Capítulo 8

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- Pai? Porque eu não tenho mãe?

- Porque sua mãe se foi a muito tempo. - Diz me abraçando.

- E ela não vai voltar? - Pergunto esperançosa.

- Não. - Diz um com sentimento desconhecido na voz. - Ela nunca vai voltar.

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Acordo em sobressalto. Meu pai não está aqui e não estamos tendo uma conversa. É claro. Mas aonde eu estou?

Minha memória volta aos poucos. Eu caí em um portal, enquanto buscava uma pedra para a Rainha, e o rei do leste tentou me impedir.

Ah meu deus! - penso - Aonde eu estou? E onde ele está?

Olhos para os lados. Estou no que se parece ser uma floresta sombria e apavorante e o Rei do leste está deitado desacordado a poucos metros de mim.

Eu tenho que sair daqui antes que ele acorde. Mas meu corpo dói muito e eu não sei para onde devo ir. Estou perdida. O que eu faço agora?

O Rei do Leste começa a se mexar. Ele irá acordar e me matar. Esse será o meu fim.

- Você... - Diz com uma expressão de dor no rosto. - Eu vou ter matar.

Antes que ele possa fazer alguma coisa, eu tento pegar minha espada, mas ela não se encontra em minha cintura. Entro em desespero. Aonde ela pode estar?

Tendo ver aonde ela caiu. É quando eu percebo onde a espada está. Ela está atravessando a perna do Rei do Leste. Por isso ele está com essa cara de dor. Ele deve ter caido em cima dela.

Esta saindo muito sangue. Não sabia que Reis sangravam, talvez eles sejam humanos afinal.

- Eu vou matar... você. - Ele repete com a voz embaçada, mas ele está fraco demais e nem consegue se levantar devido a dor.

O que está acontecendo? Porque ele não consegue se curar? Eu deveria estar correndo uma hora dessas ou tentando achar um jeito de criar outro portal, mas o colar havia desaparecido do meu pescoço, aparentemente só abria um portal.

- Porque não pode se curar? - Pergunto, mantendo certa distância.

Ele não me responde, continua gemendo no chão. O sangue continua a escorrer. Será que ele vai morrer? Nunca pensei que veria algo assim acontecer.

- Você... Vai ficar me olhando e não... Vai fazer... Nada? - pergunta ele, tentando estancar o sanguamento, sem sucesso.

- Não. - Digo firmemente.- Você me mataria depois. Mas... Podemos fazer  um acordo.

O quê eu estava dizendo? O meu primeiro acordo já não tinha começado muito bem e eu iria fazer outro?

- Não! - Diz ele.

- Bem, estão eu vou indo. - Digo. Caminhando para a escuridão da floresta.

Eu não sabia para onde ir, estava completamente perdida. Mas tinha que parecer confiante.

- Espere. - Diz ele, com um semblante de dor.

- Sim - Digo, aliviada por não ter que sair por essa floresta sozinha.

- Fale sobre a sua proposta.

Sério? Ele divia estar com muita dor, se está considerando minha proposta

- Primeiro, quero que me leve até a Rainha do Norte. - Digo.

- O quê? Então é de lá que você é? - Pergunta ele.

- Sim - Digo insegura.

- Eu diveria ter imaginado. - Diz mais para si mesmo.

- E sengundo - Digo o ignorando - Você deve prometer que não vai me matar.

- Isso vai... Ser difícil. - Fala com dificuldade.

- Então, eu vou indo - Digo, Caminhando outra vez.

- Não vá. Eu aceito - Diz com a voz cansada.

E antes que eu possa dizer mais alguma coisa. Ele desmaia.







ValentinaOnde histórias criam vida. Descubra agora