Vivendo Um Novo Amor ( Repostando)

Capítulo 45 - Doença

Por Maite

- Abra a porta Maite! Eu conhecia muito bem aquela voz.

Mas mesmo assim não consegui me mexer.

- Me deixe entrar por favor! Tem alguém com você?!Ele continuava batendo com força.

Respirei fundo e fui abrir a porta.

- Você é maluco. O que está fazendo aqui? Digo e Willy me olha com o olhar assustado.

- O que aconteceu? Tem alguém aí? Alguém te machucou? Você está todo ensanguentada. Meu Deus Maite! Ele me aperta em seus braços e eu me acalma na mesma hora.

- Você quer me matar do coração? Por que não chamou na porta da frente? Pensei que alguém queria me sequestrar ou até fazer coisa pior. Digo colocando meus medos para fora.

- Deixe eu entrar. Aqui fora não é seguro para conversar. Diz ele entrando e trancando a porta atrás de si.

- Por que você não me ligou e disse que viria aqui? Eu teria me preparado. Você sabe que estou assustada com tudo o que aconteceu e tem acontecido. Quase infartei quando você bateu na janela. Meu Deus do Céu! Digo respirando fundo e colocando a mão no coração.

- Desculpe, mas não tive tempo para isso. Estava com muitas saudades dos meus filhos e resolvi sair para relaxar um pouco. Só que enquanto eu dirigia, percebi que um carro preto me seguia. Eu acelerei, mudei meu caminho, mas o carro continuava atrás de mim. Como eu estava perto daqui, resolvi deixar o carro umas duas quadras daqui e vim andando. É mais fácil se esconder a pé, do que com um carro enorme. Você não acha?

- Meu Deus! Você conseguiu ver quem era? Pergunto me sentando na cadeira.

- Não. O carro tinha vidro fumê. Meu desespero só aumentou. Ele se aproxima e segura minha mão. - Me desculpa se te assustei meu amor. Mas foi a única coisa que consegui pensar naquele momento.

- Não precisa se preocupar com isso agora. Levanto da cadeira e o encaro. - Senti sua falta. Digo abraçando seu corpo.

- Eu também. Diz Willy cheirando meu cabelo.

- Está com fome? Estava esquentando a comida. Ela ficou fria quando eu fiquei quietinha para que ninguém me ouvisse. Fiquei parada durante uns 15 minutos para que você não soubesse que eu estava aqui. Digo sorrindo de alívio.

Willy me olha estranho e depois seus olhos se tornam assustados.

- Maite eu cheguei faz 5 minutos. Assim que cheguei, dei a volta em seu quintal e vim bater na porta.

- Tem certeza que não ficou algum tempo se escondendo no jardim? Pergunto já começando a tremer. E ele me abraça

- Tenho. Ele diz olhando para os lados. E me aperta ainda mais.

- Meu Deus! Então realmente tinha alguém aqui! Levanto a cabeça e o observo. - E se for a pessoa que estava te seguindo? Já pensou nisso?

- Acho que não era a mesma pessoa. Por que iria me seguir?

- O carro de Eugênio foi destruído na mesma semana que entraram em minha casa. E havia uma ameaça para que ele se afastasse de alguém, porque esse alguém era dele. É a mesma coisa que esse maluco diz pra mim. Hoje mais cedo recebi rosas negras com uma mensagem dele.

- Quando eu cheguei não havia mais ninguém aqui. O seu jardim estava quieto sem barulho nenhum. Pode ter sido um gato. E quanto a ameaça acho que não tem haver com você. Fica tranquila. Mas sobre as flores você precisa avisar a polícia.