Capítulo 10

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Se antes Anahí não tinha reação, agora estava pior. Como ele tinha a audácia de lhe questionar isso em seu ambiente de trabalho? Respirou profundamente. Valia a pena mantê-lo ali? E se ele falasse sobre sua experiência com ela com os outros funcionários? Todo o carinho e reconhecimento que havia ganhado dentro daquela empresa com certeza iria por água abaixo se Alfonso abrisse a boca.

- Estive muito ocupada. – Arriscou-se a falar. Afinal, isto não era totalmente mentira, a vida dela desde que seus pais morreram sempre fora dedicada a empresa.

- Você tem é medo. – Ele disse com um sorriso convencido no rosto, se recostando na cadeira.

A loira não pode deixar de notar que ele colocou a mão no queixo, como se fosse coçar, a hora que ele constatou que ela tinha medo. Aquela pose havia ficado tão sexy nele, como aquelas fotos de homens em revistas masculinas. Teve de espantar seus pensamentos.

- Medo? Eu? De que? – Ela queria gargalhar, porém preferiu ser mais desafiadora.

- De ter um orgasmo. O último deve ter sido a tanto tempo que nem deve se lembrar como é. – Ele sorriu maliciosamente.

- Você é um atrevido.

- Eu apenas constato verdades. Hoje não há festas, - constatou ele recordando que era segunda feira – mas quarta feira eu te quero lá.

Anahí teve de puxar da memória, e recordou-se que na quarta era dia de soft swing: Beijos, carícias, orais, porém nada de penetração. Ela em seguida negou com a cabeça. Quem ele pensava que era para lhe dar ordens?

- Não. – Disse convicta.

- Sim. Você vai ir.

Ele ainda mantinha a pose convicta e desafiadora, como se quisesse possui-la e dominá-la. E ela a esse momento sentia-se como algo que pertencesse a alguém, como um cãozinho amestrado. Isso a irritou profundamente.

- Como você tem tanta certeza? – Ela ergueu uma sobrancelha, franzindo o cenho.

- Vamos fazer o seguinte. – Alfonso respirou profundamente. – Lhe provarei que o que você realmente precisa é de um belo orgasmo, e quarta-feira irá aparecer lá.

- Desde quando isto virou uma aposta? – Ela enrugou a testa novamente.

- Não é uma aposta. – Constatou. – Quando lhe mostrar o que você precisa, irá lá por livre e espontânea vontade. E não por conta de uma aposta. Irá aparecer lá por que seu corpo precisa, e por que você quer. Será mandada para lá, mas não ordens minhas ou pelo choro desesperado do seu marido que deseja ir lá encontrar uma mulher para se satisfazer, e sim por que seu corpo irá lhe obrigar de forma tão imperativa que não terá como negar isso a si mesma.

- E como pretende fazer isto? – Perguntou visivelmente interessada.

- Logo saberá.

Em seguida Alfonso mudou subitamente a conversa, saindo do âmbito pessoal para o profissional, precisava ter mais conhecimento sobre a empresa para continuar a trabalhar. De qualquer forma Anahí sentia-se sendo analisado pelo moreno o tempo inteiro, e na realidade estava, ainda que focado em fazer um bom trabalho no novo cargo que ocupava, também estava preocupado em atingir o objetivo que havia proposto.

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Herrera... Herrera... Hmmmm... Não quer vir aqui me mostrar o que eu to precisando? (certamente de vergonha na cara, mas além disso?! KKKKKKKKKKKKKKKKK)

Swing ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora