Na manhã seguinte Bruno acordou aos poucos, sentiu a claridade nos olhos e sua cabeça reclamou com um pouco de dor.
Sentou no que ele achava ser sua cama, mas quando finalmente focalizou a sala desconhecida e o pequeno sofá que dormiu lembrou que estava, na verdade, na casa de Liv na Itália.
Meu Deus, ele tinha bebido ontem e nem lembrava o quanto, lembrava de ter conversado com Liv, de ter falado tudo o que queria nesses últimos meses, mas se sentiu mal. Não queria ter feito daquele jeito, estava tão desesperado pra ter o perdão dela e agora depois de ontem não achava que tinha facilitado sua situação. Tentou lembrar de cada palavra dita e enquanto as lembranças vinham, Bruno se levantou e foi até a o pequeno corredor. Haviam duas portas e ele não fazia ideia de qual seria o banheiro. Depois de encara-las por alguns segundos deduziu que tanto faz, quem ele enganaria? Iria abrir as duas portas de qualquer forma.
Abriu a porta da esquerda e estava um pouco escuro, não era muito grande, mas bateu o olho na cama de casal. Com seus olhos desacostumados com a falta de luz Bruno se aproximou para tentar entender a bagunça de lençóis. Liv estava dormindo e Bruno achou que aquela visão era a melhor depois de uma noite de sono. Noite de sono que ele não tinha há dias.
Se tocou que não tinha o direito de estar ali, então deu a volta e saiu do quarto, mas ouviu a voz de Liv.
- Bruno.
Ele ficou paralisado por alguns segundos, ela não disse mais nada, então ele se virou. Continuava com os olhos fechados. Ela suspirou e pro seu desesperou começou a gemer.
Puta que pariu, ela estava sonhando com ele, e pelo visto o Bruno do sonho dela estava tendo tudo o que ele queria nesses últimos meses. Se apressou para sair do quarto antes que ele fosse pego e entrou na porta ao lado. Agora sim estava no banheiro e estava com um grande desconforto no meio das pernas. Sentiu ciúmes do sonho dela. Queria torná-lo realidade agora mesmo.
Só se atreveu sair do banheiro quando conseguiu controlar sua ereção. Respirou fundo, pensou em imagens extremamente brochantes e conseguiu finalmente se acalmar.
Quando saia do banheiro, encontrou com Liv saindo do quarto. Ela levou um susto ao ver Bruno, mas logo se recompôs. Estava corada.
- Bom dia. - Ela disse sem olhar para ele.
- Bom dia. Liv, sobre ontem...
- Podemos conversar sobre isso depois do café?
- Claro.
Era apenas sete da manhã.
Ele a seguiu até a cozinha, viu enquanto esquentava a água, preparava o bule, tirava do armário o pó de café e o coador.
- Porque não me surpreende que você não tenha uma cafeteira?
- As pessoas estão ficando preguiçosas, compram comida pronta, frutas já descascadas. Eu sei que a vida também esta muito corrida, mas cozinhar não era pra ser um fardo. Cozinhar serve para desestressar, serve para tirar da sua mente os seus problemas e se preparar apenas para desfrutar de uma boa refeição. Então, sobre a cafeteira, qual a graça de deixar que ela faça tudo por mim?
- No meu caso, a cafeteira faz um café muito melhor.
Ela riu e ele desfrutou cada segundo em que sua risada durou. Era como se tivesse acordado de um pesadelo. Amava sua risada.
- Não tenho como contestar isso, nunca bebi seu café, mas já vi sua destreza na cozinha.
Ele se aproximou dela e tirou a colher e o café de sua mão e começou a despejar no coador.
- Vamos mudar isso então.
- Bruno, não precisa.
- Eu sei, mas eu vou fazer mesmo assim.
Ela sorriu. Não conseguiu evitar, sentiu falta das brincadeiras, daqueles olhos negros e extremamente intensos. Sentiu falta dessa facilidade que ele tinha de fazê-la se sentir completa.
Bruno não reparou no momento "adolescente apaixonada" de Olivia porque estava tentando lembrar o quanto de pó de café ele deveria colocar. Contou três, mas será que o café da Itália era igual ao do Brasil? Colocou mais umas duas e foi até o fogão pegar a água que já estava fervendo. Quando voltou para perto do bule viu Liv encarando-o.
- O que foi? - Perguntou com um sorriso.
- Você vai colocar isso tudo de café? - Ela se aproximou e apontou para o coador.
- Meu café. - Ele lembrou.
Ela levantou as mãos como se estivesse rendida e esperou.
Ele começou a despejar a água, mas estava se sentindo ansioso e lembrando do provável sonho de Liv e novamente seu pau deu sinal de vida.
"Droga, agora não" pensou.
Focado em relaxar não calculou bem e encheu demais o coador com a água quente e escorreu pelo balcão, no susto ele deixou espirrar um pouco da água na mão de Liv que estava pousada no balcão.
- Ai.
Bruno rapidamente pegou Liv pela mão e levou até a pia para jogar água gelada.
- Desculpa, eu estava... Não queria te machucar...
- Bruno, tudo bem, eu estou tão acostumada que quase não sinto. Foi só o susto.
Ele virou para ela que estava com um sorriso no rosto e não pôde evitar. Segurou seu rosto nas mãos e sem pensar roubou um beijo. Ele não ia demorar, só queria sentir seu gosto novamente, mas quando sentiu a maciez e lembrou do seu sabor não conseguiu se afastar, invadiu a sua boca e a beijou com intensidade. Ela, também o beijava e isso só o instigou a continuar. Mas apesar de sua vontade, ele não o fez, na verdade estava se sentindo extremamente culpado por ter sido egoísta e invadir seu espaço de novo. Dessa vez nem teria a desculpa da bebida. Seu cérebro estava bem acordado. E outras partes do seu corpo também.
- Liv, desculpa, eu não devia, você quer espaço e tudo o que eu fiz foi te pressionar. Eu te beijei porque sentia sua falta e isso foi egoísta da minha parte. Eu prometo...
- Bruno, cala a boca.
E ele precisou de só um segundo para agarrá-la novamente e dessa vez ela passou a mão pelo seu pescoço e as pernas pela sua cintura.
- Eu te amo. - Ela disse entre beijos o que fez Bruno paralisar com ela em seu colo.
- Fala isso de novo.
Ela sorriu.
- Isso o que?
Ele sorriu enquanto beijava seu pescoço.
- Vou ter que fazer você falar por bem ou por mal?
- Por mal - ela pediu ofegante - Por favor, por mal.
Ele riu adorando que aquilo estava realmente acontecendo. Ela o amava e não importa o que iria acontecer depois daquilo, sua vida era da Liv e ela faria com ele o que bem entender. O importante era tê-la ao seu lado. Embaixo, encima, na frente...
- hmmmm .
Ele não queria ir longe então deitou Olivia na mesa da cozinha, tirou facilmente a calcinha calça do pijama que ela usava abriu as pernas dela e enfiou dois dedos em sua abertura já úmida antes de quase rosnar:
- Então acho que isso vai demorar bastante._______
Genteeeee! Acabou *aaahhhh*
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