17. Ponto de partida.

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Na manhã seguinte eu acordei com Justin movendo-se no quarto. Eu não dei nenhuma indicação de que eu estava acordada, só fiquei escutando o barulho.
Eu rapidamente sentei, deslizei para fora da cama e corri para o banheiro para jogar água fria no meu rosto. Estremeci com a ardência no meu lábio. Olhei para mim mesma no espelho. Meu lábio inferior estava inchado e a pele abaixo dele estava machucada. Parecia que eu tinha estado em uma briga, o que não era muito longe da verdade. Abri minha boca para dar uma olhada nos pontos. Desgostosa, eu rapidamente a fechei novamente. Os eventos de ontem passaram pela minha mente. Tomei um banho rápido mais relaxante.

Depois, totalmente vestida eu saí do quarto, estranho ele não estava em canto algum.
Passei pela sala em direção à cozinha, hesitei no meio da cozinha por um momento, os olhos correndo para a enorme máquina de café. Dane-se. Eu precisava de cafeína. Se Justin não estava lá, eu estava grata, talvez se ele tivesse mesmo ido embora, seria melhor.
Com um assobio, o líquido quente disparou. No momento em que estava pronto, eu peguei o copo e tomei um longo gole, sentindo o calor e o gosto familiar apurado na minha mente, encostei ao balcão, deixando meus olhos vagarem distraidamente.

Uma respiração quente acariciou meu pescoço, seguido por um baixo:

- Bom dia.

Eu gritei de surpresa e joguei a minha xícara de café longe. Ela quebrou em dezenas de pedaços afiados e derramou café em todos os lugares. Virei minha cabeça e eu me vi cara a cara com Justin sorrindo.

- Porra. Por que diabos você está subindo em mim assim? Você me assustou pra caralho. – reclamo.

Ele balançou a cabeça com uma expressão divertida.

- Todas essas palavras desagradáveis que saíram da sua boca doce, são realmente adequadas?

Ele estava tirando sarro de mim. Seus olhos tomaram seu tempo vagando por minhas curvas, demorando-se no chupão antes de passar um pouco mais pra baixo novamente. E o pior foi o modo como meu corpo estava reagindo à sua proximidade, seu cheiro, seu peito musculoso. Felizmente, meu rosto não estava quente, então talvez eu não estivesse corada.

- Desde quando você se importa em ser adequado? – murmurei. Passei por ele e me ajoelhei ao lado dos restos quebrados de minha xícara.

Peguei as peças, Justin veio em minha ajuda. Eu não tinha certeza se ele estava fazendo isso para ser simpático, ou se ele sabia sobre o seu efeito em mim e estava tentando brincar comigo. Pelo que eu sabia dele, eu imaginei o último.
Sem aviso, ele roçou o dedo sobre o meu lábio inchado.

- Eu realmente sinto muito.

- Vamos esquecer isso. – me levanto indo jogar os cacos no lixo.

Justin moveu-se para muito perto, e sem aviso enfiou a mão debaixo do meu pijama, colocou de lado meu sutiã e torceu meu mamilo. No mesmo instante, o meu núcleo apertou com necessidade.

- Eu sei que você ama quando eu faço isso com o seu pequeno mamilo perfeito. – filho da Puta, ele rosnou.

Eu queria negar, mas da forma como o polegar e o indicador brincavam comigo, eu não conseguia encontrar as palavras. Os olhos
Intensos dele estavam fixos em mim quando ele se inclinou muito perto.

- Eu sei que você está molhada. Eu sei que sua buceta me quer, mesmo que você não admita isso.

Justin caiu de joelhos e empurrou para baixo o shorts do pijama e minha calcinha.

- O que…

Eu não tive tempo. Ele se inclinou e beijou a minha carne aquecida. Justin libertou uma das minhas pernas e depois ele a levantou e a colocou no seu ombro. Seus olhos encontraram os meus enquanto sua língua separou meus lábios inferiores e lambeu lentamente.
Justin puxou a cabeça pra trás.

- Veja, eu sabia disso. Molhada para mim. – disse ele em uma voz áspera. Pressionou alguns beijos contra mim antes de me lamber.

Sua língua traçava minha abertura, em seguida, correndo de volta para o meu clitóris.

- Oh Deus. – eu sussurrei.

Justin soltou meu lábio latejante.

- Você tem um gosto perfeito.

Meu corpo inteiro gritou por um orgasmo. Eu estava tão perto, minhas pernas começaram a
tremer, minha respiração acelerou. E, em seguida, a campainha tocou.
Eu o empurrei surpresa e os meus olhos voaram para a porta.
Justin se afastou e parou o que ele estava fazendo. Meus dedos ainda apertavam sua cabeça.

- Não pare. – eu não conseguia esconder a necessidade na minha voz.

Justin endireitou-se e limpou a boca com um sorriso irritantemente arrogante. Ele se inclinou para me beijar, mas eu virei minha cabeça para que seus lábios roçassem minha bochecha.
Outro aperto na campainha, que porra. Justin abaixou sua calça junto com a cueca boxer. Sem aviso enfiando seu membro duro e Grosso dentro de mim, as estocadas estavam fortes, deliciosas. Meu corpo explodiu em um orgasmo violento, mais algumas estocadas e ele gozou em seguida.

- Se arruma eu vou abrir a porta. – Justin já havia subindo suas calças.

Desci do balcão me arrumando, corri para o quarto para tirar o pijama. Quando voltei dei de cara com Isaac e Liam sentados no sofá.

- Que droga é essa no seu lábio? – Liam se levantou que nem um touro, com os punhos fechados.

