Capítulo 34° O recado

1.1K 144 29
                                    

BOA LEITURA!!!

BOA LEITURA!!!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Jonathans.

Olivia dorme feito um anjo enrolada em um lençol de seda. Essa noite foi boa, fora a parte que fiquei preocupado em machuca-la.

Estava em uma infernal guerra contra meus instintos.

Metade de mim queria liberar minha natureza vampírica, mas, se libertasse Olivia não estaria respirando agora. Tivemos algumas rodadas, e cada uma melhor que a outra, não que isso importe a você, mas, ela me faz sentir vivo de todas as mineiras, jeitos e até posições.

Lembra que quando disse que uma dia é do caçador e outro é da caça? Pois então, continuo certo em dizer que todos os dias é meu dia. Aposto que pensou que só porque estou com Olivia que vou mudar minha percepção dos humanos, que vou pegar leve quando for me alimentar.

Lamento informar, mas não é assim, os humanos ainda não passam de comidas ambulantes. Amo Olivia, porém, ela não me faz mudar de opinião sobre essas patéticas e saborosas bolsas de sangue.

Os humano só servem pra duas coisa; me alimentar, e manter meu alimento quente.

Espero meus irmão na janela, enquanto olho Olivia se mexer dormindo, mesmo que queira voltar e deitar ao seu lado não posso, estou a ponto de me descontrolar e acho que ela não precisa me ver em uma matança descontrolada no instituto do pai dela.

As coisas já não estão boa, vão ficar pior se eu cair na tentação. Por isso vou na cidade procurar minha pobre vítima ou vítimas, não decidi ainda.

É feio contar comida!

Enfim saíamos, é madrugada, é agora que essas pessoas burras saem das boates embriagadas, facilitando todo meu trabalho.

Como de costume entrei no beco que fica atrás da boate mais badalada do centro. É aqui que muitos vem pra fumar ou transar, acham que o banheiro do estabelecimento não tem tanta ar fresco como esse beco tem. Porém, me ajuda muito, tirando a parte que vejo cenas muito imprópria, é de deixar o estômago embrulhado. Mas, hoje para minha sorte só uma mulher estar aqui, apenas para fumar.

— Sabia que noventa por cento dos fumantes morrem por câncer de pulmão? — Indago a mulher de cabelos vermelho usando um vestido apertado.

— E os outros dez por cento? — Pergunta-me jogando o resto que sobrou do cigarro no chão apagando com a ponta do salto alto.

— Esses morrem por causas naturais ou outras doenças! — Respondo ficando poucos centímetros de distância. — E tem aqueles zero vírgula zero por cento, que morrem para me ajudar!

— Ajudar em quê? — Procura saber cruzando os braços.

— Sei lá... fazendo uma pequena transfusão de sangue para meu estômago!

A Duplicata - ( Vol 1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora