Capítulo 28

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Por Maite

Estou enlouquecendo com essas ligações. Essa pessoa está me deixando super nervosa. Hoje de tarde estava gravando e na pausa me encaminhei para o camarim, porém antes de entrar recebi uma ligação. Estava muito nervosa, aquela voz me faz tremer dos pés a cabeça. Sai correndo quando ele começou a falar. Desliguei e quando me virei, vi Willy me observando, tentei sair mas ele não deixou. Desmoronei em seus braços, mas não queria lhe dizer nada, porém ele insistia. Ele me conduziu ao seu camarim.

Ficamos conversando e percebi que em certo ponto Willy não estava errado, como meu amigo ele sempre me apoiou, nunca me decepcionou, mas como homem eu já não podia dizer o mesmo. Na verdade as circunstancias que não contribuíram para que pudéssemos ficar juntos.

Contei tudo a ele, já estava cheia daquela situação, desabafei com Christian, mas falar com Willy foi diferente. Pude sentir sua preocupação comigo, ele foi tão gentil. E no final tenho que admitir que ele está certo, tenho que acionar a polícia, não vou mais ficar desesperada por causa de uma pessoa desequilibrada. Assim que sai do camarim dele senti um aperto no peito, senti uma vontade de voltar e o beijar até cansar, mas me controlei, já tive provas que isso só me faz mal. Porém não posso mentir para mim mesma. Eu sinto falta dele. De seus braços, seus beijos.

Saí da Televisa e fui ao shopping comprar alguns sapatos, precisava ocupar minha mente com algo interessante. Distrair a minha mente de todas as coisas que estavam acontecendo comigo ultimamente.

Cheguei em casa, tomei um banho e fui arrumar minha mochila, marquei uma trilha com Eugênio, tenho que acordar bem cedo. Deito, por um breve momento e minha mente viaja até Willy, queria tanto tê-lo comigo. Adormeço e sonho com ele.

As 5:30 meu relógio desperta. Tomo um banho correndo. Coloco uma legging de caminhada, um tênis, deixo meu cabelo solto, passo um perfume.
Como uma maçã e escovo os dentes, as 6:00 em ponto minha campanhia toca. Pego minhas coisas e corro pro carro de Eugênio (um Ecosport vermelho), lhe dou um beijo ao entrar.

Chegamos as montanhas em uma hora. Começamos nossa trilha chegamos lá no topo em uma hora em meia. Ao chegarmos, levantamos as mãos pro céu e gritamos, rimos bastante e depois resolvo tirar uma foto com ele.

Eugênio é muito engraçado, e mesmo que eu não o ame ele está me fazendo um bem danado

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Eugênio é muito engraçado, e mesmo que eu não o ame ele está me fazendo um bem danado. Estar com ele me deixa leve. Com ele eu posso andar de mãos dadas sem ter a preocupação que serei julgada de alguma forma.

Ao chegar em casa resolvo ligar pra polícia, mas na hora em que pego o celular vejo que estou recebendo uma ligação de um número desconhecido. Fico tensa na hora, mas por incrível que pareça, minha tensão se torna raiva.

- O que você quer?! Vou ligar agora pra polícia! Grito.

- Calminha Maite. Sou eu. Willy.

- Willy? Desculpa achei que fosse...

- Você achou que fosse aquele doente que está te perturbando. Liguei para saber como você está, mas estou vendo que ainda está nervosa. Diz Willy.

- Ai sei lá, eu já estou paranoica com tudo que está acontecendo. Acho que estou sendo observada, que toda hora alguém vai ligar e me ameaçar, vou ligar pra polícia ainda hoje pra resolver essa situação. Ficar sozinha me apavora. Digo.

- Isso mesmo. Espero que eles consigam identificar essa pessoa. Mas mudando de assunto. Você vem amanhã pro estúdio? Já estão especulando como será a viagem pros EUA. Você está animada?

- Pra falar a verdade, acho que vai ser uma boa descansar a mente de todo esse stress. Acho que vai ser bem legal, mas respondendo a sua primeira pergunta, amanhã eu vou sim. Digo com um sorriso bobo no rosto.

- Que bom. Espero que amanhã você esteja melhor.

- Só de falar com você eu já me sinto melhor. Me arrependo na hora por ter falado isso.

De onde veio isso?

Enlouqueceu Maite?

Sinto que Willy sorri do outro lado.

Droga! Eu tenho namorado, não deveria falar essas coisas para outro homem.

- Que bom que de alguma forma eu estou te ajudando, fico feliz com isso. Ouço uma freada brusca.

- Droga. Seu idiota! Não viu que o sinal estava fechado? Está cego?!! Willy grita com alguém do outro lado da linha.

- Willy? Você está dirigindo?! Digo preocupada.

- Oi Maite. Desculpa estou sim. Quase que um babaca bateu no meu carro. Diz Willy nervoso.

- Você é maluco. Quer morrer? Digo irritada.

- Estou no viva-voz. Fica tranquila.

- Você quase sofreu um acidente agora, e me diz pra ficar tranquila! Willy desliga esse celular seu louco. Eu vou desligar agora. digo.

- Não desliga por favor! Quero continuar conversando com você. Não desliga.

Seu tom de voz é desesperado. Ele praticamente implora para que eu não encerre a ligação.

- Willy. Se você quer continuar conversando comigo, pare o carro agora.

- Prontinho parei. Cheguei ao meu destino. Desculpa ter te assustado. Eu... Eu só... Willy para no meu da frase.

- O que foi Willy? Fala estou ouvindo. Willy está estranho.

- Maite... Eu...

- Willy, você está me assustando. O que foi? Estou preocupada.

- Eu posso conversar com você?

- Nós estamos conversando Willy. Digo.

- Pessoalmente. Preciso conversar com você. Agora. Sua voz é urgente.

- Willy, já são 21:00, você deve chegar aqui em 40 min. Eu estou muito cansada não quero dormir tarde. Fico nervosa de ter Willy perto de mim.

Não sei se poderia me controlar com estando sozinha com ele.

Ouço a campainha tocar.

- Peraí Willy. Digo indo a minha porta.

Quando abro a porta meu coração dispara ao ver quem está lá parado.

- Willy... O que você está fazendo aqui?



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Voltei \O/
Interajam comigo meninas.
Bye bye.
Até a próxima.

Vivendo Um Novo Amor ( Repostando)Onde histórias criam vida. Descubra agora