De Repente Pai - Livro 1

Capítulo 5

Oiiii, pessoinhas!

Eu sei que hoje já  é quarta, mas eu cheguei mais de meia noite em casa e fui logo digitando kkkkkk

Estava tão apressada no capítulo anterior que esqueci de avisar que De repente pai está com uma pagina no Facebook kkkkk É só procurar lá pelo nome do livro.

Eu pretendo postar spoilers e imagens, assim como avisos e maluquices minhas kkkkkkk

Obrigada pelos comentários, visualizações e carinhos <3

Amo vocês!

Hoje iremos conhecer um pouco sobre a rotina da Bárbara e sua filha

Espero que gostem!

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Assim que entrou no carro Bárbara ligou o som, detestava dirigir, mas essa atividade horrível melhorava quando ouvia uma boa música. O problema é que não estava conseguindo relaxar nem com a boa música, ultimamente sua vida vinha se resumindo em uma palavra: Problema. Tinha 28 anos e era mãe solteira. Até aí as coisas iam bem, tudo começou a desmoronar com a volta dele.

Ela começou a ficar relapsa, preocupada, insegura e consequentemente com problemas de concentração. E claro, acabou perdendo seu emprego de secretária. Agora estava procurando um emprego feito louca, mas era complicado achar um emprego sendo mãe solteira. Você tem que adequar sua vida a esse serzinho e o mundo de negócios não pensa desse jeito.

Olhou pelo espelho e viu Melissa brincando com o seu bendito chaveiro de ursinho. Aquele objeto lhe trazia tantas lembranças boas e ruins também, e agora era objeto de adoração de uma pobre inocente.

- Mãe, vamos passar na casa da vovó? – ela finalmente falou algo.

- Agora não, princesa, eu preciso arrumar a casa porque amanhã vou sair de novo – ela respondeu cansada.

- Ahhhh! Eu posso ir pra casa do Rick brincar? – ela continuou.

- Ele te convidou? – perguntou desconfiada, sabia que a filha podia ser bem intrometida às vezes.

- Claro! Ele chamou você também. Disse que o tio dele ia gostar muito da gente lá pra brincar. Ele é tão bonito! Não é?

- É sim – ela respondeu vagamente, mas foi o suficiente para disparar uma metralhadora de perguntas.

- Os olhos dele não são lindos? Ele tem cara de quem gosta de bolo de chocolate, será que ele tem namorada? Porque você não chama ele pra comer seu bolo lá em casa? Ele faz seu tipo não é?

Bárbara ficou calada por um instante e logo começou a rir. Como era que ela lembrava daquilo? Há um ano Melissa tentou juntar ela com o porteiro novo da creche e para justificar que não daria certo Bárbara disse que ele não fazia o tipo dela, mas nunca imaginou que a garota fosse tão boa de memória assim.

Finalmente chegaram em casa e Melissa foi correndo tomar banho, estava para nascer uma criança que gostasse de agua do jeito que a pequena gostava. Bárbara aproveitou para arrumar sua casa, que estava uma enorme bagunça. Havia passado a semana inteira procurando emprego e isso fez com que não tivesse tempo para os afazerem domésticos.

Pegou a caixa organizadora de brinquedos e começou a guardar as bonecas e roupas que estavam espalhadas pela casa, estava tão concentrada na tarefa que não viu a campainha tocar e quando foi se levantar acabou batendo com a cabeça na ponta do armário. Droga!

Foi atender a porta e quando conseguiu chegar lá não encontrou mais ninguém, apenas um vaso de flores com uma orquídea lá dentro. Era a sua flor preferida em todo o mundo, até seis anos atrás.