Capítulo 11

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Oiiiii, pessoinhas!!!!!!!!!!!!!

Eu sei que demorei, mas se formos comparar com a ultima vez podemos dizer que já foi um avanço, né?? kkkkkkk

Era para ele ser postado antes, mas tive um pequeno problema com o pc ai não consegui postar.

Muito, mas muito, mas muuuuuuuuuuuuuuito obrigada pelos comentários, votos e carinho. Sério, vocês são muito incríveis! Eu amo vocês <3 

Acho que não preciso dizer que os erros nas falas das crianças são propositais, né? kkkk

  Bem, espero que gostem!  

Beijosssssssssssss!

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A noite havia sido incrível e cada vez mais ela se encantava com Otávio e com seu jeito maravilhoso e isso era um problema. Um problema gravíssimo.

Ele não queria se apaixonar, ele não queria se envolver com ninguém e também, se for para analisar a tragédia que foi o seu passado ... Era melhor não pensar nisso mesmo. Paixão não era algo muito bom, principalmente na atual situação em que ela se encontrava.

Não, não era paixão. Ela apenas estava encantada depois de tanto tempo com a delicadeza e preocupação de um homem. Já que ela não tinha boas recordações dessa raça.

Acordou no outro dia com uma dor de cabeça exorbitante. Havia exagerado na bebida e as consequências havia batido a porta. Pensou em dormir mais um pouco, mas acabou resolvendo levantar, pois esse seria o único momento do dia que poderia arrumar a casa sem a Melissa quebrar ou sujar alguma coisa já que ela não estava em casa.

Tomou café e foi direto aos seus afazeres, mesmo com muita dor de cabeça ela ligou o som, pois não conseguia fazer faxina sem música.

Tirou a poeira, lustrou os moveis, passou pana na casa, lavou a louça, arrumou os brinquedos da Mel e fez todo o resto ao som de música agitadas e alegres. Ao terminar a faxina, por volta das duas da tarde, sua dor de cabeça havia passado. Era uma das melhores sensações, poder colocar algo no seu devido lugar, se não podia fazer isso com sua vida, pelo menos fazia com os móveis.

Após tomar um banho demorado ela resolveu ir pegar sua filha na casa dos pais, mesmo sabendo que ela era muito amada por eles, se sentia pouco a vontade ao deixa-la tanto tempo dando trabalho a eles. Entrou em seu carro e seguiu para a casa que morou há tantos anos atrás.

- Mamãeeeeeeeeeeeeeeee! – Melissa gritou correndo em direção a Barbara assim que ela entrou na casa dos pais.

- Oi, meu amor! Você se comportou? – ela perguntou abraçando-a bem forte, sua filha era seu maior tesouro.

- Claro, mamãe! Eu fui uma princesa, não é vovô? – ela olhou fazendo carinha de anjo em direção ao avô e ele se derreteu todo confirmando.

Era engraçado como a pequena tinha o poder de transformar seu pai. Se fechasse os olhos ela poderia imaginar todas as palavras horríveis que ouviu dele ao contar que estava grávida. Toda a humilhação que passou, e quando ela achou que nunca mais fosse falar com seu pai, a Melissa fez esse milagre, ela apenas olhou para ele e sorriu. Nesse momento foi como se o coração de gelo dele tivesse derretido.

- Bom, eu tenho que ir, hoje é dia de faxina e minha casa está uma bagunça – ela mentiu sorrindo um pouco. A verdade é que mesmo depois de tantos anos ainda era estranho estar com eles sem lembrar de tudo que ouviu e passou. É como se eles tivessem se tornado estranhos para ela.

De Repente Pai - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora