo quente e firme e aquele p... Merda, Megan, não vá por esse caminho.

Decido acordar para a vida e ligo para o serviço de quarto. Como o quarto é do idiota eu peço tudo o que tenho direito e mais um pouco, ele é quem vai pagar mesmo. E se conheço aquele Salvatore, provavelmente ele não comeu ainda.

— Serviço de quarto! – Escuto uma voz masculina dizer após algumas batidas na porta e ando toda alegre até a porta. Giro a maçaneta uma vez, duas, três... E só então constato o fato.

EU VOU MATAR AQUELE SALVATORE IDIOTA!

Aquele desgraçado me deixou trancada aqui, filho de uma boa mãe! Quando ele chegar eu vou jogá-lo por essa janela e dizer que foi um acidente intencional. Idiota, babaca, gostoso, gostoso não, eu quis dizer grosso... Se bem que isso ele é mesmo. Merda, foco Megan! Você odeia ele e o fato dele ter sido o melhor sexo e a melhor sintonia que você já sentiu na vida, não muda nada.

— Moço, espera um pouco aí! – Antes que eu consiga pensar no que vou fazer, a porta se abre e entra um capeta todo irritado.

Irritado? Irritada tô eu seu projeto de pecado em forma de gente. – Agora eu enlouqueci de vez e estou tendo pensamentos mais absurdos que o normal.

Ele entra segurando uma bandeja com a minha comida, o fuzilo com o olhar enquanto ele passa por mim e realmente tento não o olhar como se eu fosse um cachorrinho de rua e ele um frango de padaria, Damon deposita a bandeja no balcão da cozinha e eu respiro fundo tentando me manter calma.

– Seu idiota desgraçado! Você me deixou trancada sozinha nesse quarto, tá maluco?! Eu podia ter morrido de fome, eu vou te matar Salvatore! – Vou para cima dele disposta a realmente dar um jeito de jogá-lo pela janela.

— Maluca tá você se acha que vou deixar qualquer homem se aproximar do que é meu! Ainda mais com você vestida assim, gostosa desse jeito... – Seus olhos estão escuros de raiva e seu rosto vermelho enquanto ele tenta se desviar do meu ataque.

— Do que você está falando? – O olho sem entender e parando de gastar minha energia atoa, é óbvio que eu nunca conseguiria o machucar realmente.

— Do pau no cu que estava parado na nossa porta! – Damon faz um biquinho que até seria fofo, se eu não estivesse só a revolta no momento.

— Você é louco? Ele veio trazer meu café da manhã e eu não sou sua merda nenhuma! – Me afasto um pouco dele, ficar perto desse homem depois da noite que tivemos não me deixa pensar direito.