Capítulo 13: Que se Dane (Parte II)

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A adrenalina diminuiu consideravelmente, já que no momento que estacionei em frente seu prédio, a coragem começou a sumir. As mãos começaram a suar frio, e um treco estranho estava acontecendo no meu coração. Uma dorzinha que vinha bem lá do fundo, e eu espero sinceramente que seja infarto. Porque esse negócio de amor é foda.

Causa uns arrepios esquisitos. Um calafrio vindo lá da espinha e um nervosismo que até parece que vou conhecer o Presidente. Fala sério, é só uma mulher. Já peguei várias por aí e nunca foi nada demais.

Só que dessa vez, era demais, não é? Amber não é qualquer uma. É A mulher. A única que deu esse solavanco parecido com infarto, em mim. Que fez todas essas sensações escrotas aparecerem. E isso é bom, porque eu nunca fugi do amor. Nunca fui avesso a relacionamentos, só aproveitava à solteirice enquanto ela existia. Mas, agora é hora de acabar com ela.

Passei pelo porteiro sem qualquer dificuldade. O bom de já ser conhecido é esse. Só falei que ela estava me esperando, e pude subir sem precisar ser anunciado.

Só quando já estava prestes a bater na porta que reconsiderei. Talvez tivesse sido melhor ter ligado antes... Bom, pequena mudança de planos.

Levo o celular ao ouvido, depois de discar seu número. Chama algumas vezes e cai na caixa postal. Tento mais uma vez e no terceiro toque ela atende.

- Alô. - Sua voz sai baixa, talvez estivesse dormindo.

Também, o que eu esperava ligando para ela ás 2 horas da manhã?

- Amber, precisamos conversar. - Digo sem rodeios.

Ouço o barulho de algo caindo e de repente sua voz surge ofegante.

- Agora, Noah? São duas da manhã. - Seu tom denuncia sua ansiedade. Talvez Amber tenha esperado por essa ligação algum tempo.

- Sim, agora. Preciso te ver.

- Tudo bem eu...eu...preciso me trocar e...e... chamar um táxi. Isso, um táxi. Me dê alguns minutos, sim?

- Só abre a porta, Amber.

- O que?

- Pedi para abrir a porta.

- Você está aí fora? - Pergunta demonstrando surpresa.

Ouço passos dentro do apartamento e consigo ver que a luz foi acesa pela claridade que começou a sair pela fresta da porta.

- Sim.

Ela abre a porta com aqueles olhos jabuticaba ligeiramente arregalados.

- Não acredito.

- Pois acredite.

Não espero Amber ter alguma reação e já avanço sobre ela, e faço algo que estou a muito tempo desejando fazer.

Desço minha boca de encontro à dela, sentindo seus lábios macios. Com as duas mãos, seguro seu rosto e então a beijo. Mesmo tendo a pegado de surpresa, ela retribui imediatamente.

Ouço o som do celular que estava em sua mão caindo no chão, e então suas mãos vão para meu cabelo, puxando-os de leve.

- Sempre quis fazer isso. - Diz em minha boca, sem se desgrudar.

Levo minhas mãos para sua bunda e aperto com vontade.

- Sempre quis fazer isso. - Repito sua frase.

Sinto seu sorriso sob meus lábios, é inevitável não sorrir também.

Empurro-nos para dentro do apartamento, fecho a porta com o pé, sem me afastar um milímetro sequer de sua boca. Deixo minhas mãos vaguearem pelo seu corpo, apreciando cada curva que tanto ansiei sentir.

Amber nos guia para o quarto aos tropeços. Não reparei bem a roupa que vestia, mas ela já estava sem a blusa do pijama quando chegamos ao seu quarto. Minha jaqueta foi ao chão logo em seguida, e então seu sutiã.

Cobri seus seios com minhas mãos, apreciando o fato deles caberem perfeitamente ali. Aperto-os com delicadeza arrancando um gemido de sua boca.

- Tão minha. - Sussurro espalhando beijos pelo seu pescoço. - Hoje eu vou me esbaldar.

Sua risada invade o quarto, mas logo se torna outro gemido, quando levo uma mão ao seu short, sem parar de brincar com seus seios.

- Esperei tanto por esse momento. - Ofega, abrindo o zíper da minha calça.

- Acredite, eu também.

Conquistando Um Vigarista [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora