Frio em Dublin

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Numa fria noite em Dublin, uma jovem de 16 anos aparentemente, discutia com seu namorado em altos ruídos e gritos que ecoavam pela casa:

- Pô, cara, porque tu fez aquilo comigo?

- O quê? Tá maluca, Luanda?

- Você beijou aquela loira na minha frente, Marcos!

O garoto era violento e já tinha uns indícios de demência. A discussão era tão alta que dava pra ouvir do outro lado da rua Killarney.

- Cala essa boca, sua nojenta! - gritou Marcos dando um tapa na cara de Luanda.

Os cabelos morenos da garota voaram após o tapa e cobriram seu rosto aflito pela violência de seu namorado. Marcos pegou seu soco inglês e deu 4 socos no braço esquerdo da jovem. Eu espionava tudo, e bem no momento que o vagabundo foi dar um soco na cara de Luanda, quebrei a janela numa voadora épica e logo dei uma joelhada na cabeça de Marcos, fazendo-o desmaiar.

- Vem comigo, Luanda. - disse eu.

- Quem é vo...AI!

Por incrível que pareça, sou colega de escola de Luanda, tenho 2 anos a menos que ela, mas nos encontramos na hora do intervalo. Eu sempre via a garota com seu ex-namorado na escola, mas não levava fé sobre esse amor, ou se era um caso de amor. Marcos e eu sempre fomos rivais como cão e gato.

- AAAAAAAAAAAAAAAHHHHH! - gritou Luanda.

Peguei a jovem no colo e levei-a para o hospital.

- Meu braço, AAAAAAAAHHH! - gritava e gemia Luanda.

Ao entrar no hospital, eu entreguei a garota para os médicos e liguei para a mãe da guria. A mãe de Luanda apareceu no Hospital de Dublin e me perguntou:

- O que houve e quem é você?

- Sou colega da Luanda, não digo meu nome porque não gosto de me revelar. O Marcos espancou ela e eu socorri ela.

- Minha f-filhinha?

- Sim, sua pequena, Sra. Soares.

"Calma, garotinha. Mostre-me o que ele fez para você." - To Be With You, Westlife

My Celtic LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora