Capítulo 03° O Mesmo Destino.

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BOA LEITURA!!!

" É noite, a neblina esta alta e o frio passa forte me fazendo tremer e bater os dentes involuntariamente

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" É noite, a neblina esta alta e o frio passa forte me fazendo tremer e bater os dentes involuntariamente.

— Tatia...

Era um sussurro, aquilo me vez me arrepiar.

— Ta...tia...

Outro sussurro mais lento e parecia estar perto de mim.

— TATIA...

Outra vez, mas, esse foi mais alto e parecia estar em cima de mim, paraliso, não consigo mexer um músculo se quer. Escuto uma risada porém não consigo identificar de onde ele vem, ou de quem seja. Tento esquecer isso, porém um vulto passa me derrubando, sinto uma dor no estômago, minha boca seca, o pânico me toma conta de mim e começo à ser puxada pelas pernas, grito. Tento me debater mas não consigo.

Penso em agarrar-me em alguma coisa mas nada vejo, então tudo para, estou deitada fitando o chão quando escuto passos vindo em minha direção. São passos tão pesados que me dão calafrios por todo o corpo.

— Sabe o que é isso, Tatia? Sabe o que esta sentindo? — Uma voz masculina sussurrava em meus ouvidos. Era a mesma voz da risada — É medo! — Rosnou.

Minha visão foi ficando turva, não ouço mais nada além de meu coração martelando em meus ouvidos, até o apagão.... "

Acordo dando um pulo da cama, minha visão e minha audição estão voltando enquanto vejo minha mãe desligar o despertador sonolenta.

— Bom dia! — Disse ela massageando suas pálpebras.

Não consegui responder o seu "bom dia", só meneio cabeça com um sim.

Aquele foi o primeiro sonho que tive há muito tempo, foi muito assustador e mil perguntas se formam em minha cabeça. Não sei quem era o dono da voz, nem porquê me chamou de Tatia. Mas pareceu muito real. Tento ao máximo evitar pensar, mas, foi em vão.

Era quase uma da tarde, estávamos indo pra o tal internato, isso é tão legal que nem me dei ao trabalho de procurar saber o nome ou como era.

Entramos no táxi e não sentamos perto uma da outra, o espaço que fica entre nós parece ser bem maior do que realmente é. Depois de um tempo o carro para, o motorista estaciona de frente à um muro pintado de branco e azul. Olho pra cima e vejo o nome "DOM FIGUEIREDO" nas mesmas cores do muro.

Melissa espera o motorista tirar minhas malas enquanto tem um certo movimento na frente do internato até minha atenção ficar presa em minha mãe, ela anda em minha direção com as malas e uma mais caixa marrom com um laço rosa. Sem enrolação sou presenteia com um sorriso amável.

Ao abrir e retiro da caixa um pequeno medalhão, que é redondo de prata, seguro e não é pesado, tem um arco e flecha apontando para um lua minguante. Não parece ser velho e tem pedras brilhosas ao redor que dá à ele um certo charme.

A Duplicata - ( Vol 1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora