Capítulo 11

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Já na terça-feira a tarde Anahí pensou que Alfonso havia se esquecido do assunto do dia anterior. Desde então a tratou cordialmente, respeitando nível de hierarquia dos cargos e demonstrando extrema competência. Sentia-se aliviada ao mesmo tempo que frustrada. Obviamente queria saber o que ele tinha em mente, no entanto, não queria se render há um homem que pouco conhecia e mal sabia quem era.

Obviamente ela não o conhecia, pois ele trabalhou arduamente não apenas na empresa, mas em seu plano em prática. Havia conversado com Helena, uma mulher muito reservada que pouco falou de Anahí, porém lhe contou algo que apesar de inocente para a secretária seria ótimo para usar a seu favor. Já fazendo amizade com a mesma, ela lhe permitiu que ele entrasse sozinho para deixar alguns papeis sobre a mesa de Anahí quando ela não estava, e ele aproveitou para confirmar uma suspeita que tinha.

Aguardou pacientemente até Anahí voltar do almoço e lhe deu ainda duas horas de descanso. Para somente depois colocar seu plano em prática.

Como dona da empresa havia muitas coisas que tinha de fazer. E estava com o rosto enfurnado na frente da tela de seu computador, não aguentava mais ler documentos ou planilhas. Geralmente não se importava muito, mas o dia anterior havia sido extremamente cansativo, e dentro de algum tempo – ela esperava que o mais breve possível – conseguiria fazer um contrato maravilhoso para a empresa com investidores do exterior.

O telefone tocando lhe tirou a pouca concentração que tentava ter com aqueles arquivos. Ela pegou o telefone sem fio que havia em sua sala e atendeu então sem nem desgrudar os olhos, queria terminar aquilo o mais rápido possível.

- Portilla. – Falou ao atender ao telefone.

- Olá senhora Portilla.

Anahí reconheceu automaticamente a voz de Alfonso do outro lado da linha e seu coração deu uma leve palpitada. Por que diabos havia ficado nervosa? Respirou profundamente, tentando não demonstrar o nervosismo.

- Olá senhor Herrera. – Ela falou tranquilamente. – Já vi seus papéis aqui em minha mesa, em breve irei pegá-los e analisa-los.

- Não serão eles que irá pegar nesse momento, senhora Portilla. – Ele falou com voz rouca.

- Não compreendi senhor Herrera. – Ela sentiu suas mãos tremerem e suarem.

- Eu lhe disse que você, - ele então mudou a forma de tratamento, e também o tom de voz que passou de cordial como deveria ser um subordinado para uma voz dominante, como se ele fosse o chefe no momento – que não serão os papéis que irá pegar nesse momento. Você irá pegar o vibrador que possivelmente está na gaveta de seu escritório.

- Como? – Ela perguntou incrédula. – O que você disse? E afinal, o que te fazer acreditar que eu tenho um desses em meu escritório?

- Você passa mais tempo no escritório do que em casa, obviamente se tem um em casa, tem um no escritório. – Falou como se fosse obvio. – Eu lhe disse que lhe provocaria um orgasmo. E vou. – Falou convicto. – Pegue-o. Agora. – Ordenou.

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Maldade parar aí né? Mas essa soy yo! hahaha, até pessoal <3 <3 <3

Swing ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora