-Calum
Volto a entrar dentro do centro hospitalar. Cristian continuava sentado na cadeira, a falar ao telemóvel.
Voltei a sentar-me no banco ao seu lado e Cristian desliga o telemóvel, encara-me e sorri.
-O doutor já aqui veio e disse que podes visitá-la quando quiseres. - ele informa - Ela está no quarto 87, quanto a mim; vou embora, tenho uma multa de 500 euros por estar ao telemóvel e por ter atropelado a jovem. Foi bom conhecer-te Calum, desejo as melhoras a ti e à tua namorada.
Agradeço e levanto-me do banco, mexendo nos meus bolsos nervoso. Abro umas das portas dando entrada no bloco C, passei por muitas macas que estavam no corredor. pessoas feridas, com doenças...
Tentei concentrar-me apenas no facto de estar perto da porta para o quarto 87. Mexo nos meus cabelos e humedeço os meus lábios, abrindo a porta e suspirando.
Kerry estava sentada na maca e tinha pensos na bochecha, talvez pontos. Tinha o braço esquerdo com uma ligadura. Mas mesmo assim, sorrio quando me viu.
Beijo a sua testa e sorrio, sentando-me ao seu lado.
-Como te sentes? - pergunto docemente.
-Dores de cabeça, mas é uma coisa normal. Tenho de ficar aqui dois dias, por causa dos exames e assim. - ela explica depois une as suas sobrancelhas - Estiveste a fumar Calum?
Encaro o meu braço, realmente cheirava um pouco a fumo. Pestanejo e torço o nariz, coçando a minha nuca e observando o seu rosto.
-Foi só um Kerry, estava nervoso e não sabia o que se estava a passar. - explico, mas depois fico sério e uno as minhas sobrancelhas, zangado - E a ti? O que te passou pela cabeça para te meteres à frente da merda do carro?
Kerry revira os olhos e pressiona os seus lábios, mordendo o lábio inferior.
-Ouve, Calum. Eu estava completamente bêbeda, achas que eu tinha consciência do que estava a fazer. Eu só me apercebi do que estava a fazer quando o carro se atravessou à minha frente! - exclama.
Encaro os seus olhos e reviro os meus. Envolvo os meus braços no seu corpo e sinto-a a sorrir.
-Tive tanto medo de te perder. - murmuro no seu ouvido e sinto-a a arrepiar.
Desfaço o abraço e encaro os seus olhos, agora claros e passo a minha mão pelo seu cabelo, passando pelo seu rosto, pela ferida e parando nos seus lábios. A sua respiração começou a ficar violenta e eu solto uma gargalhada.
Beijo-a.
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voltei
agora já sabem o que se passou e a fic está mesmo a acabar acho que o próximo capitulo vai ser o último por pronto neh
with love,
pinkmalboroluke
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