Capítulo 28° Eu o Amo!

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BOA LEITURA!!!

— Minha esperança estar secando, feito água seca no solo quente.
— Olivia Verlac.

Já é noite e a única coisa que fiz foi chorar, dormi e chorei de, além da lamentação.

Não sonhei mais com ele e sofro por isso também, agora a única lembrança que tenho dele é apenas um sonho, uma lembrança de uma vida passada.

Perdi as contas de quantas vezes Edgar veio falar comigo. Vinha sempre com mesmo papo, que lamentava, que não sabia que eu tinha fortes sentimentos por aquele vampiro, que eles fizeram de tudo para arrancar de Jonathans e seus irmãos alguma coisa, pois insistiam que os quatros tinha as respostas.

Morreram só pra responder quem era o tal que quer me machucar, isso tudo só foi atrás de respostas, tudo por causa de mim. Eu não queria nada disso, não quero que nada seja assim, não quero ver ninguém morrer por mim.... só não quero isso, é muito pra suportar.

Em uma das voltas que Edgar deu tentando fazer-me falar com ele ou para fazer-me  comer trouxe um pá de roupas. Assim que fiquei sozinha levantei para tomar um banho. Meus olhos inchados e vermelhos, tudo em mim dói, estou pior do que antes.

Com a água morna fiquei de baixo do chuveiro apertando meu corpo, como isso fosse me ajudar a melhorar, como fosse trazer ele de volta.

Já  estou cedendo, já estou aceitando que ele estar morto, minha esperança estar se secando, feito água que seca no solo quente.

Depois de um tempo debaixo do chuveiro ouço alguém bater na porta, me perdi em meu pensamentos... se perder neles se tornou um hábito.

— Oliva? — Melissa Chama-me do lado de fora — O que você estar fazendo? Não tá tentando algo de idiota estar?... Olivia?

Visto um roupão saindo com a afeição seria a encontrando junto com Edgar sentados na cama.

— Não! — Guturalizo. — Não fiz nada de idiota, não tentei me matar e nem mentir, se é isso que queira saber!

— Oliva, não precisa ser tão... tão... — Pondera.

— Tão o quê? Grossa? Sarcástica? Mentirosa?

— Quantas vezes vai jogar isso na minha cara? — Procurou saber cruzando os braços.

— Até me sentir melhor ou até quando precisar!

— OLIVIA, JÁ CHEGA! — Explode Melissa apontando-me um dedo. — Já cansei disso, você é...

— MELISSA. — Grita Edgar fazendo nos duas tomar um susto. — Quem diz chegar sou eu. Olivia, termine de se arruma e venha comigo.

— Para o quê?

— Não faça perguntas, só termine e venha, estou aqui fora, lhe esperando. — Manda-me andando até a porta. — Melissa, venha comigo, deixe nossa filha terminar.

Ela parada firme me olhando de braços cruzados, batendo a pondo do pé irritada.

— Melissa, à chamei. Isso não é hora para teimosia e nem de birra!

Ao estralar a língua sai com ele pisando em ovos.

Aonde ele quer me levar? O que será que ele quer?

Termino de me arrumar rápida, estou nervosa espero que seja haver com Jonathans, meu coração bate acelerado em agonia.

Ando até a porta parando uns segundo segurando a maçaneta até respirar fundo e abrir. Os dois estão encostados na parede, ele de cabeça baixa e ela de costa pra ele de braços cruzados.

— Aonde vai me levar? — Procuro saber.

— Só nos acompanhe, tudo bem? — Disse Edgar me abraçando. — Confie nem nós.

— Não acha muito suspeito pedir pra me confiar em vocês? — Desdenho.

Edgar crispa o nariz, mas, fica calado.

Sou conduzida pelos dois pelo casarão todo, parecia que estar fazendo um tour pelo lugar, depois de entra e sai de corredores entramos em uma sala onde tem várias caçadores todos muito bem armados.

— Fique aqui. — Mandou-me indo até uma porta dupla com três homens parados.

Trocam algumas palavras até Edgar anuir algo com a cabeça virando-se para me chamar, assim que me aproximo os homens me olham brevemente dando-me passagem.

Desconfiada entro em uma sala pouco iluminada, onde tem uma mesa metálica, parece uma sala que os policiais interrogam seus suspeitos. Assim como também tem uma parede com uma placa de vidro semi-espelhada.

Melissa entra logo atrás de mim puxando uma cadeira para se sentar..

— Agora vão me interrogar? — Pergunto ríspida.

— Não! — Respondeu-me Edgar. — Não à trouxemos aqui para isso.

— E foi para o quê então?

— Olivia, eu vi uma coisa que nunca quis vê, você sofrendo.

— Do q-que estar falando? — Indago aflita.

— Veja com seus próprios olhos. — Fala-me  apontando para a placa de vidro.

Engulo seco virando-me lentamente.

Me deparo com outra sala, só que mais escura que não dá pra ver nada.

— Acendam a luz. — Manda Edgar.

Olho para Edgar voltando rapidamente para olhar a sala. Quando as luzes iluminam tudo, meu corpo trava, meu coração pula como quisesse sai em um pulo só.

Começo à tremer, um nervosismo faz meu corpo formigar, meus olhos se enche d'agua me mostrando que meu sofrimento acabou... vejo quatro pessoas nessa sala.

A alegria que não via há um dia se forma em meu rosto pois as pessoas que vejo são os irmão Collins.... meu Jonathans.

Estão pouco machucados aparentemente  exaustos, Jonathans sentado no chão afastado de cabeça baixa, parece desanimado.

Choro, não como antes, choro de felicidade.

Por que me disseram que eles estavam mortos? Por que só agora estão me mostrando eles? Mais perguntas para minha caixa de perguntas a dona Melissa.

As lágrimas descem por meu rosto vendo Jonathans, ele olha para o teto e fecha os olhos. Vejo-o cerrando o punho.

— J-jonathans! — Sibilo com a mão no vidro. — JONATHANS-S? — Grito quando consigo engolir o choro.

Ele olha confuso para o lado que estou mais volta a baixa a cabeça.

— Q-quero entrar. — Digo sem tira o olhar dele. — P-or favor deixe-me entra!

Edgar anuir com a cabeça à um dos homens que leva-me até uma porta estreita, abre uma trinca de ferro grossa devagar, estou ansiosa, louca para me jogar nos braços de Jonathans e dizer que enfim lembrei dele.

O tempo que o caçador leva para abri a porta é o tempo que minha ansiedade fica maior. Meu corpo ainda formiga, ainda estou nervosa assim como ainda choro.

E difícil conter minha lágrimas.

O caçado abre uma brecha mais ansiosa o impuro fazendo-o bater contra a parede.

— Jonathans! — Chamo-o passando pela porta. Ele se levanta tão rápido que meus olhos não acompanham. Paro poucos metros dele, que me olhar nervoso. Meu corpo manda-me correr para abraça-lo.

Percebo que começa a pronunciar meu nome baixo, antes mesmo de vê-lo termina corro e me jogando no lugar que tanto quis.

E entres as lágrimas que percorre em meu rosto beijo-o avulsa segurando sua nuca em um aperto firme até meu braço deslizar por seu ombro. Suas mãos em minha cintura me aperta na mesma intensidade. Nosso beijo com gosto salgado, porém bom, é feroz de saudades nos envolvendo como esse beijo fosse a último.

Devagar paramos, faço questão de olhar seus olhos fundos azul gelo que penetram os meus.

Em silêncio passa mão em meus cabelos pondo uma mexa atrás de minha orelha, crispa o cenho tocando meu rosto dando-me outro beijo, só que delicado em minha testa. Sou puxada para outro abraço mais apertado, afundo meu rosto na curva de seu pescoço enrolando meus dedos em sua camisa.

— Eu... pensei que estivesse.... que estivesse. — Gaguejo em soluços.

— Shi... — Sibila apertando-me mais contra seu tórax. — Eu não estou morto, Olivia. — sussurrou. — Sentir tanta usa falta!

Ele que não sabe o quanto fiquei sentindo a falta dele.

— Também sentir! Eu passei pelo pior dia de minha vida. Eu não sei como tive tantas lágrimas para chorar. Eu sentir sua falta, meu corpo sentiu sua falta, meu sorriso sentiu sua falta! — Fico de frente para ele de cabeça baixa. — Minhas lembranças sentiram sua falta!

— Lembranças? — Pergunta-me levantando meu rosto com o dedo indicador. — Que lembranças?

— Quero que mundo escute... — Repito a frase de meu sonho — Eu, William Wright amo... amo Tatia Verlac...

Jonathans abre a boca surpreso deixando uma linha se forma em sua boca, junto à uma lágrima.

— De todas as maneiras e jeitos, com certeza é dúvidas, com os erros e acertos, com os valores e defeitos. — Repetimos juntos.

— A amo, porque me faz ser um humano... um vampiro e um homem melhor.... Ela me faz me sentir vivo. — Ele termina quando não consigo prosseguir. — Você realmente lembrou. L-lembrou de mim, de nós?

Respondo um sim com cabeça sorrindo.

O vejo se afastar colocando a mão na boca me olhando, deixando suas emoções mostra-me o quanto esta feliz.

Pela primeira vez o vejo chorar...

— Céus! — Diz voltando a me abraçar me pegando pela cintura deixando-me passar as pensas em torno da cintura dele, beijando-me apaixonadamente. — Sabe como estou feliz? O que sofri na mão de seu pai não chega nem aos pés de minha felicidade, Olivia. Céus, você lembrou de mim. Eu...

— Passei o dia chorando pensando que tinha lhe perdido para sempre. Minha dor fez meu corpo rachar, me sentir pequena e fraca. Eu sabia que sentia algo por você, mas, foi hoje que percebi que meu amor é maior e mais forte. — Falo olhando nos olhos. — Fiquei com um último fio de esperança, esperando que tudo que fosse mentira. Eu nunca mais quero chegar perto de sentir outra vez, nunca mais quero pensar que vou te perder. Uma pessoa em meu sonho disse que seu único medo era me perder, e hoje percebi que esse também é meu medo. Não sou forte sem você, e nunca vou ser!

— Estar... dizendo q-que me ama? — Pegunta - me com a voz trêmula por causa de seu choro.

Amor? O que sinto por ele é amor?.... Acho que não tenho que explicar, se não fosse isso eu não sofreria tanto.

— Talvez, essa seja uma interpretação correta. — Respondo fazendo-o rir tímido.

Hoje é a primeira vez que vejo alguém com ele ficar tímido..

— À amo, Olivia. Perde-la ainda é meu único medo. Nunca deixei de amar e nunca vou deixar.

Ao ouvir cada palavra aquela menina de horas antes deu lugar a outra forte e feliz sem nenhuma rachadura. Tenho outra vez a pessoa que amo perto de mim.

Agora resto não importa.

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