A Duplicata - ( Vol 1 )

Capítulo 27° Lembranças

BOA LEITURA!!!
Música; Echo — Jason Walker.

— Eco
eu estou fora na borda e eu estou gritando o meu nome
Como um tolo no topo dos meus pulmões
Às vezes, quando eu fecho meus olhos eu finjo que estou bem
Mas nunca é o suficiente
Porque meu eco, eco
É a única voz a voltar
Sombra, sombra é o único amigo que eu tenho

*****

Chorei...

Chorei lágrimas que nem imaginava que teria, nesse último dia já chorei tanto que nem sei como consigo ainda ter lagrimas. Meu coração estar do tamanho de uma ervilha, me consumindo e diminuindo aos poucos de dor e culpa.

Sinto a falta dele...

Imaginei o meu sentimentos por ele era grande e forte, mas, agora vejo que é maior. Ainda é difícil aceitar a falta que ele me causa.... é difícil acreditar que ele morreu.... aquela parte que quer ele continua viva em mim.

Não acredito que isso estar acontecendo.... Sinto meu corpo rasgado, quebrado, rachado, tenho uma rachadura que não consigo esconder. Estou sofrendo tanto que não consigo segurar.

O dia ilumina o quarto há um tempo, tenho a sensação que ele é maior agora do que antes, ou sou eu que estar pequena, talvez seja isso, me sinto tão pequena, tão frágil e fraca.

Já supliquei, rezei e implorei para deus me mostrar que isso tudo é mentira. Parece loucura, mas, queria que isso tudo não passasse de um pesadelo, que tudo seja apenas um noite mal dormida.... só quero que seja...

Você não sabe a dor de uma perda até perder, agora vejo que ele era importante pra mim, sei porque quero abraça-lo e beija-lo outra vez, quero pedir desculpas. Ao menos disse a ele que era importante pra mim.... o que faz minha culpa aumentar.

Encolhida na cama abraçada a um lençol molhado com minhas lágrimas ouço alguém bate na porta. Já gritei tanto que não quero ver ninguém ou fala com alguém que agora só deixo bater, desde das seis da manhã Melissa e Edgar dividem seus tempos para vir e bate na porta em meia em meia hora, mas, quando não me ouvem eles diminui o tempo de passadas.

— Vir deixa seu almoço! — Diz Melissa com a voz baixa. — Vou deixa aqui junto ao seu café da manhã, que não comeu.

A ouço colocar a bandeja em cima da mesa atrás de mim.

— Oliva, precisa comer... vai fica fraca. — Diz ela chorosa. Mas simplicidade ignoro, não respondo, não à olho, como das últimas vezes que veio tenta me fazer comer.

Isso não importa, a fome não chega perto da falta que estou sentindo dele....

Melissa sai depois de alguns minutos não me ouve, bateu a porta tão forte que pode perceber o quanto estar frustrada. Toda vez que ela faz isso o choro aumentar.

Nessa madrugada disse coisas que nunca falei à ela. Estou me sentindo um lixo agora, estou arrependida, mas, não queria estar, eles morreram por que ela não confiou em mim, não acreditaram que Jonathans e seus irmãos estavam do nosso lado contra sei lá quem.

Mas, é a Oliva que está agindo como uma menina mimada...

[...]

"  Vejo Jonathans, deitado na grama verde e brilhosa, me chamar com um sorriso lindo entendendo a mão à mim. — Do mesmo jeito que vi na primeira vez que sonhei com ele —. Sorrio de volta caminhando até ele até ser puxada fazendo pôr minha cabeça em seu ombro.

Olho seu olhos azuis brilhantes, seu cabelo desgrenhado junto com um sorriso largo que me faz sentir forte. Deitados no jardim ele sorrir por algo que não sei, eu... sorrio só pelo fato de estar vendo mais uma vez. Jonathans dança seu dedos no meu ombro, toca como estivesse tocando piano, lentamente e suave.

Beija minha testa a cada minuto que fico seria me fazendo volta a sorrir, sinto seu toque frio que me faz quere-lo mais. Quando menos espero Jonathans frange a testa olhando-me sério, se senta apenas me deixando deitada. Abaixa a cabeça e entrelaça suas mãos.

— Eu à amo! — Diz baixo, porém em um tom que consigo entender.

Minha boca seca meu coração pula dentro do meu peito.

— Jonath....

— Tatia, tenho que admitir.... — fala me interrompendo.

Tatia?

— Tenho que admitir que não consigo viver sem você. Com você me torno uma pessoa melhor, mais vivo. Se estou longe quero estar perto, e quando estou perto não quero lhe soltar. Lhe desejo muito mais do imagino, você é o proibido que tanto esperei. Não sabe como me sinto toda vez que vejo seu sorriso, quando abraça-me, quando beija-me, meu amor por vós só aumenta que chega a transborda de dentro de mim!

Diz ainda de cabeça baixa.

— Medos... — Sibila. — O único que tenho é de lhe perder. Agora não me vejo nenhum dia se quer, sem vós. Agora tenho um objetivo, protege-la, ama-la e tê-la ao meu lado porque sou completa apaixonado por você, Tatia Verlac!

Fico completamente boquiaberta com que acabei de ouvir, olhando sem pensar no que dizer, meu cérebro parou, travou não funciona para responder. Passamos uns segundos se olhando com minha única vontade que querer beija-lo. E assim faço. Me jogo em seus braços beijando-o, forte e intenso.

Esse será o último beijo que vou dar...

Minha boca se envolver na dele, sinto seu gosto doce, seu aberto firme. Beijo-o apaixonadamente, intensamente sempre me segurando para não chorar. Deitada sobre ele dando beijos atrás de beijos, de várias maneiras e jeito mais romântica possível.

Ele me tira se cima si e levanta, limpa a parte de sua roupa estranha e abre os braço em sorriso aberto, contagiante.

— Quero que o mundo escute. — Diz rodando no lugar ainda de braços abertos. — Eu, William Wright, ama Tatia Verlac de todas as maneiras e jeitos, com certezas e dúvidas, com erros e acertos, com valores e defeitos. À amo, porque ela faz-me um ser humano melhor, um vampiro melhor, um homem melhor! — Diz e olhando-me com um sorriso tímido. — Ela me faz me sentir vivo...

Ao terminar dá-me a mão para me levantar e abraça-lo, é impossível conseguir segurar o choro agora.

Quando penso que nossos corpos iam se encontrar para um abraço apertado sinto ser puxada para longe dele. Grito por seu nome, mas, não me reponde, a escuridão vai engolindo tudo que estava diante de meus olhos..."

— JONATHANS? — Grito aos prantos me sentando na cama. Abro bem os olhos vendo que estou no quarto, no mesmo quarto, com o mesmo silêncio e vazio.....

Volto a deitar, soluço baixo apertando meu travesseiro, sei que o vi foi um sonho porem não só isso.... foi uma lembrança. Uma lembrança que já tinha visto antes, mas, que não sabia. No entanto só tinha sonhando com a metade. Não entendi aquele sonho que tive no dia anterior daquela fatídica primeira morte, sem eu perceber era uma lembrança.

Eu lembrei dele primeiro, Jonathans foi minha primeira lembrança que tive de minha vida passada, não foi de Isaac, foi do meu amor.

— Jonathans...

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Ela estar se sentindo horrível, sofrendo pela morte del.

Sua primeira lembrança foi dele e ela nem desconfiava.

O que achou? Vota e comenta, me fala.

Bjos.

OBRIGADA PELA LEITURA!!!