Capítulo 40° O que acabou de fazer?

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BOA LEITURA, MINHAS DIVONAS!

Pego todas as minhas adagas às limpando, às coloco em seguida no mesmo lugar que estava assim que entrei no bar

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Pego todas as minhas adagas às limpando, às coloco em seguida no mesmo lugar que estava assim que entrei no bar. Caminho para fora do beco a procura de meu tutor, não foi preciso me esforçar para encontra-lo.

— Como se sente? — Pergunta-me com um sorriso amarelo encostado na parede de frente para o beco.

— Quase morta! Aonde você estava?

— Aqui! — Diz normal. — Lhe observando, achei que tinha entendido a coisa de flertar, conversar, sorrir e não de agarrar o vampiro!

Diz sorrindo.

— Você viu tudo e não me ajudou? — Me aproximo irritada. — Você é um péssimo tutor!

— Tá, tá, tá, agora, o que estavam conversando? — Procuro saber.

Dou de ombro dando as costas indo na frente.

— Ele me disse coisas sobre o tal mestre Scar!

— Tipo o quê? — Acompanha-me curioso.

— Parece que uma bruxa previu que uma duplicada ia mata-lo, que eu iria estragar seus planos futuros.

— Que seriam..?

— Parece que Scar quer fazer uma legião de vampiros com a marca de Caim...

— Para o quê, exatamente?

— Não sei, Ted. — O fito rapidamente. — Não consegui saber mais, porque o vampiro descobriu que eu era uma caçadora.

— Hum... como se sente agora! — Volta a me perguntar dando-me empurrão em minha testa com um dedo, de um jeito irritante.

— Confesso que me sinto bem melhor agora, bem melhor do quê matando Ítalo!

— Viu, lhe avisei!

— Não, avisou não!

— Avisei sim, disse que iria se sentir bem melhor. De nada!

— Você não me avisou nada!

— Avisei, Olivia! — Repete cutucando minha testa do mesmo jeito de antes.

— Tem noção que não lhe ouvir dizer!

— Não ouviu porque avisei no meu subconsciente. Só para mim!

— Idiota!

— Que tal voltamos e preparar alguns sanduíches? Para você sem queijo e para me sem presunto!

— Isso foi a coisa mais inteligente que você já falou! — Levanto as mãos em agradecimento.

— Cala boca, Olivia, se não, não faço seu sanduíche.

— Fazendo chantagem, senhor Sanchez? Que vergonha!

— Ah! Vamos logo, estou com fome!

— Andou bebendo? — Indago dando uma fungada.

— Só uma cerveja! — Devia o olhar.

— Só uma? Esta com cheiro de mais!

Isso explica o jeito irritante de me cutucar.

— O que é? Vai me monitorar agora, é? Só porque venceu um vampiro?

— Cala a boca, garoto! — Reviro os olhos. — Quem teve a brilhante ideia de matar uns vampiro foi você, é além do mais, não vou subir naquela moto com você alcoolizado!

— Ah, que duplicata irritante! Não estou alcoolizado, só tomei três dose de whisky enquanto você tentava matar aquele vampiro!

— Três dose de whisky? Ainda pouco era uma cerveja! — Cruzo os braços o encarando com o cenho crispado. — Não vou voltar naquela moto com você bêbado!

— Não estou bêbado!

— Ah jura? — Paro no beco que deixamos a moto.

— Sim!

— Anda em linha reta, então! — Mando apontando para o meio da rua.

— Sério? — Inquiriu-me. Faço uma sim com a cabeça. — Okay, vou mostrar que estou certo e você errada!

Ted para no meio da rua com os braços abertos anda em linha reta, normalmente.

— Olha só, de olhos fechando. — Mostra votando ao mesmo ponto que parou..

— Ótimo, faz o quatro com as pernas, só pra me ter certeza!

O ouço estralar a linha fazendo a posição que pedir.

— Satisfeita?

Sorrio sem responde-lo.

— Vamos, minha barriga está reclama de fome!

A mesma velocidade que Ted usou na ida foi a que usou na volta, não demoramos para chegar e como planejamos chegamos a tempo de alguém não nos pegar.

— Vai dizer aos seus pais o que descobriu? — Pergunta-me Ted escondendo nossas armas em uma caixa perto da moto.

— Não. Acho que não vou contar!

— Liv, isso é a primeira coisa que sabemos desde aviso daquela vampira.

— Eu sei, Ted. Mas, não quero falar agora, quero saber mais!

— Tem certeza? — Pergunta-me cauteloso

— Sim, tenho!

— Então, isso é mais um segredo nosso! — Comenta me cutucando forte com a ponta do dedo.

Andamos até a cozinha em silêncio o deixo fazer meu sanduíche.

— Pronto, dois sanduíche quentinhos, sem queijo, pão sem a casca e um suco de goiaba no capricho.

— Valeu! — Agradeço dando uma mordida faminta.

Pego meu sanduíche sentando no chão encostada em uma geladeira vendo Ted fazer o mesmo. Como de costume Ted come sanduíche sem presunto com vitaminas de cupuaçu, as vezes acho que não combinamos ele é muito diferente em algumas coisas como comer queijo enquanto eu não como, mas tem momento como esse que acho que combinamos e talvez é isso que ainda somos amigos.

— Não entendo o que você ver nessa vitamina, cupuaçu é horrível!

— Comer sanduíche sem queijo que é horrível!

— Não! — Rebato dando um gole do suco. — Seu que é, não meu!

— Por isso que sou seu amigo, seu único amigo aqui, você é bem estranha!

— Devo lembrar que aqui sou sua única garota que da bola para você? E eu que sou estranha? Ted, além de estranho você é bem convencido!

Terminamos de comer e como já é de costume lavo que sujamos e cada um vai para seu quarto. Quando entro vejo a cama do mesmo jeito que deixei, aproveito para tomar uma banho e em seguida me deito.

Tento dormir repensando em tudo que já me aconteceu, as frustrações nos treinos, os fracassos com o arco e flecha e a irritação de ver o olhar julgador de todos nesse instituto, só porque não sou o que esperam de mim.

Pensam que só porque sou uma duplicata tenho que agir como uma. O que posso fazer se não sou como as outras?

Ninguém além de Ted, dois meus país, dos irmãos Collins e do caçador Alfred falam comigo, o resto me ignoram, principalmente as garotas, elas me olham de uma forma bem irritante. Com tudo tento não me preocupar, as pessoas que ficam ao meu lado fazem me sentir melhor.

(...)

Pensei tanto que cabei caindo no sono só acordei com Jonathans entrando pela janela, estava amanhecendo e fingir que estava dormindo, o ouvi toma banho e se deita, isso tudo de devagar para não me acordar.

Voltei a dormir e acordei ouvindo o despertador, era sete da manhã, levantei com animo, diferente das outras vezes que sempre relutava pra levantar, hoje quero treinar.

— Levantou primeiro. — Espantou-se Jonathans com voz de sono.

— Acordei disposta! — Digo calçando os coturnos.

— Então, hoje vai ser o quê? — Pergunta-me se referindo com meu horário de treino que dona Melissa fez questão de organizar.

— Pela manhã treino com Ted e a tarde treino com o arco com minha mãe.... de novo.

— Por que você não treina com seu pai? No começo era assim, não entendo porque tem que treinar com esse caçador.

— Porque além de Edgar ser meu pai e meu tutor ele é o líder do instituto, tem suas obrigações no comando! — Levanto colocando o cinto. — E isso seu não passa de ciúmes!

— Não é ciúmes, Olivia, só não gosto dele! —Diz desviando o olhar.

Dou um sorriso convencido sabendo que isso é ciúmes.

— Tudo bem, Jonathans. Não é ciúmes, mas, tente entender que só tem ele pra me ensinar.

— Hum... — Murmura.

— Jonathans, já disse que fica lindo com ciúmes? — Indago sentando ao seu lado. — Você é o único cara que me interesso o único que amo!

Jonathans volta a me olhar puxando-me para um beijo que sai quente e fogoso, que deu um gostinho de quero mais. Porém, tinha um treino à ir, dei um último beijo e sair, o deixando na cama excitado.

Caminho até sala de treinamento rápido.

— Demorou, hein! — Ted reclama caminhando em minha direção. — Toma, com bastante leite! — Fala-me dando um copo de café com leite.

