11. Você é Feliz?

710 42 34
                                    

- E por quê? - questiono.

- Porque eu estou dizendo.

- Ficou maluca, garota? Vai se foder. - Liam cospe as palavras de uma só vez. A garota em nada parece se importar, com os olhos acirrados em mim.

- Este lugar não é seu, que eu saiba. E, portanto, não pode me mandar embora. - retruco sínica.

- Acho que não me expliquei direito. É bom ir logo andando. - ela dá mais um empurrão no meu ombro, vou dar na cara dela. - Estou sendo clara?

Suspiro em deboche.

- O que você quer, afinal? Eu te conheço?

O rosto dela fica em uma expressão furiosa.

- Vai conhecer depois que eu quebrar a sua cara. - ela se aproxima e grita a um palmo do meu nariz. - Entendeu?

A olho com desprezo. Liam dá um passo pronto para socar a cara dela, o impeço. Noto que algumas pessoas virou para ver o que está acontecendo. Pouco a pouco o pessoal para de conversar e se junta ao redor. A afasto de mim, só pode estar me confundindo com alguém.

- Vê se para com isto. Não gosto de dar espetáculo em público.

- Não gosta, é? Então fique em casa.

- Garota se toca. - a empurro de perto de mim, e ela não recua voltando a se aproximar. - Não faço ideia de quem seja você, saiu de algum sanatório?

- Justin sabe quem sou eu.

A vadia avança, ameaçadora. Agora havia ficado claro o motivo daquela cena patética. Coloco minhas mãos nos ombros dela a afastando novamente.

- Escute, eu já disse que não estou a fim de brigar... - esboço um sorriso arrogante sem mostrar os dentes.

- O que é isso? - perguntou olhando para minha mão no seu ombro. - Está botando as mãos e cima de mim? Tira logo esta pata daqui!

- Se considere sortuda por ser apenas minha mão, e não minha arma na sua cara.

- Adoraria ver você tentar. Não sei de que buraco saiu, mas não é bem vinda por aqui.

Gargalho sonoramente. A pegando de surpresa com um soco, ela cambaleia colocando a mão no rosto, há um pouco de sangue.

- Aonde pensa que está indo, sua putinha de merda? - pergunto enquanto ela tenta se recompor.

O barulho do trânsito serve como pano de fundo. A empurro com força e ela se esbarra em algumas motos de uns caras que riam da situação. Me debruço sobre ela que cai no chão, tenta me acertar alguns tapas, mais só acerta o vento.
Espalho golpes por todo o corpo da vadia, arranhando, puxando-a pelos cabelos, marcando seu pescoço com longas linhas irregulares feitas de sangue. Então duas mãos vigorosas me puxam para trás. De repente estou, chutando o vazio, na tentativa de me livrar e voltar a atacar a garota.
Justin me tira de perto da multidão que se formou, me levando para próximo a sua moto.

A brisa fresca acaricia meu rosto. Fecho meus olhos meu coração bate com força em meu peito enquanto a cabeça roda. A respiração é irregular e ondas violentas de raiva, ainda fazem meu corpo estremecer.

- Quem era aquela filha da puta? - pergunto grosseiramente ao Justin. - Deveria voltar lá e quebrar a cara dela.

- Não, você não deveria coisa nenhuma. Iria matá-la se eu não fosse avisado da briga.

- Aposto que era mais uma das suas vadias.

- Fiquei com ela algumas vezes, nunca dei esperança alguma. - suas mãos vem para o meu rosto, seus lábios macios tocam os meus, a sensação é boa a raiva desaparece.

SICK LOVE || Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora