Swing ✖ AyA {finalizada}

Prólogo (parte 01)

Christopher e Anahí já nem se lembravam do motivo de haver começado a discussão, ainda sim não conseguiam parar de gritar um com o outro.

- Posso ser um mero corretor de imóveis, Anahí, mas não tive pais que me deixassem uma empresa bilionária nas mãos. – Christopher gritou para quem quisesse ouvir.

- Esqueceu que quando meus pais morreram a empresa estava praticamente falida e eu com meu esforço a tirei da lama não é? Mereço menos mérito por que sou mulher, de família rica? – Anahí já estava cansada da discussão, porém não conseguia parar de rebatê-lo.

- Está certo, Anahí Portilla. – Falou seu sobrenome com certo asco.

- Exatamente Christopher Uckermann, por que nem seu sobrenome quis quando nos casamos. – Disse raivosa.

- Aliás, nem sei por que nos casamos. Você me amava, quando nos casamos?

- Na realidade agora não amo mais, e não sei se um dia eu cheguei a te amar realmente. – Respondeu de cabeça quente, o que no fundo agora achava que era uma verdade.

- Então afinal, por que se casou comigo? Com certeza não foi por conta dos meus vários dólares. – Falou com cinismo e uma pitada de ironia.

- Por que antes você me fodia bem, mas nem isso sabe fazer mais. – Falou desafiadora.

Ela subiu as escadas e fora em direção ao quarto do casal. Sentou-se na cama, devia se sentir triste, estressada e até mesmo brava por estar brigando com seu marido, mas estranhamente não sentia absolutamente nada.

Ele subiu as escadas logo atrás invadindo o quarto. Puxou Anahí da cama e a encostou contra a parede prensando-a utilizando o seu corpo, e sem pedir permissão fez com que sua boca invadisse a dela, beijando-a ferozmente. A ereção de Christopher encostado em sua coxa, e suas mãos acariciando lugares impróprios.

Anahí teve de utilizar suas duas mãos sobre os ombros dele, e um pouco de força para separá-lo dela.

- Desculpe Ucker, mas não dá. Eu não sinto absolutamente nada. – Respondeu um pouco triste, sabia o quanto isto podia incomodar um homem, mas estava na hora de serem sinceros.

- Any, podíamos ao menos tentar. – Implorou.

- Não posso fazer isto apenas para esvaziar seu saco enquanto não sinto nada. – Respondeu um pouco mais incisiva do que gostaria. – Olha, me desculpe. – Voltou ao tom de voz normal. – Mas não fico mais excitada só de te olhar, não fico molhada de sentir seu pau encostando-se a mim, não fico quente quando sinto suas mãos me acariciando. Eu não sinto absolutamente nada quando eu tenho intimidade com você. Christopher, eu tenho que ser sincera, o último orgasmo que eu tive foi com um vibrador e isso faz, sei lá, meses. – Respirou pesadamente. – Dizem que sexo não é o mais importante em um relacionamento, mas isto está acabando com o nosso. Mal nos olhamos sem começarmos a discutir.

- Eu concordo com você. Confesso que para mim já não é mais a mesma coisa também. O que você acha de aderirmos a ideia de Maite e Christian. Vamos durante algum tempo, subindo as etapas devagar, se em seis meses nós não conseguirmos salvar nosso casamento, talvez o ideal seria o divórcio.

Anahí apenas concordou com a cabeça. Christopher não era um mau homem, apenas não era o que ela desejava mais.