Engoli em seco, Isaac me olhava com choque nos olhos, mais diferente do Liam, Isaac sabia o que tinha acontecido. Algumas vezes no passado Justin e eu brigávamos, e como dois leões saíamos do controle. Isaac virou seu olhar para Justin. Enquanto liam esperava uma resposta.

- Não foi nada. – tentei ser natural com a resposta. Dou um beijo de leve no seu rosto.

Ele não acredita, me dá as costas encarando Justin.

- Seu filho da Puta. – Liam explode, partindo para cima dele, depositando um soco em seu rosto. – Como foi capaz de bater na minha irmã? Seu doente do caralho.

Isaac o puxa de cima do Justin, tentando o acalmar. Justin não reage, sabe que isso sim não teria perdão.

- Liam... – ando até ele tocando seu rosto com minhas duas mão. – Está tudo bem, tivemos uma briga, nada demais. Já resolvemos.

Ele espuma de raiva. Seu rosto está vermelho, e seus punhos ainda fechados.

- Manda ele dar o fora. Se eu continuar a olhar para cara dele, juro que cometo uma loucura.

- Justin, vamos nessa. – Isaac toma a frente.

Justin se levanta, esperando que é diga algo, mas esse não era o momento. Apenas lancei um olhar dizendo que estava tudo bem.

POV Justin.

Ultrapassei a linha de chegada, freando a moto e desacelerando, ganhar mais uma corrida...e nem assim consigo esquecer o que houve mais cedo. Tentei ligar para Paisley depois que sai da casa dela, praticamente “expulso” por Liam, mas ela não me atendeu.
Várias pessoas me saudavam, ficando em volta da moto. Algumas garotas bonitas me olhando cheias de desejo. Em outros tempos eu escolheria qualquer uma delas, as levaria para qualquer lugar e as foderia sem problema algum.

- Justin, meu garoto. – Pollo andou até próximo a mim, um cigarro estava atrás sua orelha. Tirou o maço de dinheiro me entregando. – Você precisa perder algum dia, só assim isso vai ter graça.

- Esse dia não chegara. – pego minha grana.

Engato a marcha e saio em outra direção, deixando minha moto parada ao lado de outras motos. Ryan está conversando ao pé do ouvido com uma garota, e Isaac com Rubi.
Ando para ir de encontro com eles, franzo a testa ao ver Diana encostada em um carro com os braços cruzados.

- Você. – minha voz sai ao me aproximar dela. – Estou surpreso.

Diana descruzou os braços, seu rosto ficou um tanto vermelho.

- Parabéns pela vitória. – arruma a mecha do seu cabelo, então ela estava vendo?

- Obrigada. O que faz aqui? – me encosto ao lado dela no carro. Tiro o maço de cigarro no bolso da jaqueta, e pego um levando aos meus lábios.

- Vim com uma amiga. Ela está saindo com o cara que você derrotou. – sorrio perfeita.

- Lamento por ela. – traguei o cigarro, então esbocei um sorriso. – Eu pensei em ligar. Só achei que não era boa ideia.

- Também desejei ligar, fui uma covarde. – umedeceu os lábios. – Imaginei que tivesse voltado com a Paisley.

- E voltamos. Só não sei se ainda estamos juntos.

- Problemas no Paraiso?

- Mais ou menos isso. Não vamos falar sobre isso. – toco seu rosto com calma, apreciando cada detalhe. Ela permiti então se afasta. – Qual problema?

- Justin... – ela parece tomar ar, se vira completamente para mim. – Eu me apaixonei por você, como uma completa louca. Fugia pela janela de madrugada para sairmos, aceitei o seu mundo, me envolvi nele. Aceitei que você roubava bancos, tirava rachas, gosta de adrenalina. Perdi aulas, me entreguei a você, fiz coisas que nunca pensei que faria, você me mudou e eu gostei. Então sua ex namorada voltou, e tudo mudou entre nós. Você voltou para ela, e agora brigam e você vem até aqui e quer que eu finja que está tudo bem? Que meu coração não está quase pulando para fora da minha boca? Porra.

Seus lábios estavam ainda mais vermelhos, e eu estava surpreso com as palavras dela, que saiam como agulhas. Podia ver seu peito subir e descer, sua respiração oscilando.

- Você vai me odiar para sempre? – era uma pergunta idiota, mas suas palavras duras me diziam uma coisa apenas, ODIO.

- Vou, se for necessário. – se aproximou mais de mim. Então tocou meu queixo com o indicador. ― O ódio me mantem ocupada, assim evito de pensar sobre você.

- Então ainda pensa em mim.

- Sempre. – sua voz saiu baixa, como se estivesse lutando contra seus próprios desejos.

POV Paisley.

Minha visão já estava turva de tanto que olhava para o meu celular, era noite de quinta-feira, a quadro dias não falava com Justin, depois das ligações dele de domingo, as quais recusei ele não havia tentado novamente. Nem eu retornei.
Me dou por vencida, me deitando sobre minha cama, deixando meus pensamentos voarem para longe. Meu lábio já não estava mais inchado, graças a Deus.
Depois das inúmeras tentativas de pegar no sono, e não obter sucesso, me levantei indo até o banheiro, abri o armário tirando do fundo um saquinho de pó que havia guardado.
Fiz duas fileiras, então inalei a primeira e depois a outra. Voltei para o meu quarto e apaguei minutos depois.

- Paisley...PAISLEY.

Estava sonolenta demais para processar, talvez fosse um sonho.

- Paisley, acorda.

Enfim reconheço a voz, abro os olhos em um susto.

- Liam? O que ouve? – perguntei sorrateiramente assustada.

- Uma tragédia. – ele levou as mãos à cabeça.

- Me diz pelo amor de Deus. – o pânico me preencheu.

- O Don Vito... ele morreu.

SICK LOVE || Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora