Capítulo 35: Júniper!

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 (Conheçam o...Drakar! Ele está na imagem acima ^w^ Aproveitem.)

Aquela era definitivamente a noite mais chata da minha vida. O mercador levava palha para o clã do Hide. Uau, impressionante. Mas, por quê palha? Para quê defender a palha?

Sinceramente, eu tenho certeza que vender palha não é lucrativo, por isso, olhando para o mercador- vestido com roupas finas e incrustadas de diamante e ouro(Sem contar o quão gordo ele era), só consegui desconfiar daquilo tudo.

-Bem...Líria, está confortável aí?-perguntou o Marxus sorrindo e se aproximando dela aos poucos. A carruagem era pequena e o mercador sozinho ocupava metade dela, então apenas sentamos num canto.-Está um pouco frio? Quer que eu te esquente?-

-Não, muito obrigada. Eu me dou muito bem com o frio então pode, por favor, calar a boca?-

-Sabe como é. Estou sendo gentil com você, e você deveria ser gentil comigo. Não era o combinado? " Amizade"? Será que você simplesmente não obedece ou não te falaram?-perguntou ele sorrindo. A Líria arregalou um pouco os olhos mas logo desviou a cara para a pequena janela ao seu lado.-Achei que o Drakar  tivesse falado com você.-

No momento em que ouviu aquele nome estranho, ela se desesperou e deu um soco muito forte na cara do Marxus. A carruagem chegou a tremular.

-Ei, Líria! Por que bateu nele?-falei segurando a mão dela. O rosto dele estava sangrando muito e estava vermelho. Ela exagerou.-Isso já foi demais, Líria. Passou do ponto.-

-Você...Você vai realmente agir dessa forma?-perguntou o Marxus abaixando o rosto.-Vai mesmo me obrigar a te fazer obedecer?-

-Eu...Eu...-murmurou a Líria se encolhendo desesperadamente assustada.

-Quer saber? Já vi demais. Marxus, você sai e o Hide entra aqui!- falei.

-O que está acontecendo aí atrás?-perguntou o Mercador fazendo um esforço para se virar. Ele viu o Marxus sangrando e cutucou o homem ao seu lado.-Cocheiro, pare a carruagem.-

-Não. Não pare a carruagem.-disse o Marxus segurando o braço da Líria e fazendo um corte nele com a adaga que carregava.-Eu sou bem real, Líria!-

Ela gritou muito alto e tentou chutar ele, o jogando em cima de mim. Eu gritei.

-Pois bem.-murmurou ele abrindo a porta da carruagem. O cocheiro e mercador foram simplesmente para fora, sem mais nem menos, depois eu mesma fui arremessada pelo nada. A última coisa que pude ouvir foi a Líria chorando.

O Darius me segurou de alguma forma antes que eu sequer tocasse o chão. O cocheiro e o Mercador não tiveram tanta sorte. A carruagem continuava cada vez mais rápido e a carroça...bem, não chegava nem perto daquilo com toda a sua velocidade. As mulas que puxavam a carroça se soltaram de alguma forma e então com o tempo a carroça simplesmente parou.

-O que aconteceu? Cadê a Líria?-perguntou o Darius. O Kurt e o Hide foram até os homens no chão rapidamente.

-Estão mortos.-disse o Hide.

-Eu não sei o que houve. Era só uma das cantadas normais com a Líria, mas de repente ela bateu no Marxus para valer e então fomos arremessados para fora.-

-Arremessados para fora por quem?-perguntou o Kurt.

-Eu não sei. Não consegui ver.-falei esperando o Darius me por no chão.-Mas temos que parar aquela carruagem. Rápido!-

-E é por isso que eu sempre carrego coisas necessárias na minha mochila.-disse o Hide pegando uma corda com um gancho na ponta.-Alguém vai ter que correr com a carroça para eu me aproximar.-

Todos nós olhamos para o Kurt.

Absolute soul: Os escolhidosOnde histórias criam vida. Descubra agora