Apenas uma gota

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    --Sério desculpa mesmo, eu tava tão distraída, que nem ti vi . Falo mim ajeitando .
   --E eu já disse que não foi nada . Sou Daniel Meat. Ele se apresenta.
   --Isabella Gilbert.  Mim apresento.
   --Posso saber se tem apelido? Ele pergunta ficando do meu lado .
   --Pode chamar de Isa ou Bella tanto faz , e você posso chamar de Dan ? Falo .
   --Deve Bella, mais você vai pra onde ? Ele pergunta.
    --Eu acabei de ter um desentendimento com minha prima , e ela correu pro banheiro, só que eu tô mais perdida , do que cego em tiroteio.  Falo e ele ri .
     -- Vem eu te mostro . Ele pega na minha mão e mi puxa pra trás .
     Ele para em frete a uma porta que eu passei a uns minutos atrás .
     --Eu ia sair a onde se eu continuasse andando . Falo .
     --No ginásio, você é nova aqui ne ? Ele fala .
     --Sim !  Afirmo com um sorriso.
    --Ta em que ano ? Ele pergunta.
    --Terceiro, e você ? Pergunto encostando minha costa na parede de azulejo.
    --Também ,até mais tarde Bella perdida . Ele diz e da um beijo na minha testa e sai .
     Entro no banheiro e acabo batendo a porta na pessoa que ia sair .
     --Ai meu deus desculpa eu sou um desastre ambulante . Falo ao ver a menina no chão.
     --Calma assim você vai ter um ataque cardíaco.  A garota fala e ri .
     --Vem ,você se machucou?  Falo preocupada.
   Mais não é exagero, eu não abri a porta como uma adolescente, e sim como vampira por isso tô preocupada .
      --Não tô bem , só os neurônios que saíram do lugar ,mais daqui a pouco ele voltam ao lugar . Ela diz e joga água no rosto .
      --Tem certeza?  Eu posso te levar na enfermeira, ou num hospital.  Falo e ela gargalha.
     --Isso tudo é culpa ? A voz da Lunna se faz presente no banheiro.
      --Por sua culpa ela é a segunda pessoa que eu esbarro só em três minutos ! Falo com raiva .
     --Por minha causa?  Você faz eu passar vergonha, e diz que as merdas que faz é  culpa minha ! Ela fala um pouco alterada.
    Esta claramente que ela tá com raiva.
   Sem querer fasso entrar uma rajada de vento , dentro do banheiro.
     --Ai que frio ! A garota exclama e passa as mão nos braços em forma de aquece los.
      --Você está bem mesmo ? Falo mi referido a menina .
     --Sim , e mim chame de  Angel.  Ela diz e sorri .
    --Você  parece mesmo um anjo . Eu sou Isabella , mais pode mi chamar como quiser .  Mas agora preciso ir . Até Angel.  Falo e lhe dou as costa .
    Nem sei se ela mi respondeu apenas saio do banheiro, e bato a porta com força .
    Vou vagando pelos corredores, até achar a secretária.
     --Licença, moça pode mi informar onde eu acho minha sala ? Pergunto a secretária que tá mascando chiclete.
     --Qual é seu nome flor ? Ela sorri falso .
     --Isabella Gilbert.  Falo e ela digita alguma coisa no computador.
      --Espera um pouco isabella, como o sinal já tocou vou pedir pra um vigia, lhe levar a sua sala . Ela  diz e pega o telefone.
     --Ok . Falo e sento na cadeira que tinha perto do balcão .
     Não passa nem 5 minutos , aparece um homem de pele morena , olhos castanhos, cabelos preto, forte e de terno na minha frete .
      --Isabella Gilbert? Ele pergunta profissional.
      --Sim . Afirmo.
      --Mim acompanhe por favor.  Ele diz e eu levanto .
      --Obrigado moça.  Falo e ela da um tchauzinho.
    Ele anda por uns corredores totalmente vazios , as portas das salas estava fechada .
     Andamos por uns dez minutos em total silêncio, ele para em frete a uma porta branca.
      Bate de leve umas três batidas .
       --Pode abrir ! Escutamos uma voz feminina do outro lado da porta.
    Ele abre a porta e eu fico atrás dele .
      --Licença professora Lincoln, mais tem mais uma aluna . Ele diz tão profissional que chega a tar um embrulho na barriga.
     --E cadê ela ? A mulher fala num tom doce e calmo .
      --Aqui . Ele diz e sai da minha frete dando passagem, pro povo da sala mim ver .
      --Entre querida , qual seu nome ? Eu não sei por que mais eu ver aquela mulher deu um calafrio .
      --Isabella Gilbert, professora.  Falo  ignorando meu mal está .
       --Lindo nome isabella, obrigado Jeremias.  Ela fala e o cara sai .
      --Onde posso sentar ? Falo sentindo minhas pernas ficarem bamba.
      --Na frete de Daniel.  Ela fala e aponta para o mesmo Daniel que eu conheci no corredor.
      Ando até a cadeira e ele sorri , a mim ver indo em sua direção .  Sento e sinto que ele encostou seu corpo pra frete .
      --Vamos aprontar muito aqui Bella perdida.  Ele fala e foi impossível conte o sorriso.
     Eu cada vez mi sentia fraca , por não ter tomado sangue a quatro dias .
     As  aulas acabaram tão rápido que eu nem sei o que os professores  explicou .
    Não sai da sala , Daniel até mim chamou pra ir com ele no bebedouro mais falei que não tava mim sentido bem e ele disse que não demoraria .
     Cada minuto que passa minha boca seca , e eu rodeada de humanos não tá ajudando.
    Pra completar o ruivo , que tava na entrada se cortou , fazendo o cheiro de sangue atingir minhas narinas de forma grosseira.
      Fecho os olhos e prendo a respiração, pra eu não matar ele ali mesmo .
       Sinto alguém tocar minha cabeça , levanto a cabeça e vejo um par de olhos verdes tão intenso que eu pensei que era duas esmeralda.
      --Você tá bem ? Sua cara era pura preocupação.
      --Não . Falo com um fio de voz .
      --Tem algum parente aqui ? Ele pergunta .
      --Sim minha irmã. Falo fraca.
      --Quem ela é ? Ele fala e senta na cadeira do meu lado .
    --Você sabe , é aquela garota que chegou comigo . Falo um pouco tonta .
    --Ta fica aqui ,você tá muito pálida.  Ele diz e levanta numa rapidez sobre humana .
     --Você é um vampiro.  Afirmo e ele para bruscamente na porta.
    --Você sabe ? Ele pergunta e fecha a porta .
      Só agora que eu vejo que estamos sozinhos .
    --Claro que sei . Falo e não sei por que mais levanto .
     Minhas pernas , fica mole e meu corpo ia cair no chão, se não fosse por os braços rodear minha cintura, e mim segurar .
       --O que você é?  Pra tá tão fraca . Ele diz mi pegando no colo.
      --Não sei por que mais confio em você.  Falo num sussurro.
     --Você bebi sangue de seres sobrenaturais?  Ele pergunta.
    Apenas afirmei , com a cabeça .
      Ele passa sua presa no pulso , fazendo um pequeno furo , minha vista logo escurece , mi controlo.
    --Pode beber ! Ele fala e põe seu pulso na frete da minha boca.
    Meu controle foi pro espaço, agarro o pulso dele e cravo minhas pressas nele , fazendo o garoto soltar um gemido.
       Desço do seu colo, e o empurro pra uma cadeira vazia, fazendo ele sentar e eu sentar em seu colo .
    Depois de uns trinta segundos, acordo do transe que o sangue mim faz ter e acabo saindo em dispara batendo minhas contas na parede .
       --O que é você ? Ele mim pergunta ofegante.
       --Se eu ti contar posso apagar sua memória depois, então , eu acho que você vai guarda meu segredo.  Falo e limpo o sangue que tinha no canto da minha boca.
      --Um sobrenatural não pode apagar a memória só se.... Ele não acaba de fala e mim olha assustado.
     --Só se .... Eu o encaro esperando ele completar o seu raciocínio.
     --Só se for um híbrido.  Ele completa e eu sorrio .
     --Dididi, acertou . Falo e faço um coque mal feito no cabelo .
     --Mas era pra você tá morta ! Ele exclama um pouco alto .
      Corro em sua direção , que nem ele percebe e coloco minha mão em seus lábios .
     --Ta maluco ? Aqui eu tenho certeza que você não é o único sobrenatural.  Falo e sua respiração acelera com minha aproximação.
     --Desculpe, mais nos meus cento e quarenta anos, nunca tinha conhecido um híbrido.  Ele diz e sai de perto de mim.
     --Você é novo , pra quem tem tantos anos . Falo o observado.
    --Você é de qual tipo : três ou seis ? Ele fala e se senta na mesa dos professores.
    --Seis , e você é ariano, ou sanguinário?  Pergunto indo pro final da sala.
      --Sanguinário, mais não mato nenhum humano, e você com essa cara duvido que seja mesma uma híbrida.  Ele fala e sorri de canto .
    A desgraçado, tá duvidado? Pois agora arque com as consequências.
    Levanto meu braço em sua direção , e com apenas um dedo , ele começa a flutuar.
      --Ai meu deus , mim põe no chão!  Ele diz autoritário.
      --Eu tô sendo boazinha, será que é ruim ficar sem enxergar ou sem respirar ? Falo e faço ele ter ilusões.
     O prendo no teto e sento na mesa .
       --Desculpa, eu não duvido mais .  Eu só tava brincando, mim tira daqui . Ele suplicou, olhando de um lado a outro .
     Minha bruxa negra tava pra vim e aí era o fim desse pobre vampiro.
      Tiro as ilusões, e ele mi olha como se fosse ter um treco .
      --Vem desse!  Lhe estico a mão ele agarra minha mão, como se a morte dele dependesse dela .
       Já no chão ele mi abraça e sinto que ele tá tremendo .
      --Você ficou com medo de mim ? Pergunto ainda abraçada por ele .
     --Sim , pois pensei que sua bruxa negra viesse eu não teria nem a oportunidade de mim despedir das pessoas que amo. Ele diz e vejo que tá sendo sincero.
     --Eu fiquei com medo também , por que eu já coloquei fogo na casa de uma humana. Falo e ele mi solta.
   --Mas é proibido, fazer mal a humanos, por o menos do lado das bruxas.  Ele fala .
     --E é mais como foi minha bruxa negra, consequentemente ela não teve culpa sendo do instinto dela , fazer maldade .
      --Há tá . Sou Victor Salvatore. Ele diz e abre um sorriso.
      --Isabella Gilbert.  Falo e sorri também .

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