Alex abriu a porta de entrada do restaurante e a fechou sem fazer barulho. Tinha insistido para a enfermeira, de que ele estava bem, mas ela disse que o mesmo estava bem e que era melhor descansar em casa, e retomar suas aulas quando realmente estivesse bem. Respirou fundo e se encostou na porta, agora, fechada. As coisas ao seu redor ainda giravam, mas menos que antes.
-Alex, meu querido.- Lynn segurou seu rosto- Está se sentindo melhor?
-Bom, melhor do que antes.- sorriu fraco, ele se desencostou da porta e começou a abrir as persianas.
-O que pensa que está fazendo?- colocou as mãos na cintura.
-Abrindo as persianas.- ele franziu o cenho- Por quê?
-Deveria ir descansar, não ficar trabalhando.
-Eu estou bem mãe.- ele continuou abrindo as persianas- Tomei remédio antes de vir para casa.
-Tem certeza?- ela se sentou em um dos banquinhos- E se você piorar?
-Não vou piorar, vou ficar bem.- abriu a última persiana- Daqui a pouco vou estar bem melhor, então não se preocupe.- deu um beijo em sua bochecha- Vou só subir e guardar minhas coisas.
Lynn soltou um longo suspiro e balançou a cabeça, concordando.
Subiu as escadas, mais rápido do que as desceu mais cedo e entrou no quarto. Jogou a mochila em cima da cama e pegou o avental que estava pendurado na única cadeira no cômodo, e o vestiu. Colocou alguns comprimidos no bolso do avental, para tomá-los mais tarde e saiu do quarto.
Enquanto descia as escadas, Alexander já podia escutar as vozes alegres das pessoas que começavam a chegar. Era bom ver como o restaurante crescia a cada dia que passava. Acenou para Carlos que estava na cozinha e, pegou seu fiel bloquinho de anotações, respirou fundo e colocou um belo sorriso no rosto, mas ele mesmo sabia que a máscara que usava, era mais grossa do que todos podiam imaginar.
*
*
*-Duas cervejas e uma porção de batata frita?- ele repetiu o pedido.
-Quatro, mas pode trazer as outras duas mais tarde?
-Sim, claro.
Guardou o bloquinho no bolsinho e pegou as garrafas vazias que estavam em cima da mesa. Pegou mais outras garrafas e as jogou no grande balde que faziam de lixeira. Como já estava completamente cheia, fechou a sacola.
Carregou com dificuldade a sacola até a portas dos fundos, a deixando ali. Começou a escutar barulhos vindos da parte principal do restaurante. Revirou os olhos, deveria ser mais um bêbado, brigando por nada, mas o estranho, foi quando escutou seu nome. Franziu o cenho, tinha feito algum pedido errado?
-O que está fazendo aqui?
-O que estou fazendo aqui?- a mulher riu alto- O que acha que estou fazendo aqui Lynn? Vim levar meu filho de volta.
-Filho?- Lynn perguntou confusa- Que filho Stacy?
Stacy estreitou os olhos.
-Alexander!- ela gritou- Onde você está meu filho?
Alex suspirou e andou até Stacy.
-A senhora vai comer aqui ou é para a viagem?- ele olhou nos olhos frios e sem expressão de Stacy- Se for levar para a viagem, temos desconto.
-Vim aqui, porque estava com saudades.
-Temos o melhor muffin da cidade, seria uma boa escolha.
-Vai mesmo me ignorar, meu filho?
-Pare de me chamar de filho!- ele gritou, a esse ponto, todos já assistiam a briga- Você já deixou de ser minha mãe a muito tempo Stacy, se é que um dia eu pude te chamar de mão, não é mesmo?
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Alexander (Romance Gay) (EDITANDO)
Любовные романыAlexander, um jovem de vinte e um anos, recém saído da cadeia, preso por um crime que não cometeu, vai encontrar-se com Nicholas, um jovem de vinte e dois anos. Alex vai enfrentar muitas coisas antes de conseguir finalmente que Nicholas assuma qu...