24. Paixão sem limite.

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Os últimos três meses se passaram mais rápidos do que chuva em dia ensolarado. Justin e os meninos em parte conseguiram se vingar de Jonathan, desviando alguns carregamentos de droga, e ateando fogo em seguida. Mais com isso nosso tempo junto se tornou quase que raro, ele não permitiu que eu me envolvesse nisso, sua justificava era que Jonathan podia descobrir que estávamos juntos.
Semana passada ele apareceu, com mais um corte no rosto. Levou alguns pontos na sobrancelha. Mesmo ele não me dizendo a verdade, Isaac me contou, Justin convocou os outros garotos a irem até o Zio d'America, uma das boates de Jonathan, munidos de pedaços de paus e correntes. Foi uma briga colossal, uma verdadeira vingança. Saiu até um artigo no jornal. Ele também andava indo na Estufa sem mim, era como se estivesse no piloto automático.

POV Justin.

- Foi uma vingança plausível. – Isaac começou, estávamos em seu apartamento, mal prestava atenção em suas palavras…

O fogo consumia o resto das folhas de “rotas”, meus pensamentos estavam longes demais.

- O que deu em você, Justin? Ficou maluco? Quem vai pagar, depois, sou eu. Pelo menos poderia fazer essas besteiras lá fora.

Perdi a cabeça com seu comentário. O empurrei contra a parede, perto da janela. Apertando sua garganta com as mãos, quase o esganando. Ele podia revidar, mais não fez.
Só então recupero a sanidade e calma, o soltando.

- Desculpa, estou no limite. – confesso. – Esses últimos meses não foram fácil. – Preciso de uma bebida, vamos a um bar, qualquer porra do tipo.

- Tudo bem, cara. Eu entendo, de verdade. – Isaac toca meu ombro, me dando um sorriso tranquilizador. – Está rolando uma festa na vizinha aqui da frente, se quiser podemos colar lá. Ou talvez devesse ir procurar a Paisley, agora que tudo isso acabou, deveria ir ver se estar tudo bem.

- Não sei se ela vai querer me ver. – assumo em uma derrota. – Deixei muito a desejar. Ela comprou a casa por nós, e eu simplesmente a deixei esperando, na primeira noite. E depois todas as demais mancadas, sem contar os breve momentos em que tivemos que sai correndo porque a vingança tinha que acontecer.

- Só pode saber se está tudo bem, se for até lá. Paisley, ama você. E se não quiser, deixa que eu arrumo qualquer cara para ela. Quem sabe não a convenço a sair com alguém.

Pulo em cima dele segurando sua cabeça sob um dos braços e lhe dou alguns socos na nuca de mão fechada. Entre as risadas e protestos dele, as minhas próprias risadas. Isaac é meu amigo do peito, de repente, sou vencido pela tristeza, o medo de perder a Paisley. O largo, esboçando um sorriso sem a mesma vida.

- Você está certo. – foi as únicas palavras que saíram da minha boca.

Um dia, um sabia disse: “O amor ao dinheiro é a raiz de todo mal”. Isso era a mais pura verdade.
Como um garoto humilde consegue uma Ferrari? Meus pensamentos ecoavam dentro da minha cabeça, enquanto eu dirigia a duzentos e dez por hora.
Eu vivo uma vida de loucuras, cheia de altos e baixos. O que faz com que a vida de alguém saia do controle?  Quem sabe? E o que faz com que tenha a sorte de sair ileso? Não faço ideia. Mas sei que basta um erro de cálculo para você se destruir.

POV Paisley.

O barulho das ondas sempre me deixavam calma, respirei fundo. Estava sentada sobre a areia, vez ou outra a agua chegava até mim, molhando meus pés. A lua estava cheia no céu, por vezes eu sonhava com esse lugar, agora podia desfrutar de tudo.

SICK LOVE || Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora