Capítulo 11° De novo?

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DESEJO UMA BOA LEITURA

DESEJO UMA BOA LEITURA

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Olivia

" De novo sinto o cheiro da brisa, das flores. É o mesmo vestido longo azul marinho, o mesmo jeito do medalhão marcando meu pescoço. Ainda é o mesmo arco vermelho com as iniciais T.V, e o alijava de couro da mesma cor, com todas as flechas. A minha tranquilidade é engolida pela tempestade no mesmo momento em que o loiro misterioso aparece. E de novo não consigo ver seu rosto, ele me abraça que sinto minha testa em seu queixo, outra vez tento falar mas sou ignorada. E de novo não consigo entender... Espera! Cadê as perguntas? Cadê o sorriso? O que esta acontecendo? O lugar muda, agora estou... em um.... banheiro? Sou lançada na parede escutando meu corpo estralar, ele aparece em meu campo de visão sorrindo, — aí está aquele maldito sorriso! —. Ele dar-me um tapa que deixa atordoada, fico zonza, com minha costa doendo, — agora que aparece aquela dificuldades de respirar —. Sou puxada pelos cabelos sem conseguir me defender, tendo minha barriga várias vezes a ponto de fazer-me ter o gosto de ferrugem por toda minha boca. Tento me afastar mas ele foi mais rápido enfiou uma flecha no meu peito, a dor e a queimação toma a força que me restava, tudo vai ficando escuro....."

Abro os olhos diretamente no teto do quarto, a única coisa iluminada é a minha escrivaninha com o relógio marca 04:01 da manhã. Me sento notando que estou toda suada, os fleches do sonho passa... que droga! Há uns dias venho tendo esse sonho, mas sempre acordo na parte que sou tortura pelo loiro misterioso. E nesse estava no banheiro... não sei o que esta acontecendo e nem o significado dos sonhos, estou começando a ficar preocupada.

Amanheceu não preguei o olho, fiquei rolando sem tirar da cabeça e maldito sonho, no relógio faltam minutos para despertar me decidindo levantar.

Depois de terminar com as higiene vestindo  uma calça jeans azul escura e um dos uniformes. Me olho no espelho notando olheiras bem fundas.

Já tínhamos descido quando fomos parada por dois polícias sendo  completamente escoltadas por eles até o ginásio. Andamos sem entender no que estava acontecendo e também não tentamos perguntar, esse policiais pareciam dois armários andando atrás de nos, com a afeição seria, que deu até medo.

No ginásio estava em silêncio total, os policiais nos deixando no pé da arquibancada, ao subir na primeira fileira três meninas choram.

O que diabos aconteceu?

Sentamos perto da turma da Mariana vendo Jonathans sentando na fileira de cima me olha sério, revirei os olhos voltando a olhar o meio do ginásio. Esse últimos dias foi uma montanha russa, depois do quase beijo há três semanas tivemos que nos ver todas as tardea na biblioteca, — a monstrona aumentou a punição, porque segundo ela, não fizemos nada na detenção, tentei me explicar mas piorei a situação, nos rendeu três semanas limpando livros por duas horas  —.

Foi as semanas mais esquisitas, Jonathans em uma hora deixava entender que me queria por perto com em outra mostrava o oposto. Ficávamos bem mas não demorava muito para voltar discutir. E sobre o quase beijo? Não procurei saber o motivo da reação dele, fiquei curiosa mas depois da nossa terceira discussão desistir, e ele não tentou mais nada, e eu claro que também não tentei. Hoje graças a deus é o último dia.

No centro do ginásio a diretora para com dois polícias do lado, pega seu microfone abre a boca mas volta a fecha. O silêncio parecia maior do que antes. Parecia um sena de velório, claro sem os chororô de todos.

— É lamentável o que aconteceu! — Diz abraçando o corpo com um braço. — Hoje infelizmente o Dom Figueiredo perdeu uma aluna.

Como assim?

— Devem estarem se perguntando, mas não saberei explicar. O Dom Figueiredo está de luto, nem eu e nem a corporação dessa instituição saberá lhes dizer. Foi um ato de crueldade, uma perda triste. Leticia Miranda era uma de minhas alunas mais bem preparadas, tinha um futuro promissor. Era bem querida entre todo nos... e vai continuar sendo. Foi um perda inesperada. Nunca em meus dez anos de trabalhando como diretora dessa constituição tive um dia tão triste como esse. Lamento pelos país que perdeu uma filha amável e pelo os amigos que perdeu uma amiga sonhadora. E o Dom Figueiredo não será mais o mesmo, ela era uma parte crucial para esse internato assim como todos vocês são. Estou inconformada, esse ano seria o último para ela, o ano que seria especial para a Srtª Miranda. Rezo que os culpados sejam pegos que a justiça seja feita para honrar a morte da aluna do terceiro ano, Leticia Miranda. Vou passa a palavra para o detetive Marques que será a pessoa responsável pelo caso.

A diretora termina e sai para um canto do ginásio, a voz dela era melancólica. É  difícil de acreditar que uma garota morreu no Dom Figueiredo.

— Agora não é uma hora adequada para se dar um bom dia, lamento pela perda! — Fala um homem alto vestido em terno escuro. — Estou à frente desse caso, eu e minha equipe vamos fazer de tudo para dar uma resposta. Precisamos que falem se viram a vítima antes de sua morte, se alguém de vocês acharam algo de errado. Por favor não fiquem calados, precisamos de mais pistas. É difícil aceitar, mas sei que vão consegue.

Ele se junta com outros polícia e a mulher negra de antes toma a palavra.

— Fomos pegos de surpresa. — Disse no tom alto e trêmulo. — Hoje não teremos aula, em respeito a Srtª Miranda as aulas serão suspensas, voltem para seus quartos, peso com o coração apertado que tentem fazer o que são acostumados. Se precisarem conversar sabem onde fica minha sala!

Ninguém não falou, nem mesmo fizeram perguntas. Acho que ainda não caiu a fixa que uma aluna morreu. Por um breve momento ninguém se levantou, a maioria de cabeça baixa. Os policiais saíram e os poucos todos se direcionou para a saída do lugar.

Fomos para o refeitório, tentamos come mais o clima pesado atrapalhou.

— Ela morreu no vestiário. — Disse John chamando nossa atenção. — Ouvir dizer que foi encontrada hoje de manhã pela tia da limpeza, fazia horas que ela estava morta nua e seu pescoço estava cortado, não tinha muito sangue no local

— Eu ouve que os pais dela vão tirar o filho caçula do internato. — Comentou Lisa.

— E como ela era? Como se parecia? — Pergunto curiosa.

Ele me olha confuso.

— Ah, ela era baixa, branquinha e ruiva, não reparei muito nela, por que? — Pergunta-me John.

— Não... por nada, só curiosidade! — Dou de ombro.

Depois de algum tempo decidi ir para meu quarto, o clima no internato todo está pesado e deprimente. Assim que chego no elevador um menina baixinha puxa meu braço dando-me um justo.

— Não ouviu lhe chamar? — Pergunta-me ofegante.

Meus pensamentos estão muito longe agora para dar ouviu à uma desconhecida.

— Não, desculpe-me! — É a única coisa que saiu.

— Hum. Só vim dar um recado. A senhora Maltês mandou dizer que você e aquele garoto tem que cumprir com a detenção ainda hoje.

— Está de brincadeira? Depois de tudo ainda quer que cumprimos com essa detenção idiota? — Me exalto. Respire fundo. — Você pode avisar ao Jonathans? Por favor?

A menina anui saindo. Subo para o quarto pisando em ovos.

Que velha insensível! 

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A Duplicata - ( Vol 1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora