𝕺𝖓𝖔𝖒𝖆𝖙𝖔𝖋𝖔𝖇𝖎𝖆 ➼ʜᴀʀʀʏ

38-É um prazer conhece-la.✅

-Clhöe - me chama - Clhöe, está na hora de acordar - abro os olhos preguiçosamente.

-Que horas são?

-Hora de ir. Já está atrasada. Por que não está mais colocando o despertador para te despertar?

-Eu me esqueço - minto, já que é Styles quem o desativa toda madrugada.

-Você está bem? O que houve ontem? Seu amigo me disse que você precisou vir para casa, devia ter me avisado - comenta.

-Eu não queria preocupar vocês - digo ainda sonolenta.

-Sua cartela de remédios, era para ter acabado semana passada e eu acabei de ver que ainda nem chegou na metade - pergunta se sentado na beirada da cama - por que você não está os tomando Clhöe?

-Mãe, eu só...

-Esses remédios são importantes Clhöe. Como é que você está controlando sua ansiedade? O que pode acontecer se você tiver uma crise, se não está tomando seus remédios?! - bufo sentando me ao lado dela e seus lábios se abrem num perfeito "o"

As marcas de arranhões, e o impacto do retrovisor.

-O que é isso? - ela tira o cabelo de meu rosto com os olhos arregalados - Clhöe!

-Não é nada - me afasto dela e me aproximo do banheiro mas ela puxa meu braço me fazendo encara-la.

-Foi mais uma crise? Isso foi quando? - bufo - pare de bufar e me diz logo!

-Mãe, eu to bem. Não foi nada.

-Ah não? Você está com a cara toda rocha e não foi nada? - a porta do quarto se abre atraindo nossa atenção. Eu aproveito para soltar meu braço das mãos dela.

-O que houve? - Tio Will pergunta.

-Isso foi o que houve - minha mãe aponta para o meu rosto.

-Clhöe, o que houve? - ele solta um suspiro.

-Eu já disse que não é nada.

-Quem te bateu? - nego.

-Ninguém!

-Vou ligar para Dra Nora - minha mãe anuncia.

-Não Grace. Quem precisa saber o que está acontecendo somos nós, e não a dra Nora - ele repreende minha mãe - vá fazer um chá, enquanto eu converso com Clhöe.

-Você não pode acobertar o que está acontecendo! - minha mãe protesta.

-Grace, ande logo e pare de esperniar como um papagaio - murmura ele revirando os olhos.

Ela bate a porta atrás de si, me deixando sozinha com tio Will que se aproxima de mim lentamente.

-Você passou mal ontem? - assinto - enjoo? - assinto novamente - isso no seu pescoço são...hã, chupões? - me viro para a janela sentindo o rosto queimar - certo - suspira - você sentiu enjoo do nada, está cheia de chupões... Você está gravid...

-tio! - repreendo - o que? Não! Claro que não!

-Então me explique.

-Não há o que explicar.

-Quem te machucou?

-Oh meu Deus - resmungo - vocês me tratam como criança! - ele dá os ombros - eu só...hã quando estava indo embora, passei na frente de um bar e, eles disseram... Ninguém teve culpa, estavam só se divertindo e eu estava no lugar errado e na hora errada - solto um longo suspiro.

-Vem cá - ele me abraça sem jeito - da próxima vez, me avise quando passar mal, e eu vou te levar para casa.

Se soubesse o que realmemte aconteceu.