— Bom dia para você também, Ted! Como foi sua noite? Dormiu bem? Eu dormi, obrigado por perguntar! — Ironizou bebendo o café.

— Já estava pronto para lhe tirar da cama a puxões de cabelo!

— Estava nada, idiota, vamos, para de enrolar e começa esse treino quero aprender mais.

— Desde quando você ficou assim? Empolgada com o treino, sempre começava reclamando e ameaçando em parar de tentar ser uma caçadora!

— Desde ontem, acho que tinha razão, aquilo me deixou mais confiante. Quero ver como vou ser agora!

— Quem é você? — Pergunta-me colocando a mão na minha testa. — E o que fez com minha amiga fraca, tampinha e peso mole Olivia Verlac?

— Ah Ted, cala boca e aproveitar esse movimento, pela primeira vez em dias não reclamo!

— Meus deus, Santa senhora da adaga afiada, ela estar assumindo que reclamava. MINHA AMIGA FOI ABDUZIDA! — Grita colocando as duas mãos nas bochecha.

Sorrio dele mais dou um soco em seu braço que faz olhar a sustado.

— Pela primeira vez um soco seu doeu, isso é um progresso tampinha!

Fico calada olhando-o desconfiada, isso deve para me irritar.

— Conheço esse olhar, Olivia. Não estou brincando, é pura verdade, já mentir para você desde que nos tornamos amigos?

— Não que eu sabia. — Respondo com um sorriso sínico.

— Pois é... agora retira os sapatos e prepare-se, eu ataco e você desvia. Okay?

— Okay!

Fico descalça amarrando o cabelo em rabo de cavalo alto, subo as mangas e me posiciono de frente para ele bem preparada. Ted não avisa avança me pegando pela cintura me levando ao chão, não consegui desviar.

— Deixe seu tronco e suas pernas firmes, isso vai dificultar a tentativa de seu imponente. — Recomenda ajudando-me a levantar.

Volto ao ponto que estava antes, outra vez ele ataca, porém, dessa fez faço o que recomendou, coloco força o segurando persisto até levar uma rasteira dele.

Bufo me levando sem sua ajuda, volto ao ponto e espero que me ataque, e mais uma vez sem avisar. O vejo correr com tudo, começa a me golpear com uma de direita que pega em meu ombro e outro no estômago, rápido demais sem me dar chances de pensar em me defender.

Ted continuar, chuta minha perna que quase perco o equilíbrio, mas, me recomponho, mira meu rosto e para seu azar acabo percebendo e quando ele trás sua mão de punho fechado em direção ao meu nariz seguro seu golpe com força, empurrando contra seu próprio corpo.

Ted fica me olhando surpreso, sem acreditar no que estou fazendo e para falar a verdade nem eu sei o que estou fazendo.


Ficamos uns minutos sem entender que estou me defendendo, quando percebo seguro seu punho com mais força, giro meu corpo ficando ao seu lado dando uma cotovelada em seu estômago, fazendo-o perder o fôlego.

Percebo que ele demora para se recompor aproveito, dou um cruzado em seu peito, outra de direita, dou um golpe com pé em sua perna que o faz perder o equilíbrio. Ted cair na posição de quatro tossindo alto e arquejando, então paro, fico calada esperando ele levantar e quando se levanta avanço sem que espere, giro meu corpo ante horário com uma com cotovelada no nariz, giro de volta cerrando punho, acertando seu "pomo de adão" em cheio.

O caçador joga a cabeça para atrás com o golpe, me afasto por segundo até voltar dando-lhe uma rasteira, do mesmo jeito que fez comigo.

Quando volto para o lugar que começamos no treino sinto todo meu corpo vibrar, estou ofegante e suada, encaro meus punhos melados de sangue e me espanto,  ao longe ouço gemidos de dor me dando conta que Ted estar estatelado no chão com uma das mãos no próprio nariz e outra no estômago.

Não acreditar o que acabei de fazer.

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Que tal dar minha estrelinha? Fico muito feliz se me der.

Bjos!

OBRIGADA PELA LEITURA!!!!!

A Duplicata - ( Vol 1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora