37° Capítulo

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Cidade do México...

Restaurante...

D. Maria e Adriano almoçavam, ela diz:

- Filho, eu quero conversar com você sobre Karina.

- Mãe, não acredito que me chamou para almoçar para falar dela?

- Sim senhor, e você vai me ouvir. Não está certo o que está fazendo com essa moça, já estão casados há quase dois meses e vivem brigando.

- E o que ela fez comigo foi certo, mãe?

- Não importa mais o que ela fez, ou deixou de fazer. O fato é que vocês estão casados, querendo ou não ela é sua esposa, merece ser tratada como deve ser, foi isso que jurou diante daquele altar, diante da sua família, da família dela e dos nossos amigos. Procure se entender com sua esposa, pare de viver em um passado que não existe mais.

- Mãe...

- Se observar somente você vive nesse passado, pois ela reconstruiu sua vida novamente, está formando uma família e até agora não foi noticiado uma só briga deles, enquanto de você... Esperanza pode sim ter sido o grande amor da sua vida, mas isso acabou no dia que ela pegou aquele avião e foi embora. Agora chegou a sua hora de ser feliz.

Roma...

Madrugada...

Dimitry dormia, Esperanza estava acordada, lembra do dia que Adriano a levou até em casa, antes de sai do carro ele segurou a mão dela e disse:

"- Espere."

"Esperanza olha para a mão dele que a solta e diz:"

"- Do que você tem medo?"

"- Não entendi sua pergunta."

"- Entendeu sim. Na empresa é uma pessoa, mas é só saímos de lá e ter uma oportunidade para ficarmos sozinhos que você se reserva, se fecha como uma ostra."

"- Acho que você está vendo coisa onde não existe."

"- Será mesmo que não existe, ou você quer acreditar que não exista?"

"- Adriano, está tarde e eu estou muito cansada. Boa noite."

"Esperanza sai do carro, ao chegar ao portão olha para ele e entra, Adriano liga o carro e sai."

Esperanza pensa:

"Teria sido tudo mais fácil e tivesse me mantido daquela mesma postura até o final".

Esperanza olha para Dimitry, acaricia os cabelos dele e pensa:

"Você poderia ter aparecido antes na minha vida, tudo seria tão diferente e esse filho seria geneticamente seu, hoje ele é uma lembrança viva dele, por mais que eu queira pagá-lo".

Dimitry acorda, olha para ela e diz:

- Esta tudo bem?

- Oui. Perdi o sono.

- Se eu fizer uma pergunta ficará magoada?

- Não. O que quer saber?

- Mônica falou dele? A visita dela mexeu com você?

- Ai são duas perguntas.

- Engraçadinha. Não precisa responder se não quiser.

- Não vejo problema. Ela não falou sobre ele porque não deixei, não me interessa saber e com isso não me faz sentir o que não existe mais.

EsperanzaOnde histórias criam vida. Descubra agora